Uma Nota Prévia para informar o forista "guerreiro 1921" de que o Clube detém 36,88% da SAD.
Acabei de ler, pela primeira vez, as partes mais importantes do Relatório. Considero que responde a muitas questões e deixa algumas em aberto. Quanto a estas, entendo que o local próprio para as esclarecer será no âmbito da Assembleia Geral.
Uma coisa é certa, o Relatório fornece muita informação.
Concordo com algumas dúvidas aqui levantadas por outros foristas, colocadas a propósito, com sentido, que eu próprio subscrevo, mas há muitas outras com as quais discordo por completo e o Relatório dá uma explicação clara sobre vários aspectos, faltando apenas algumas clarificações.
A questão Rafa já tinha sido abordada e explicada, tendo-se agora passado a escrito, para que conste em Relatório, devidamente quantificada. E, claro, acho bem que isso tenha sido feito.
Quanto às dúvidas, pego só num exemplo para que não haja ruído e especulações: Passivo.
O Passivo aumentou, sim senhor, e bastante. E isso preocupa, claro. Passou de 16 117 901 € para 33 592 342 €. É um facto. Cresceu 108 %, ou seja, em valores absolutos subiu 17 474 531 €. É muito.
Mas…
O Relatório apresenta o valor de 12 977 010 € , 8 500 000 € + 4 477 010 €, nas seguintes sub-rubricas do Passivo:
. Empréstimo Bancário (Mútuo): 8 500 000 €
Trata-se de uma responsabilidade, também conforme o Relatório, que a SAD assumiu, através de um empréstimo bancário, cujo pagamento ocorrerá com a liquidação dos passes dos jogadores vendidos no período deste relatório, cujos pagamentos ocorrerão, se não ocorreram já, após o fecho do balanço a 30 de Junho de 2017. No limite, até já pode estar liquidado. Vai ser pago pelas entidades que adquiriram os passes dos jogadores.
. Factoring: 4 477 010 €
Segundo o Relatório, esta rubrica evidencia a cessão ao Novo Banco de parte dos créditos titulados pela SAD no âmbito do contrato da NOS que, em contrapartida, entregou esse valor à SAD. Foram utilizados na construção da Cidade Desportiva do SC Braga. Está garantida a sua liquidação pelos pagamentos da NOS à SAD do SCB.
A propósito, quanto cresceu o Activo? Subiu 20 251 514 €, 72%. E se não fossem os “salpicões” para os treinadores, mais de 1,6 M€, teria crescido 78%. Podia falar na sub-valorização dos passes, etc., etc.
O Passivo deve preocupar, entenda-se o que vou dizer, quando, do lado do Activo não existirem valores que permitam, pelo seu montante, liquidez e maturidade satisfazer as exigências do Passivo. Ora isso está, tanto quanto pode ser visto nas contas, salvaguardado. Há vários rácios e indicadores que poderiam ser avançados a esse respeito.
Sinal muito negativo, obviamente, as indemnizações pagas, no ano passado, aos treinadores e que penalizam os resultados do exercício.
Bastante positivo, entre vários outros indicadores, os negócios que irão ser contabilizados este ano e a gestão das receitas para a construção da Cidade Desportiva.
Mas isto é futebol e há sempre a variável chamada resultados. Entre outras. O que não há dúvida nenhuma é que 2017-2018 começou a ser trabalhado financeiramente, muito antes de o ano anterior ter terminado. Como deve ser.
Olho para as Contas com prudência. Sei perfeitamente o risco que constitui fazer estas apreciações mas considero o Relatório, nesta primeira leitura das partes essenciais, como positivo.
Acabei de ler, pela primeira vez, as partes mais importantes do Relatório. Considero que responde a muitas questões e deixa algumas em aberto. Quanto a estas, entendo que o local próprio para as esclarecer será no âmbito da Assembleia Geral.
Uma coisa é certa, o Relatório fornece muita informação.
Concordo com algumas dúvidas aqui levantadas por outros foristas, colocadas a propósito, com sentido, que eu próprio subscrevo, mas há muitas outras com as quais discordo por completo e o Relatório dá uma explicação clara sobre vários aspectos, faltando apenas algumas clarificações.
A questão Rafa já tinha sido abordada e explicada, tendo-se agora passado a escrito, para que conste em Relatório, devidamente quantificada. E, claro, acho bem que isso tenha sido feito.
Quanto às dúvidas, pego só num exemplo para que não haja ruído e especulações: Passivo.
O Passivo aumentou, sim senhor, e bastante. E isso preocupa, claro. Passou de 16 117 901 € para 33 592 342 €. É um facto. Cresceu 108 %, ou seja, em valores absolutos subiu 17 474 531 €. É muito.
Mas…
O Relatório apresenta o valor de 12 977 010 € , 8 500 000 € + 4 477 010 €, nas seguintes sub-rubricas do Passivo:
. Empréstimo Bancário (Mútuo): 8 500 000 €
Trata-se de uma responsabilidade, também conforme o Relatório, que a SAD assumiu, através de um empréstimo bancário, cujo pagamento ocorrerá com a liquidação dos passes dos jogadores vendidos no período deste relatório, cujos pagamentos ocorrerão, se não ocorreram já, após o fecho do balanço a 30 de Junho de 2017. No limite, até já pode estar liquidado. Vai ser pago pelas entidades que adquiriram os passes dos jogadores.
. Factoring: 4 477 010 €
Segundo o Relatório, esta rubrica evidencia a cessão ao Novo Banco de parte dos créditos titulados pela SAD no âmbito do contrato da NOS que, em contrapartida, entregou esse valor à SAD. Foram utilizados na construção da Cidade Desportiva do SC Braga. Está garantida a sua liquidação pelos pagamentos da NOS à SAD do SCB.
A propósito, quanto cresceu o Activo? Subiu 20 251 514 €, 72%. E se não fossem os “salpicões” para os treinadores, mais de 1,6 M€, teria crescido 78%. Podia falar na sub-valorização dos passes, etc., etc.
O Passivo deve preocupar, entenda-se o que vou dizer, quando, do lado do Activo não existirem valores que permitam, pelo seu montante, liquidez e maturidade satisfazer as exigências do Passivo. Ora isso está, tanto quanto pode ser visto nas contas, salvaguardado. Há vários rácios e indicadores que poderiam ser avançados a esse respeito.
Sinal muito negativo, obviamente, as indemnizações pagas, no ano passado, aos treinadores e que penalizam os resultados do exercício.
Bastante positivo, entre vários outros indicadores, os negócios que irão ser contabilizados este ano e a gestão das receitas para a construção da Cidade Desportiva.
Mas isto é futebol e há sempre a variável chamada resultados. Entre outras. O que não há dúvida nenhuma é que 2017-2018 começou a ser trabalhado financeiramente, muito antes de o ano anterior ter terminado. Como deve ser.
Olho para as Contas com prudência. Sei perfeitamente o risco que constitui fazer estas apreciações mas considero o Relatório, nesta primeira leitura das partes essenciais, como positivo.