“Mais três pontos. Estamos onde queremos e a olhar para cima”
Carlos Costinha Sousa

Abel Ferreira admitiu que não foi o melhor jogo por parte do SC Braga, mas lembrou que pela frente esteve um adversário muito forte e que por vezes é preciso saber “defender, sofrer e fazer golo”.

Não se adivinhava um jogo fácil, como Abel Ferreira, tinha afirmado na antevisão da partida, e tal veio mesmo a confirmar-se, com o SC Braga a conseguir o triunfo, mas com uma exibição menos mágica, apesar de que em ve se mostrar capacidade e eficácia ofensiva, voltou a mostrar enorme acerto defensivo.
E no final da partida, Abel Ferreira confirmou essa ideia, considerando que esta foi a “partida mais difícil do SC Braga em casa na presente temporada”, mas a lembrar também que a sua equipa fez “melhor do que na época passada também aqui frente ao Boavista”.

O treinador prosseguiu a análise ao jogo, dando os “parabéns ao Boavista” e afirmando que “a jogar assim vão-se chegar aos lugares cimeiros facilmente”.
Mas para Abel Ferreira, o momento era mesmo de dar os parabéns aos seus jogadores, porque conseguiram mais uma vitória importante na luta pelos objectivos e ainda por cima considerou que foi uma vitória da atitude, determinação e uma “resposta de campeões”.

“Tenho que dar os parabéns aos meus rapazes. Esta foi mais uma vitória na nossa caminhada. E foi uma vitória da atitude permanente e uma verdadeira resposta de campeões”, declarou o técnico, acrescentando que a exibição pode não ter sido a melhor, mas às vezes tem mesmo que ser assim: “às vezes também é preciso isto. Foi preciso defender, sofrer e fazer golo. Conseguimos tudo isso e o futebol também é isto. Mas o empenho esteve lá, a organização em todos os momentos do jogo também e, acima de tudo, os nosso valores também estiveram lá. São mais três pontos, estamos onde queremos estar. Olhamos para cima, queremos dar luta e quermos continuar a ser mais fortes”.

Correio do Minho

Panteras domadas com a frieza de Horta

O SC Braga venceu, este domingo, o Boavista FC por uma bola a zero em jogo correspondente à 16ª jornada da Liga NOS. Num jogo bastante equilibrado, a frieza de Ricardo Horta serviu para domar as panteras.

O jogo começou com muito equilíbrio com ambas as equipas muito bem posicionadas dentro das quatro linhas. Perante algumas dificuldades para furar a defesa boavisteira, foi preciso aclamar a magia do pé direito de Ricardo Horta que, à passagem do minuto 25, fez o primeiro dos Gverreiros do Minho. Dez minutos depois, Tiago Sá voltou a provar que está num excelente momento de forma a negar o golo a André Claro com uma defesa monstruosa. Até ao final do primeiro tempo, o Boavista FC tentou chegar com perigo à baliza bracarense, mas a formação liderada por Abel Ferreira mostrou-se sempre muito bem organizada defensivamente.

Na segunda parte, o conjunto arsenalista controlou a partida. Os pupilos de Abel Ferreira mostraram que sabiam o que fazer com e sem a bola. A primeira grande oportunidade foi do SC Braga com Paulinho a ter na cabeça a possibilidade de dilatar a vantagem (65’). André Claro mostrou sempre ser um dos mais inconformados com o resultado da formação boavisteira e, aos 72′, voltou a causar perigo à baliza de Tiago Sá. Depois do susto, os Gverreiros do Minho reagiram de imediato. À passagem do minuto 77’, Wilson Eduardo colocou a bola a passar a centímetros do poste da baliza defendida por Helton. Até ao final do encontro, a formação liderada por Abel Ferreira conseguiu evitar todas as investidas da formação boavisteira e garantiu três importantíssimos pontos na sua caminhada na Liga NOS.

Abel Ferreira: “Também se ganham jogos assim”

Mais satisfeito com o resultado do que com a exibição, Abel Ferreira elogiou ainda assim a “atitude” e a “audácia” que permitiram ao SC Braga levar de vencido, este domingo, o Boavista FC por 1-0. Sem a nota artística do costume – muito por culpa de um adversário a quem o técnico atribuiu uma prestação “estupenda” –, foi esta noite alcançado um feito que o líder arsenalista não deixou passar despercebido: é que os Gverreiros já levam 365 dias invictos na Pedreira.

Adaptados a todos os momentos: “Sim, fica o resultado mais do que a exibição. Não jogámos sozinhos e, em termos de nota artística, não foi um encontro ao qual estamos habituados. Também se ganham jogos assim, a sofrer e a defender, porque as substituições foram feitas para defender o resultado, mas mesmo aí tivemos duas oportunidades para dilatar o marcador. Não estivemos tão inspirados no ataque posicional, mas fomos fortíssimos nas bolas paradas defensivas e ofensivas”.

Uma verdadeira fortaleza: “Nos últimos oito jogos fizemos golos em todos e só sofremos num. Um ano a carimbar aqui em casa, fazendo o que ainda não foi feito… foi uma atitude de campeão”.

‘Inspiração’ do Boavista FC: “O adversário fez um jogo estupendo, não estava à espera desta inspiração toda. O Boavista FC, a jogar assim, irá certamente subir na tabela, mas fomos capazes de, numa noite gélida, conseguir através de um recurso que temos – os lançamentos laterais feitos pelo Claudemir – iniciar uma jogada de golo”.

Vitória com dedicatória especial: “Não deixamos ninguém para trás, estamos juntos em todos os momentos. Hoje o Ricardo Ferreira teve um percalço e nós, grupo de trabalho e clube, iremos ajudá-lo. Nesta primeira fase é confortá-lo e, depois, avançar passo a passo. Esta vitória é dedicada a ele”.

Mercado não é problema: “Estou de acordo com o Presidente quando diz que não é preciso ir ao mercado, pois temos recursos internos. Ainda hoje não foi nenhum central para o banco, o que demonstra a audácia que esta equipa tem. É uma altura do mercado terrível, mas todos os jogadores estão comprometidos com os objetivos do grupo”.

António Salvador: “É preciso uma reflexão total no futebol português”

António Salvador, em declarações após a vitória do conjunto arsenalista sobre o Boavista FC, felicitou toda a equipa pelo triunfo importante na Liga NOS e pela invencibilidade em casa no ano de 2018. O presidente do SC Braga teceu ainda algumas críticas ao horário dos jogos que estão a ser praticados no futebol português, afirmando que é necessária uma “reflexão total”.

Elogios e felicitações a toda a equipa pelo ano de 2018: “Antes de mais quero dar os parabéns à nossa equipa e ao nosso treinador pela campanha fantástica que fizemos em 2018 (invencibilidade em casa). Quero dar também os parabéns pelo jogo de hoje, um jogo muito difícil contra uma equipa muito bem estruturada e muito aguerrida como vocês sabem”.

Críticas aos horários dos jogos: “São reivindicações que os nossos adeptos têm razão. Infelizmente, o campeonato português é o campeonato da Europa que tem mais jogos à noite. De facto, com estes horários que se têm praticado em Portugal, a Liga não está a defender aquilo que é o espectáculo do jogo: os adeptos nas bancadas. Temos de trabalhar todos em conjunto… já fizemos ver à Liga que, juntamente com os operadores das televisões, devem arranjar soluções nas audiências e conjugar com os interesses dos adeptos de futebol. Temos de olhar para o que fazem os ingleses, os franceses e os espanhóis e perceber como eles fazem para terem os estádios cheios. É preciso uma reflexão total no futebol português”.

Domingos Vieira e Isaura Lopes vencem 1ª volta do Campeonato Regional Norte

Isaura Lopes e Domingos Vieira brilharam na 1ª volta do Campeonato Regional Norte de Boccia que decorreu nos dias 5 e 6 de janeiro, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim – prova que contou com a presença de 54 atletas em representação de 15 clubes.

Isaura Lopes (classe BC5), Campeã Nacional Sub-21, e vice-campeã da prova regional da época passada, iniciou forte esta época ao vencer a primeira volta, tendo derrotado, na final, o atleta Herlander Correia do Sporting Clube de Espinho.

O Vice-Campeão Nacional e Campeão Regional Norte, em título, Domingos Vieira (classe BC4), apresentou-se ao nível a que nos tem habituado, não dando chances aos seus adversários diretos, demonstrando uma consistência assinalável nos resultados de alto nível. O atleta do conjunyo arsenalista venceu na final o atleta do MAPADI, José Diogo Costa, sendo o único atleta da seleção nacional, da zona norte, a atingir o pódio.

Na classe BC1, Carlos Clemente, após um interregno competitivo de um ano, alcançou um fantástico 3º lugar. Vislumbra-se um retorno interessante deste atleta à competição da modalidade, conhecendo-se o seu elevado potencial.

O SC Braga voltará a competir no Campeonato Regional Norte, desta feita na 1ª volta da classe BC3, nos próximos dias 2 e 3 de fevereiro, em Santa Maria da Feira.

Gverreiras começam 2019 a golear

A equipa feminina do SC Braga venceu, este domingo, o GDC A-dos-Francos por 1-6 em jogo correspondente à 12ª jornada da Liga BPI. A formação liderada por Miguel Santos exibiu-se a grande nível dentro das quatro linhas e manteve o pleno esta temporada no campeonato.

As Gverreiras do Minho iniciaram a partida com alguma apatia e o A-dos-Francos aproveitou. À passagem do minuto 21, Dias colocou o conjunto natural das Caldas da Rainha em vantagem no marcador. Encontrando-se a perder pela primeira vez no campeonato, a turma bracarense reagiu de imediato. Em apenas seis minutos fez três golos por intermédio de Jana (22’), Machia (24’) e Uchendu (26’). As Gverreiras continuaram a carregar e conseguiram dilatar o marcador em cima do intervalo através de Vanessa Marques.

No segundo tempo, a formação arsenalista não tirou o pé do acelerador. Aos 50’, Keane voltou a fazer o gosto ao pé e fez o quinto do clube bracarense. As oportunidades continuavam a aparecer e o sexto do SC Braga já se estava a sentir nas bancadas. O mesmo acabou por acontecer à passagem do minuto 66’, por intermédio de Vanessa Marques – jogadora que continua no topo da lista das melhores marcadoras do campeonato. As Gverreiras não baixaram o ritmo de jogo e podiam ter aumentado ainda mais a vantagem, mas o resultado não sofreu alterações.

Gverreiros conquistam quarta vitória consecutiva

O basquetebol do SC Braga somou este sábado a quarta vitória consecutiva na Proliga. Com o pavilhão de Lamaçães cheio, o conjunto arsenalista derrotou o Beira-Mar por 72-64.

O Beira-Mar controlou quase toda a partida tendo vencido os três primeiros períodos. O quarto período teve inicio com uma diferença de onze pontos a separar as duas equipas (50-61), mas os Seniores do SC Braga cresceram na defesa, mostraram ter raça, querer e coração e entraram para os 5 minutos finais da partida dispostos a vencer (55-61).

Os momentos finais da partida foram impróprios para cardíacos tendo o conjunto arsenalista dado a volta ao marcador e fixado o resultado final em 72-64, conquistando assim a quarta vitória consecutiva na Proliga.

Afonso Coelho, Luís Araújo e Pedro Dias foram as principais figuras do SC Braga no encontro somando em conjunto um total de 34 pontos.

SCBraga

António Salvador: «Júlio Mendes está a cair no ridículo»
Presidente do Sp. Braga lançou ataque ao homólogo vitoriano
 
Estalou o verniz nas relações institucionais entre Sp. Braga e V. Guimarães, com o presidente António Salvador a criticar abertamente o homólogo Júlio Mendes, pelas declarações que o dirigente vitoriano proferiu sobre a alegada possibilidade do técnico Abel Ferreira estar no horizonte do Benfica.

"Não percebo por que é que o meu colega anda a falar no Abel Ferreira nem a sua fixação em falar constantemente no Sp. Braga. Acho que o Júlio Mendes gostava de ser comentador, porque, ultimamente, tem substituído o Pedro Henriques e o Duarte Gomes quando vem comentar os pontos que supostamente têm sido subtraídos ao V. Guimarães por influência das arbitragens. Só que tem feito mal as contas e está a cair no ridículo", referiu António Salvador, no final do jogo deste domingo, para logo de seguida garantir a continuidade de Abel Ferreira em Braga.

"Não houve contactos, nem vai haver, porque o Abel tem contrato até 2021 e toda a gente sabe qual é o nosso projeto, pelo que isso nem sequer é assunto, muito menos para presidentes de outros clubes", apontou.

Censura aos horários

António Salvador também se associou às reinvindicações dos adeptos sobre os horários dos jogos e a necessidade de a Liga de Clubes intervir junto do operador televisivo para encontrar uma estratégia melhor. "Os adeptos têm razão porque, infelizmente, somos o campeonato com mais jogos à noite. Horários pouco nobres que não defendem a presença de público nas bancadas, pelo que é preciso fazer uma reflexão séria e perceber como é que ingleses, alemães e espanhóis têm os seus recintos cheios", concluiu.

Por Pedro Malacó
Record

Sp. Braga-Boavista, 1-0 (crónica)
(Re)lançamento para o pódio
Bruno José Ferreira

Noite fria e de exibição pouco conseguida, mas ainda assim proveitosa para os Guerreiros. O Sp. Braga venceu pela margem mínima o Boavista (1-0) e não desliza perante a pressão encarnada, segurando-se ao pódio com a terceira vitória consecutiva em outros tantos jogos, mantendo uma vez mais as suas redes invioláveis.

De um lançamento de linha lateral os bracarenses conseguiram o momento que bastou para decidir o jogo. Ricardo Horta encheu o pé, voltou a marcar três meses depois e derrotou um Boavista acutilante, mas sem capacidade de fogo.

Os axadrezados voltaram a acabar o encontro com menos uma unidade devido à expulsão de Gonçalo Cardoso. Os bracarenses cumprem com os serviços mínimos.

Abel Ferreira fez jus ao ditado que diz que em equipa que ganha não se mexe e repetiu o onze que há quatro dias no mesmo palco havia ganho ao Marítimo. Situação diferente da turma axadrezada, que foi a jogo com oito baixas, quatro por lesão e igual número por castigo. Carraça, Neris e André Claro foram as novidades no onze.

Tabuleiro lançado ao chão

Apesar de se apresentar na Pedreira com várias limitações, Jorge Simão montou bem o tabuleiro com as peças que tinha à sua disposição. Perante um Braga cujo favoritismo poucos ousariam colocar em causa, a turma axadrezada esteve personalizada e arrojada.

Ciente de que teria de sofrer em determinados momentos, o Boavista predispôs-se a isso e suportou a iniciativa bracarense, mas teve coragem para aproveitar as deixas que poderia ter, assinando as melhores oportunidades de golo da primeira metade.

André Claro esteve isolado na cara de Tiago Sá, dispôs de tempo e condições para marcar mas acabou por atirar ao lado e já depois de estar em desvantagem atirou à queima-roupa para o guarda-redes bracarense defender com dificuldade.

Só que a equipa multifacetada do Sp. Braga lançou, liberalmente, o tabuleiro ao chão. Numa exibição claramente uns furos abaixo do normal, a equipa de Abel Ferreira saiu para o intervalo a vencer com um golo que nasce de um lançamento de linha lateral em que Ricardo Horta aproveita o ressalto de bola no coração da área para fuzilar a baliza de Helton Leite.

Guerreiros controlam ímpeto da pantera

Manteve-se a toada na segunda metade. Duelo dividido, mérito do Boavista na abordagem ao jogo perante um Sp. Braga numa noite cinzenta, competente na gestão mas pouco criativa e menos enérgica do que o habitual.

Cenário que fez os axadrezados dispor de vários lances passiveis de finalização e um número considerável de bolas paradas potencialmente produtivas, mas faltou assertividade no derradeiro terço do terreno.

Prevaleceu o golo de Ricardo Horta a desfazer o nulo e a relançar os arsenalistas para o pódio, mantendo a ultrapassagem da última jornada ao Benfica. As grandes equipas também se fazem disto, de jogos com parca produtividade exibicional mas com rendimento pontual.

Fica a dever a si mesmo mais dividendos deste jogo o Boavista, pela postura que demonstrou na Pedreira os pupilos de Jorge Simão podiam ter conseguido mais, mas não evitaram o regresso às derrotas.

Sp. Braga-Boavista, 1-0 (destaques)
Ricardo Horta reencontra-se com as redes adversárias
Bruno José Ferreira

FIGURA: Ricardo Horta

Exatamente três meses depois de ter apontado o último golo o médio voltou a fazer o gosto ao pé. Momento de inspiração momentânea a resolver o jogo fazendo aquilo que o coletivo não estava a conseguir. Encheu o pé esquerdo e fuzilou naquele que foi o quarto golo da temporada. Prestação que valeu essencialmente pelo golo decisivo. Reencontro com as redes adversárias com selo de elevada produtividade.

MOMENTO: golo de Ricardo Horta (m25)

Lançamento lateral movimentado por Claudemir, tenso para a área boavisteira, Raúl Silva faz-se ao lance ao primeiro poste mas falha, Dyego Sousa divide a bola no coração da área mas esta acaba por sobrar para o segundo poste, onde aparece Ricardo Horta a encher o pé. Remate forte com o pé esquerdo por parte do médio, de pronto, a bater Helton Leite.

OUTROS DESTAQUES

André Claro

Novidade do Boavista no setor intermediário, o esquerdino esteve no melhor e no pior da equipa de Jorge Simão. Movimentou-se bem e apareceu com clareza em zonas de finalização, falhando precisamente nesse capítulo. Desperdiçou uma oportunidade flagrante de golo e permitiu uma grande defesa a Tiago Sá.

Claudemir

O operário que equilibra a equipa do Sp. Braga com mestria mesmo num trabalho muitas das vezes invisível. Faz o futebol bracarense fluir, tendo esta noite um papel decisivo no desenrolar do jogo. Foi das suas mãos que saiu o longo lançamento para o golo de Ricardo Horta.

Mateus

O mais irrequieto do Boavista, sendo bastante interventivo no processo de construção de jogo dos axadrezados. Irreverente, o angolano conduziu várias vezes o esférico com convicção e tentou visar a baliza bracarense.

Sequeira

Voltou a exibir-se a um nível considerável no lado esquerdo da equipa montada por Abel Ferreira. Extremamente regular, o lateral canhoto esteve bem no processo defensivo e fez sempre por ser acutilante nas incursões ao ataque.

Abel: «Também se ganham jogos assim a sofrer e a defender»
Sp. Braga-Boavista, 1-0 (reportagem)
Bruno José Ferreira

Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do triunfo (1-0) frente ao Boavista:

Não basta o resultado, basta ganhar. Um ano a carimbar aqui em casa, a fazer o que ainda não foi feito. Atitude de campeão. Acredito que esta equipa a jogar assim seguramente vem por aí acima, fomos capazes de, numa noite fria, conseguir através de um recurso que temos, quem nos conhece sabe que uma das nossas armas são os lançamentos do Claudemir, vencer o jogo. Não estivemos fortes no ataque posicional, estivemos fortíssimos nas bolas paradas defensivas, fomos equilibrados em todos os momentos. Pode acontecer em determinado momento não estarmos tão criativos, mas usamos outros recursos. Todos os recursos que que precisamos estão na nossa equipa».

[Contente por ver que a equipa sabe sofrer?] «Não jogamos sozinho, em nota artística não foi o jogo a que estamos habituados. As pessoas estão mal habituadas. Em oito jogos fizemos golos em todos e só sofremos num. Também se ganham jogos assim, a sofrer, a defender; as substituições que fizemos foi para defender e mesmo assim no final tivemos oportunidades para marcar. Não estaria à espera desta inspiração do adversário, mas juntos conseguimos resolver este problema».

[Mensagem para Ricardo Ferreira] «Não ia abandonar a conferência sem dizer isso. Não deixamos ninguém para trás. O Ricardo teve um percalço, enquanto grupo de trabalho vamos ajuda. Nesta primeira fase vamos reconfortá-lo, e depois recuperar. É um dos nossos, vai continuar a ser um dos nossos».

António Salvador garante que «nem vale a pena» tentar Abel ou Dyego Sousa
Presidente do Sp. Braga abordou o mercado na zona mista do Estádio Municipal de Braga
Bruno José Ferreira

Abel Ferreira e Dyego Sousa estão blindados e focados no Sp. Braga pelo que «nem vale a pena» falar de uma possível saída do Minho. A garantia é deixada por António Salvador, presidente do clube bracarense, que falou aos jornalistas na zona mista do Estádio Municipal de Braga após o jogo com o Boavista.

«Toda a gente sabe qual é o projeto que nós temos em conjunto, que leva a que nem sequer qualquer clube cá em Portugal tenha tentação de discutir o Abel. Não vale a pena falar do Abel para o Benfica nem para clube nenhum em Portugal, temos um projeto em conjunto, o sonho de podermos vir a ser campeões até 2021 e é com o Abel ao comando que queremos isso», atirou o líder máximo do clube.

A mesma garantia foi dada em relação ao Dyego Sousa. «Não há abordagens nem vale a pena haver conversas sobre o Dyego», referiu, reforçando a ideia de que o Sp. Braga não está disposto a sair ninguém neste mercado. «Queremos manter os jogadores base cá até ao final da época e é com esses que vamos lutar pelo nosso objetivo, que é fazer mais e melhor do que o ano passado», frisou.

Maisfutebol

SALVADOR RESPONDE A JÚLIO MENDES: «NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS SÓ FALA DO SC BRAGA»
Pascoal Sousa

As declarações de Júlio Mendes, presidente do V. Guimarães, dando conta de que o treinador pretendido pelo Benfica era Abel Ferreira e não Luís Castro caíram mal em António Salvador, que no final do jogo com o Boavista contra-atacou.

«Não percebo a razão pela qual o meu colega Júlio Mendes fala sobre o Abel e que o nosso treinador estava a ser fechado para o Benfica. Não faz sentido nenhum. Acho que o ultimamente o Júlio Mendes gostava de ser comentador. Há algum tempo que vem comentando a arbitragem, substituindo-se ao Pedro Henriques e ao Duarte Gomes, fazendo contas aos pontos subtraídos ao Vitória. Acho que ele tem feito mal as contas e caído no ridículo. Agora quer passar a ser comentador de transferências, quer imitar o Pedro Sousa e o Rui Pedro Braz. Para dizer que o Abel ia para o Benfica… Não percebo a fixação dele: nos últimos dois anos só fala sobre o SC Braga.

Não houve abordagem nem vai haver. Toda a gente sabe o projeto do Abel no SC Braga, portanto, nem sequer leva a que um clube em Portugal venha falar sobre o Abel. É um não assunto. E por isso é importante que presidentes de outros clube não falem sobre uma eventual transferência d Abel nem para o Benfica nem para qualquer outro clube em Portugal. Tem contrato até 2021 e temos o sonho de até lá ser campeões com ele até lá.»

A Bola

Ineficácia foi regra, um tiro foi exceção
BRAGA DERROTA BOAVISTA
Texto por Gaspar Castro

É a eficácia que dá golos, são os golos que dão vitórias, e a matemática aqui é simples: o Braga marcou, o Boavista não, e os três pontos ficaram na Pedreira. Ainda assim, a postura dos axadrezados, que se aproximaram do golo desde cedo e só por ineficácia não conquistaram nada em Braga, foi bem evidente. Um tiro de Ricardo Horta esmoreceu um Boavista atrevido e os bracarenses conseguiram segurar a vantagem nula durante largos períodos apesar de vários erros na construção.

Pantera atrevida... e abatida

Pedia-se a um candidato ao título, ainda mais a jogar em casa, que assumisse o encontro frente a uma formação que anda bem mais abaixo na tabela, mas foi o Boavista que teve melhor iniciativa na primeira fase, a tentar transformar as transições e passes falhados dos guerreiros em jogadas de perigo. Mateus ameaçou na meia-distância, André Claro (novidade no onze) ficou com o golo bem à vista aos 12', mas falhou o alvo no um contra um perante Tiago Sá.

Sem conseguir aproveitar as ocasiões, o Boavista via o seu bom ímpeto passar em claro e, ainda na primeira meia hora de jogo, o Braga fez o que o adversário não tinha conseguido fazer: viu uma brecha e foi impiedoso. No seguimento de um lançamento, a bola foi para a grande área e sobrou para Ricardo Horta, que fuzilou as redes de Hélton Leite com o pé esquerdo. Um golaço a animar a Pedreira.

O golo baixou o ritmo do jogo e, até ao intervalo, acabaram por ser as bancadas a concentrar atenções. «Temos o sonho de ver-te campeão; seremos obrigados a ver pela televisão?»: a tarja exibida por adeptos do Braga mostrava o desagrado face à calendarização dos jogos (a equipa vai jogar em Portimão na quinta-feira) e vieram cânticos de críticas diretas à Liga que foram entoados em uníssimo por adeptos de Braga... e Boavista. 

Helton mantinha a indefinição

Uma defesa de destaque de Tiago Sá a remate de André Claro foi um dos poucos momentos em que o jogo dentro das quatro linhas animou na reta final da primeira parte e já se pedia o intervalo para ver se a intensidade que se sentira antes voltava. 

Na baliza agora destinada ao Boavista, Helton Leite animou o segundo tempo com uma grande defesa a remate de cabeça de Paulinho, numa altura em que o Braga procurava gerir da melhor forma a vantagem e controlar melhor o ritmo do que fizera até então. Conseguindo reduzir o nível de ameaça das panteras, a equipa de Abel Ferreira ainda avistou o segundo aos 78', mas Wilson Eduardo fez a bola passar (pouco) ao lado do poste da baliza de Helton Leite.

O Boavista acabou o jogo a procurar evitar o segundo (Helton Leite voltou a brilhar) e reduzido a dez, com o segundo amarelo para o jovem Gonçalo Cardoso. A vitória ficou em Braga e os guerreiros voltam a terminar a jornada à frente do Benfica, à espera do que fará o Sporting.

Positivo
Pé esquerdo de Horta
Fantástico remate do 21 bracarense a animar as bancadas e a travar o ímpeto de um Boavista atrevido. Decisivo.

Negativo
Decisões erradas
Vários erros em momentos de definição por parte das duas equipas, tanto na finalização como nos passes para potencial finalização.

O Árbitro
Sem influência no resultado, demonstrou algum exagero no capítulo disciplinar no primeiro tempo. No segundo abrandou e a expulsão a Gonçalo Cardoso no fim foi adequada.

Texto retirado do zerozero.pt
http://www.zerozero.pt/news.php?id=238855

Arsenalistas mantêm leoas a cinco pontos
Braga e Sporting golearam nas Caldas da Rainha e em Ovar
Nas Caldas da Rainha, as arsenalistas não se livraram de um susto, quando Dias marcou para as da casa. O empate não tardou e ao intervalo o Braga já vencia por 4-1, com golos de Jana, Machia, Uchendu e Vanessa. Keane e Vanessa aumentaram no segundo tempo.
Em Ovar, as leoas superaram com facilidade as locais, num jogo que ficou decidido antes da pausa (4-0). Ana Capeta (2), Carole Costa, Solange, Ana Borges e Carolina Mendes marcaram golos leoninos.

JN

BOAVISTA NÃO MERECIA UM BRAGA À CAMPEÃO
Os arsenalistas deram ontem força à tese de que só as grandes equipas conseguem ganhar a jogar mal. Axadrezados foram superiores, menos na hora de finalizar...

O Braga venceu o Boavista na pior exibição realizada, esta época, na Pedreira. Axadrezados jogaram melhor e acabaram o jogo com mais do dobro dos remates

Costuma dizer-se que só as grandes equipas, ou os campeões, se preferir, conseguem manter viva a cultura de vitória mesmo quando jogam mal e esse é o melhor–provavelmente o único...–elogio que se pode fazer à exibição de ontem do Braga. Sobrou o triunfo, mais um que permite aos arsenalistas recuperarem provisoriamente o segundo lugar do campeonato, ainda que do outro lado tenha estado um Boavista sempre competente e que merecia tudo menos perder na noite gélida da Pedreira.
Apesar das muitas ausências, Jorge Simão montou uma equipa competitiva, agressiva (e não caceteira…), e bem trabalhada no momento ofensivo. Só faltou uma coisinha, por sinal a mais importante num jogo de futebol: marcar golos. Oportunidades não lhes faltaram, até mesmo antes de Ricardo Horta, no primeiro momento de perigo do Braga, ter marcado o único golo do encontro.
Apesar da eficácia do extremo, e consequente vantagem no marcador, a equipa de Abel Ferreira nunca se sentiu confortável no jogo; multiplicaram-se os passes errados, as más decisões individuais e até alguns erros defensivos pouco comuns por aqueles lados. Valeu ao Braga a má pontaria dos axadrezados, o grande defeito, e talvez o único, dos homens de Jorge Simão na noite de ontem.
Curiosamente, e com o passar dos minutos, a desconfiança nos jogadores do Braga até foi aumentando, ao ponto de Abel ter sido obrigado a fazer marcha-atrás na hora das substituições: retirou três avançados (Ricardo Horta, Paulinho e Dyego Sousa) para lançar outros tantos médios (João Novais, Ryller e Palhinha). Mas nem assim o sofrimento arsenalista foi atenuado, ao ponto de o Boavista ter terminado o jogo com mais de metade dos remates realizados do Braga: 20 contra apenas nove.
Na perspetiva minhota foi, como se costuma dizer, uma vitória à campeão...


FILME DO JOGO
5’ Primeiro remate pertence ao Boavista. Mateus ultrapassa Goiano e atira forte para defesa segura de Tiago Sá.
7’Mateus encontra espaço na área e remate forte. A bola sai por cima.
12’ Rafael Costa coloca André Claro na cara de Tiago Sá, mas o remate sai ao lado.
18’Paulinho coloca a bola em Wilson Eduardo, que arranca antes de atirar ao lado.
25’ [1-0]Ver momento de jogo.
37’ Rafael Costa lança André Claro, que ganha as costas a Bruno Viana antes de rematar à meia volta para uma enorme defesa de Tiago Sá.
63’ Claudemir cruza para a entrada da pequena área, onde surge Paulinho acabe cear. Helton Leite responde com grande defesa.
68’ Cruzamento de Talocha e cabeceamento ao lado de Rafael Lopes.
73’Remate cruzado de André Claro sai muito perto do poste. 84’ Na sequência de um livre direto, Rafael Costa tenta surpreender Tiago Sá e quase marca.


MOMENTO
25’
1-0 LANÇAMENTO PARA A VITÓRIA.
Na sequência de um lançamento de linha lateral executada de forma longa por Claudemir, Dyego Sousa desvia de cabeça no coração da área e faz a bola aparecer ao segundo poste, onde surge Ricardo Horta a rematar de primeira e sem hipóteses de defesa para Helton Leite. A eficácia do extremo fez toda a diferença...


A Figura
Ricardo Horta: 7
Um toque a simplificar
Numa noite que o Boavista soube tornar complicada q.b. para a paciência do Braga, apareceu no momento e lugar certos a resolver a partida, com um bom remate, a simplificar as contas que mantêm a equipa nos lugares privilegiados da tabela: na sequência de um lançamento da linha lateral, a bola desviou em Dyego Sousa, passou pela área e encontrou-o à vontade para, com um bom remate, assinar o que viria a ser o único golo da partida. Para lá do toque decisivo, foi um operário importante a alimentar o ataque.


“Júlio Mendes quer ser comentador”
Presidente do Braga não gostou que o homólogo rival apontasse Abel Ferreira ao Benfica
Se Júlio Mendes não gostou de ver o nome de Luís Castro entre os treinadores pretendidos para suceder a Rui Vitória no Benfica, também António Salvador, presidente do Braga, não apreciou que, em declarações a O JOGO, o homólogo do Vitória de Guimarães tivesse reagido ao assédio dos encarnados lançando o treinador do Braga para a lista dos desejados na Luz. “Não percebo por que é que o meu colega Júlio Mendes decidiu falar sobre isso, dizer que o Abel é que estava fechado para o Benfica. Não faz sentido nenhum”, comentou Salvador, depois de dar os “parabéns” aos “jogadores e treinador” da Pedreira por “um fantástico ano de 2018” e ainda pela “vitória” sobre o Boavista, e sem poupar o rival: “Acho que o Júlio Mendes gostava de ser comentador. Aqui e acolá, tem comentado as arbitragens, substituindo-se ao Pedro Henriques e ao Duarte Gomes, comentando os pontos supostamente subtraídos ao Vitória. Parece-me que tem feito mal as contas e tem caído no ridículo, com o que diz. Agora, parece que quer ser comentador de transferências, só poderá ser isso. Não percebo a fixação dele nos últimos tempos em falar do Braga.” O dirigente assegurou que “não houve nem vai haver” qualquer abordagem para levar da Pedreira o técnico. “Toda a gente sabe o projeto que o Abel tem no Braga. É um projeto de todos, o Abel tem contrato até 2021 e queremos ser campeões com ele no comando técnico. Não vai sair para o Benfica nem nenhum outro clube em Portugal terá essa tentação”, assegurou. A propósito do mercado, o presidente do Braga declarou ainda que “não há abordagens nem chegou nenhuma proposta à SAD acerca do Dyego Sousa”.


Salvador apoia a luta dos adeptos
Descontentes com o horário tardio dos desafios do Braga – ontem, na Pedreira, jogou-se com quatro graus –, as claques continuam a protestar. Na última jornada, entraram para a bancada só aos 35 minutos; desta vez, recorreram a uma faixa: “Temos o sonho de ver-te campeão. Seremos obrigados a ver-te pela televisão?”. “Têm razão”, apoiou António Salvador: “O campeonato português é aquele em que há mais jogos de noite. E os horários não favorecem o espetáculo. As famílias e os jovens não podem vir aos jogos porque têm de trabalhar e estudar no dia seguinte. Já fizemos ver à Liga que têm de ver, juntamente com as operadoras de televisão, qual a melhor solução. É preciso que se faça uma reflexão e se perceba como na Alemanha, França e Espanha os estádios estão cheios.”

O JOGO

Sp. Braga soube escapar ileso a ‘pantera’ sem presas
Minhotos saltaram para a vice-liderança da Liga com vitória tangencial sobre um Boavista traído pela ineficácia
desde 2002, tornava-se evidente que a partir desse instante a tarefa seria muito mais complicada, ainda que isso não implicasse qualquer tipo de cedência. Apenas a aceitação de que os minhotos poderiam aproveitar o próximo deslize para recuperarem o segundo lugar, ainda que de forma provisória.
André Claro confirmava a desinspiração na hora de definir os lances que Matheus Índio desenhava com precisão. Ineficácia que minava a confiança, mas que Helton Leite repunha com a defesa da noite, a evitar o golo de Paulinho e a manter a esperança de um resultado positivo até ao último segundo.

PUBLICO

Pantera ainda incomoda mas não estraga a festa
Braga bate Boavista e completa um ano sem perder em casa. Eficácia minhota prevalece, perante adversário desfalcado, mas personalizado e atrevido
A eficácia braguista e a dedicatória do golo a Ricardo Ferreira. O atrevimento do Boavista, com Mateus e André Claro em evidência, numa equipa com muita alma. As falhas na finalização da equipa axadrezada. A irregularidade braguista. Mais uma expulsão no Boavista (Gonçalo Cardoso), ainda que por duplo amarelo. Bem na queda de Matheus Índio na área (14 m), não assinalando penálti. Disciplinarmente não teve o melhor critério, mas esteve bem na expulsão de Cardoso.
É oficial! O Sporting de Braga está há um ano sem perder em casa. O Boavista, a última equipa que podia travar a sequência de invencibilidade da equipa de Abel Ferreira fez um bom jogo, mas acabou derrotado. Prevaleceu um golo apontado por Ricardo Horta, a meio da primeira parte, o suficiente para dar os três pontos aos braguistas, que já não perdem na pedreira desde 13 de janeiro de 2018 (1-3 com o Benfica), faz no próximo domingo um ano!
Mesmo com uma exibição nem sempre bem conseguida, em que teve de se empenhar a fundo face ao atrevimento do opositor, o Braga garantiu mais um triunfo, voltando a dar sinais de retoma, após o descalabro há duas jornadas na Luz. O êxito vale, à condição, o 2.º lugar da Liga, ficando à espera do que o Sporting fará hoje em Tondela. Já os boavisteiros mantêm-se no 13.º lugar, tendo deixado a pedreira com um amargo de boca, face à boa exibição produzida, que podia ter valido, pelo menos, um empate.
Frente a um Boavista com oito baixas e onde se confirmou a indisponibilidade de Fábio Espinho, Abel Ferreira repetiu o onze utilizado na receção ao Marítimo, mas o filme do jogo acabaria por ser bem diferente. Se frente aos insulares, marcou dois golos cedo e resolveu logo ali a contenda, desta feita teve de lidar com um bom arranque dos boavisteiros que, além de terem falhado a primeira ocasião de golo, por André Claro (12 m), apresentaram-se com muito empenho e criaram inúmeras dificuldades.
O golo que desfez o nulo, apontado por Ricardo Horta, até surgiu um pouco contra a corrente do jogo. Mas, após lançamento lateral de Claudemir, a bola sofreu um desvio na área, acabando por sobrar para Ricardo Horta que encheu o pé e bateu Helton Leite. Um tento que os jogadores do Braga fizeram questão de dedicar ao infortunado Ricardo Ferreira, que de manhã voltara a sofrer uma lesão grave, na equipa B.
O Braga serenou um pouco, mas o Boavista nunca se deu por vencido, tendo o jogo vivido em incerteza quanto ao desfecho até o último apito de João Capela.

Abel Ferreira Braga
“Há um ano que não perdemos aqui em casa. A pressão de ganhar é ótima e esta é a resposta dos campeões”

JN

Técnico assumiu que o resultado “foi melhor do que a exibição”
Abel Ferreira “Foi preciso sofrer”
“Sei o que quero para mim e para os jogadores. Temos uma missão aqui”
Abel Ferreira
Treinador do Braga

O Braga continua invicto em casa e Abel Ferreira entende que os jogadores deram uma “resposta de campeões” às dificuldades colocadas pelo Boavista. “O resultado foi melhor do que a exibição. Há um ano que não perdemos aqui (na Pedreira). A pressão de ganhar é ótima, eles têm de perceber isso. Foi preciso defender, sofrer e fazer um golo. Conseguimos. O desempenho não foi o melhor, mas o empenho e a organização estiveram bem presentes. Foi uma vitória difícil, há que assumir isso. Olhamos para cima, queremos dar luta e precisamos da ajuda de todos para sermos mais fortes”, referiu.
Recordando que a equipa “até ganhou muitas coisas” na Luz, palco de uma derrota pesada, o treinador precisou ainda que “nos últimos oito jogos” o Braga “só sofreu golos contra o Benfica”. “Foi um jogo atípico e aprendemos. Contra o Boavista tivemos um grande desafio”, comentou. A terminar, fintou o alegado interesse do Benfica com a certeza de que só está embrenhado no Braga. “Sei muito bem o que quero para mim e para os meus jogadores. Temos uma missão para cumprir aqui”, vincou.

O JOGO

BILHETES PARA A FINAL FOUR COMEÇAM A SER VENDIDOS TERÇA-FEIRA
Redação

A Liga anunciou as datas para a venda dos bilhetes relativos aos dois encontros das meias-finais da Taça da Liga. Benfica e FC Porto entram em campo no dia 22 de janeiro, enquanto Sporting e SC Braga  discutem um lugar na final no dia 23 de janeiro. Os jogos realizam-se todos no Estádio Municipal de Braga.

O organismo que regula o futebol português explica que os ingressos para o Clássico vão ser colocados à venda no dia oito de janeiro nos canais oficiais do clube. O mesmo procedimento vai ser aplicado para a segunda meia-final, só que um dia mais tarde: nove de janeiro.

Recrode-se que vão estar disponíveis três categorias de bilhetes com os custos de 15 euros, 20 euros e 25 euros. Estes também podem ser adquiridos online no site da Liga (venda começa no dia 10 de janeiro), ainda que só estejam disponíveis as duas últimas categorias (20 e 25 euros)

A Bola