Golaço de Wilson Eduardo dá vice-liderança provisária
Joana Russo Belo

SC Braga venceu em Tondela, pela margem mínima, com um grande golo de Wilson Eduardo, aos 31 minutos. Triunfo sofrido permite aos Guerreiros dormirem no segundo lugar do campeonato, de forma provisória, já que o Sporting joga apenas hoje.

Um golaço de Wilson Eduardo deu a vice-liderança provisória aos Guerreiros do Minho. O SC Braga dormiu no segundo lugar da I Liga, depois do triunfo sofrido de ontem, em Tondela, em jogo da 12.ª jornada do campeonato nacional, decidido por um momento de inspiração do avançado bracarense. Arsenalistas mantêm o foco na luta do sonho pelo título, a três pontos do líder FC Porto, mas com mais um jogo do que o Sporting, que recebe apenas este domingo o Desportivo das Aves.

Abel Ferreira apostou no mesmo onze que venceu o Moreirense na última ronda - Pepe fez três alterações - e as equipas surgiram encaixadas num 4x4x2 com algumas cautelas e muita luta pela posse de bola. A primeira oportunidade surgiu para a equipa da casa, aos nove minutos, depois de Xavier ganhar na velocidade a Goiano e ter rematado cruzado ao lado da baliza bracarense. A resposta não tardou, mas o remate de Fransérgio saiu fraco.
Numa luta intensa a meio-campo, foi sempre com alguma dificuldade que o SC Braga tentou chegar à área, recorrendo às bolas paradas e aos cabeceamentos de Wilson Eduardo e Raúl Silva para tentar levar perigo. Do outro lado, Tembeng ainda introduziu a bola na baliza de Tiago Sá, mas o golo foi invalidado por falta ofensiva do camaronês.

Até que, aos 31 minutos, uma arrancada de Ricardo Horta descobriu o caminho para o golo. Cruzamento milimétrico para Fransérgio amortecer e atrasar para Wilson Eduardo, que encheu o pé e atirou em cheio para o fundo das redes, com a bola ainda a bater no ferro antes de entrar.
A perder, Pepa viu-se ainda obrigado a fazer duas substituições antes do intervalo, por problemas físicos (Ricardo Costa e Tembeng).
No segundo tempo, foi um Tondela, claramente, à procura do empate e a criar muitas dificuldades à equipa arsenalista, que se limitou a tentar controlar a partida. Patrick, num remate cruzado, obrigou Tiago Sá a esticar-se e, pouco depois, o guardião brilhou ao travar um remate de Xavier com selo de golo.

Correio do Minho

CD Tondela, SC Braga e quando o tempo útil é usado para se jogar mau futebol
JOÃO PEDRO CORDEIRO

O SC Braga venceu o CD Tondela pela margem mínima num jogo com futebol, mas mau.
Se no lançamento para o encontro entre CD Tondela e SC Braga a discussão se centrou no facto do campeonato português ser a liga europeia com menor percentagem de tempo útil de jogo, e com Abel a insurgir-se contra todos aqueles que dão pancada no futebol português, hoje, o problema foi bem diferente. Num jogo disputado a um ritmo baixo, errático na construção, fosse no transporte, fosse na circulação, fica difícil não destacar o pouco que se jogou no Estádio João Cardoso. O SC Braga acabou por levar a melhor, num jogo com uma percentagem de acerto de passe baixa e um número elevado de perdas de bola.

Abel afirmou durante a antevisão para o encontro com o Tondela estar "aqui" para valorizar o futebol espetáculo, mas, hoje, ficou longe de o conseguir. O único golo marcado pelo SC Braga surgiu à passagem da meia hora num lance pouco organizado, quando Ricardo Horta lançou longo para a área em busca de Fransérgio após perda de bola do Tondela a meio campo, com o médio do SC Braga a falhar o domínio mas a deixar a bola à mercê de Wilson Eduardo que disparou de forma vitoriosa à entrada da área.

O Braga colocou-se em vantagem aos 31 minutos quando até então até tinha sido o CD Tondela a registar o lance de maior perigo do encontro quando logo a abrir, António Xavier, homem que respira confiança por esta altura, fugiu a Goiano e se isolou na cara de Marafona para disparar cruzado com a bola a sair muito perto do poste da baliza arsenalista. O SC Braga até tinha mais bola até então, mas foi o Tondela que criou perigo primeiro no jogo. A sobrepopulação no meio campo da equipa de Pepa, com Tembeng, Hélder Tavares e Peña retirou espaço ao SC Braga para construir a partir do corredor central e a obrigar a equipa de Abel a explorar insistentemente os corredores laterais.

O Tondela tornou a própria tarefa mais fácil ao limitar os arsenalistas aos corredores, controlando o jogo sem bola, ainda para mais, perante um SC Braga sem uma verdadeira referência na área como Dyego Sousa - Paulinho e Wilson Eduardo foram os avançados da equipa de Abel. No momento defensivo o conjunto de Pepa esteve praticamente irrepreensível e apenas num momento de desconcentração permitiu que o SC Braga chegasse ao golo. Foi tudo o que bastou. É que, com bola, o Tondela foi também uma equipa sem ideias e sem alternativas com a estratégia de Pepa a ficar sobremaneira condicionada a partir do minuto 41 quando foi obrigado à segunda substituição no jogo devido a questões físicas - João Mendes e Ricardo Alves subtituiram Tembeng e Ricardo Costa.

Com uma circulação errática em ambos os conjuntos e com o Tondela, que até entrou melhor, a acumular perdas de bola, principalmente após o golo, jogou-se a um ritmo muito baixo e longe do futebol espetáculo, justiça seja feita, muitas vezes protagonizado por ambos os conjuntos. E, na segunda parte, sem que o Tondela conseguisse melhorar o seu jogo com bola e em organização - Murillo e Patrick, em especial, passaram totalmente ao lado do jogo -, o SC Braga ficou confortável ao ponto de se tornar letárgico. O Tondela aproveitou, mas os remates de Patrick e Xavier, aos 67 e 72 minutos acabaram por ser fogo de vista quando parecia que o conjunto de Pepa crescia no jogo. Com exceção de um par de aproximações promissoras à área adversária, não mais conseguiu criar perigo e em vantagem, o SC Braga também não procurou dilatá-la.

Se hoje não é possível levar a discussão para o tempo útil de jogo, é pelo menos possível discutir se as receitas conseguidas por ambas as equipas não permitem um futebol mais agradável. Afinal, tal como o próprio Abel admitiu na antevisão para o encontro, uma coisa acaba por levar à outra: melhor futebol, mais adeptos no estádio, mais dinheiro. Mais como hoje? É melhor não, para bem do futebol português.

Abel Ferreira pragmático: "Venceu a equipa mais eficaz"

O treinador do SC Braga reconheceu as dificuldades encontradas para derrotar o CD Tondela
Abel Ferreira, treinador do SC Braga, reconheceu as dificuldades que a sua equipa teve para derrotar o CD Tondela mas considera o resultado justo. "Há que dar mérito à nossa organização defensiva, ao compromisso colectivo de cumprir o objectivo, que era jogar para vencer. Venceu a equipa mais eficaz, que fez um golo e de forma justa", disse o técnico dos bracarenses, em declarações reproduzidas no site Mais Futebol.

Para Abel, na primeira parte o SC Braga teve mais bola e "essa essa foi a diferença. Na segunda parte não fomos capazes de controlar o jogo com bola. É claro que não jogamos sozinhos, do outro lado esteve uma equipa com reação ao desnível do resultado e foi à procura de algo mais do que aquilo que tinha. Foi mais imposição do adversário do que demérito nosso", afirmou.
Questionado por não ter feito as substituições todas, Abel explicou: "Eu não gosto de defender para trás. Podia ter metido o Palhinha, que ia dar mais um elemento no meio para segundas bolas. Optei por deixar jogadores maiores dentro de campo, para ter gente com altura e dar segurança nas bolas paradas."

Bancada.pt

Pragmatismo valeu um triunfo difícil

O SC Braga venceu, este sábado, o CD Tondela por uma bola a zero. Em jogo cinzento e pautado pelo equilíbrio, um golo solitário de Wilson Eduardo ofereceu um triunfo difícil mas saboroso para os Gverreiros do Minho.

Sem a inspiração de outras noites, o SC Braga viu-se obrigado a sacar da união e do espírito guerreira que também o caracteriza. O momento mais brilhante do encontro chegou com o badalar da meia hora de jogo, com um excelente golo de Wilson.

O marasmo da primeira parte transportou-se para a segunda, sendo que com o descanso chegou também a melhoria do CD Tondela. Em busca do empate, os da casa foram criando alguns calafrios à defensiva bracarense, todos os eles sacudidos pelos bracarenses.

Contas feitas, consumado o segundo triunfo consecutivo na Liga NOS é um SC Braga que se mantém na corrida aos lugares cimeiros.

“Não fomos tão contundentes como o habitual”

No final do encontro com o CD Tondela, Abel Ferreira era um técnico satisfeito com a vitória e com a atitude dos seus jogadores. Reconhecendo a exibição menos conseguida que o habitual, aproveitou para fazer alguns reparos.

“Tenho que ser coerente com aquilo que vejo. Não fomos tão contundentes e fluentes no controlo de jogo com bola. Sabíamos que do outro lado iríamos encontrar uma equipa que queria reagir à tabela classificativa. Uma equipa muito organizada e bem orientada. Considero que entrámos bem no jogo, a controlar e a criar oportunidades. Fizemos o golo e faltou-nos aquele upgrade, que é pensar que o jogo continua 0-0 e continuar à procura da baliza do adversário”.

Equipa Feminina Sub-19 com triunfo suado frente ao Mouquim

A equipa Sub-19 feminina venceu, este sábado, a ADJ Mouquim por 0-1 em jogo correspondente à 9ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores Feminino. Num jogo equilibrado, a formação liderada por José Rui Pereira fez uma boa exibição e conquistou mais uma importante vitória, permanecendo na liderança.

A primeira parte teve grande intensidade, mas nenhuma das equipas conseguiu desfazer o nulo do marcador. No segundo tempo, o SC Braga mostrou o porquê de ser o líder da sua série e, à passagem do minuto 60, marcou o golo da vitória por intermédio de Inês Oliveira.

O equipa Sub-19 feminina volta a jogar no dia 15 de dezembro frente ao GDRC Os Sandinenses, pelas 15h00, no Campo n°2 D. Maria Teresa.

Sub-15: Mau arranque deitou tudo a perder em Guimarães

Contra todos os prognósticos, o jogo entre os Sub-15 do SC Braga e do Vitória SC de pouco equilíbrio se tratou. Culpa de uma primeira parte abaixo nível por parte dos arsenalistas, incapazes de travar a superioridade e eficácia vitoriana nos 35 minutos inaugurais que ditaram, desde logo, o desfecho final: uns expressivos quatro a zero a favor da turma da casa.

Golos que surgiram através de Roka (aos 8’ e 11’) e de Herculano (à passagem dos 15’ e 34’ minutos, este na marca de 11 metros), complicando sobremaneira a tarefa dos Gverreiros…. Ainda assim, o SC Braga reagiu – e bem – na etapa complementar, mas sem nunca conseguir traduzir o esforço no marcador, que permaneceu nos 4-0 até ao término do encontro.

Na próxima jornada, os Sub-15 recebem na Cidade Desportiva o FC Porto.

Wender: “Vai ser um encontro interessante”

Está prometido um grande espetáculo de futebol no domingo à tarde. Um palco único, duas equipas que privilegiam um futebol de ataque e um tapete verde a condizer. Garantias dadas por Wender Said que, no lançamento do encontro, assumiu estar à espera de um adversário desinibido e de qualidade.

Expetativas: “Será um jogo difícil. O CD Mafra está a fazer um bom campeonato, é um adversário que sabe muito bem aquilo que pretende em todos os momentos do jogo, possui uma equipa muito coesa a defender, com boa posse de bola, com bons princípios”.

Garantia de um bom espetáculo: “Acho que vai ser um encontro interessante, é uma equipa tenta praticar um bom futebol e acho que quem vai ganhar com isso são os adeptos. Esperamos fazer de tudo para sair vitoriosos e conquistar os três pontos que neste momento são importantes para a equipa”.

David Carmo: “Vamos dar uma resposta”

O campeão europeu David Carmo foi porta-voz do SC Braga B para a receção ao CD Mafra, agendado para este domingo às 15h00. O defesa-central de 19 anos antevê um encontro naturalmente difícil, tendo em conta que do outro lado está uma equipa com valor e com um trajeto de respeito.

O adversário: “O CD Mafra é uma boa equipa e está a fazer uma grande época. Vai-nos colocar dificuldades, como é óbvio, mas vamos responder da melhor maneira certamente”.

Promessa de trabalho: “Sinto que no último jogo merecíamos os três pontos, estamos a fazer por isso todos os jogos. Em todos eles até agora não merecíamos menos do que a vitória e vamos continuar a trabalhar para isso”.

O primeiro ano de sénior: “Tenho de agradecer, porque como primeiro ano de sénior tenho somado minutos de jogo. Resta-me continuar a aproveitar as oportunidades, dando valor a todos os momentos em que estou lá dentro e desfrutando, principalmente”.

SCBraga

Tondela-Sp. Braga, 0-1 (crónica)
Wilson marca e Sp. Braga não desarma
André Antunes Pereira
     
O Sp. Braga venceu este sábado na visita a Tondela por uma bola a zero, em partida da 12.ª jornada da I Liga. Segundo triunfo consecutivo no campeonato para os minhotos, que garantiram os três pontos com um golo marcado por Wilson Eduardo (31’) e sobem provisoriamente à vice-liderança.

No Sp. Braga, Abel repetiu a equipa que havia entrado em campo no triunfo caseiro (2-0) sobre o vizinho Moreirense. Já Pepa, no Tondela, operou três mudanças no onze – uma em cada sector – depois da derrota (3-2) em Portimão. Fahd Moufi rendeu David Bruno na ‘asa’ direita da defesa, Tembeng jogou ao lado de Hélder Tavares no meio-campo e Patrick, face ao castigo de Tomané, foi titular na frente do ataque tondelense.

As equipas surgiram encaixadas em 4x4x2, com algumas cautelas, num início de jogo que mostrou muita luta pela posse de bola, sobretudo na zona central do terreno.

Pepa tinha previsto «um jogo de arregalar o olho» e foi precisamente a equipa do Tondela a criar a primeira oportunidade de golo, aos nove minutos.

Lançado em profundidade na esquerda, Xavier ganhou em velocidade a Goiano, correu em direcção à baliza e rematou, cruzado, pouco ao lado do poste da baliza minhota. Estava dado o primeiro sinal de perigo e o Sp. Braga respondeu logo a seguir, só que o remate de Fransérgio, à entrada da área, saiu fraco e longe do poste.

Continuava a intensa luta a meio campo e, apesar de ter um pouco mais posse de bola, o Sp. Braga sentia dificuldades para chegar ao último terço beirão. A equipa de Abel Ferreira recorreu às bolas paradas para, por duas vezes, levar perigo à baliza de Cláudio Ramos. Contudo, os cabeceamentos de Wilson Eduardo (15’) e Raul Silva (20’) não saíram com a melhor direcção. A fechar a meia hora, o Tondela introduziu a bola na baliza minhota, por Tembeng, mas o golo foi invalidado por falta ofensiva do camaronês.

Há erros que se pagam muito caro

O futebol é feito de erros e os intervenientes estão sempre sujeitos a cometê-los, uns com mais impacto – e consequências – do que outros. Umas vezes os erros ficam-se pelo susto que provocam, mas outras resultam em golo do adversário. Foi o que aconteceu ao minuto 31, quando Ícaro marcou um livre ainda no meio-campo defensivo do Tondela, com um passe curto para Sérgio Peña.

Ricardo Horta adivinhou a ideia, tirou a bola ao peruano e arrancou em velocidade pela esquerda. Com os olhos postos na área, cruzou o esférico e Fransérgio amorteceu para Wilson Eduardo, de frente para a baliza, encher o pé e rematar para o fundo das redes, com a bola ainda a bater no poste.

O Sp. Braga aproveitava da melhor forma e ganhava vantagem no marcador, face a um Tondela que via bem mais difícil o regresso às vitórias no campeonato. Até ao intervalo, Pepa viu-se obrigado a fazer duas substituições, ambas por problemas físicos de Ricardo Costa (37’) e Tembeng (41’). O resultado não se alterou e foi com margem mínima que as equipas recolheram aos balneários.

A etapa complementar não foi muito diferente da primeira, com muita luta pela bola e escassas oportunidades. O Tondela queria anular o prejuízo, mas só conseguiu chegar perto da baliza minhota aos 67 minutos, com um remate perigoso de Patrick Fernandes – substituído pouco depois - a obrigar Tiago Sá a esticar-se. O guardião arsenalista voltou a brilhar cinco minutos volvidos, com uma grande defesa a travar o remate forte e colocado de Xavier, a ceder canto.

O Sp. Braga ia conseguindo controlar o jogo e o resultado, mas sem criar grandes problemas à defesa beirã. Excepção feita a um cabeceamento perigoso de Dyego Sousa, cinco minutos depois de ser lançado por Abel Ferreira, que Cláudio Ramos resolveu.

Pepa lançou Juan Delgado como última cartada e foi a última decisão que tomou na partida, já que segundos depois recebeu ordem de expulsão, por alegados protestos.

O Tondela manteve a esperança de chegar ao golo e a incerteza no marcador prolongou-se até ao final dos quatro minutos de compensação, mas o resultado não se alterou e os três pontos rumam ao Minho.

Tondela-Sp. Braga, 0-1 (destaques)
Wilson, mas não só
André Antunes Pereira

FIGURA: WILSON EDUARDO

O avançado fez o único golo da partida e foi absolutamente decisivo para os bracarenses continuarem no comboio da frente. Já tinha marcado frente ao Moreirense e hoje rubricou o seu sexto tento no campeonato, num lance em que foi igual a si próprio: oportuno e eficaz. Recebeu o passe habilidoso de Fransérgio e, com a baliza na mira, encheu o pé e fez a bola embater no poste antes de ‘beijar’ a rede. Um golo de belo efeito para o jogador de 28 anos, que aos 74 saiu para dar lugar a Dyego Sousa.

MOMENTO DO JOGO: ERRO RESULTOU EM GOLO

Numa primeira parte nem sempre bem disputada e com muitos duelos individuais, bastou um pequeno deslize para definir aquele que seria o desfecho do encontro. No miolo defensivo do Tondela, Ícaro cobrou uma falta com um passe curto para Sérgio Peña, só que o peruano foi surpreendido por Ricardo Horta e perdeu a posse do esférico para o médio do Sp. Braga, que no seguimento da jogada colocou a bola na área e proporcionou o golo de Wilson Eduardo, que acabou por decidir a contenda no Estádio João Cardoso.

OUTROS DESTAQUES

Xavier: foi o principal agitador do ataque do Tondela e teve no pé esquerdo a primeira ocasião de golo, aos nove minutos, com uma arrancada pela esquerda que deixou Goiano fora do lance e um remate que passou a centímetros do poste. Na segunda passou para o lado direito e no lance mais perigoso da etapa complementar obrigou Tiago Sá a aplicar-se para ceder canto.

Patrick Fernandes: estreia na I Liga e logo como titular. O avançado cabo-verdiano de 24 anos, que chegou a Tondela no início da época, proveniente do Felgueiras (Campeonato de Portugal) aproveitou o castigo de Tomané para se mostrar. Não deu um lance por perdido e lutou muito entre os centrais bracarenses, mas o melhor que conseguiu foi um remate perigoso aos 67 minutos, pouco antes de ser substituído.

Ricardo Horta: foi determinante para o triunfo do Sp. Braga em Tondela, sobretudo no lance do golo. Percebeu o que Ícaro e Sérgio Peña iam ‘cozinhar’, conseguiu ficar com a posse da bola e, depois de correr alguns metros pela esquerda, serviu os colegas que estavam na área e completaram a jogada do golo.

Fransérgio: além da assistência com classe para o golo de Wilson Eduardo (31’), Fransérgio teve um papel importante para a equipa de Abel Ferreira segurar o resultado na segunda parte. Sempre muito batalhador no meio-campo e com Claudemir bem próximo de si.

Abel Ferreira: «Objetivo era jogar para vencer»
André Antunes Pereira
 
Declarações do treinador do Sp. Braga, Abel Ferreira, na conferência de imprensa após o triunfo (1-0) em Tondela:

[Sobre as dificuldades encontradas em Tondela] «Não esperava um jogo fácil. Tivemos oportunidade de estudar o Tondela e vimos as dificuldades que outras equipas passaram, como o FC Porto. O Tondela queria dar uma resposta e criou-nos imensas dificuldades. Começámos bem o jogo, a ser uma equipa igual a ela própria, até fazermos o golo. Depois deixámos de ter controlo com posse de bola, dividimos mais o jogo e passou a ser um período mais de duelos do que de futebol jogado. O Tondela foi à procura de algo mais e tivemos de nos defender, poderíamos ter feito mossa com transições, mas não conseguimos. Há que dar mérito à nossa organização defensiva, ao compromisso colectivo de cumprir o objectivo, que era jogar para vencer. Venceu a equipa mais eficaz, que fez um golo e de forma justa.»

«Não fomos capazes de controlar com bola.»

«Na primeira parte tivemos mais bola, essa foi a diferença. Na segunda parte não fomos capazes de controlar o jogo com bola. É claro que não jogamos sozinhos, do outro lado esteve uma equipa com reação ao desnível do resultado e foi à procura de algo mais do que aquilo que tinha. Foi mais imposição do adversário do que demérito nosso.»

[Questionado por não ter esgotado as substituições] «Eu não gosto de defender para trás. Podia ter metido o Palhinha, que ia dar mais um elemento no meio para segundas bolas. Optei por deixar jogadores maiores dentro de campo, para ter gente com altura e dar segurança nas bolas paradas. O jogo estava a ser mais directo e vertical, acabei por deixar os jogadores com algum desgaste. Podia ter posto Fábio Martins mais cedo ]entrou aos 90+4’] mas retardei e não queria defender para trás.»

Maisfutebol

Meia dúzia de sorrisos e um poker de Henry

O SC Braga recebeu e goleou o CD Mafra por expressivos 6-1. Exibição categórica abrilhantada por um poker do brasileiro Henry.

A equipa de Wender Said entrou praticamente a ganhar, com um excelente golo de Muric logo aos dois minutos. O CD Mafra ganhou algum ascendente, mas em 9 minutos Henry fez questão de selar o triunfo com um hattrick (30’, 31’ e 39’).

Não satisfeito, decidiu completar o poker à passagem do minuto 58 e oferecer ao SC Braga B um resultado de mão cheia. O CD Mafra ainda esboçou uma pequena reação, chegando ao golo através de um autogolo de David Carmo. No entanto, esta era mesmo uma tarde perfeita para os Gverreiros do Minho. Com um trabalho sensacional, Crespo fechou as contas aos 80 minutos.

Classe das Gverreiras silenciou Alcochete

Difícil de explicar, mas fácil de sentir a importância desta vitória da equipa feminina do SC Braga. As Gverreiras do Minho mostraram o porquê de serem as líderes da Liga BPI e triunfaram em Alcochete por duas bolas a zero.

O Sporting CP entrou forte no encontro e, logo aos três minutos do jogo, podia ter feito o golo por intermédio de Carolina Mendes. Após esse lance o SC Braga assumiu as despesas do jogo e com tanto caudal ofensivo previa-se o golo das arsenalistas no CGD Stadium Aurélio Pereira. À passagem do minuto 17, Keane mostrou toda a sua qualidade e atirou uma bomba para o fundo da baliza defendida por Patrícia Morais – um golo que ficará certamente guardado no baú das suas melhores recordações desportivas. Depois do golo, o SC Braga não desceu as linhas e continuou a pressionar alto. Cinco minutos depois do primeiro das Gverreiras do Minho, eis que nasce um momento mágico em Alcochete… Machia ultrapassou toda a defesa leonina e atirou com firmeza para mais uma explosão de alegria dos adeptos do clube bracarense. Até ao descanso o SC Braga controlou bem a partida não se registando um lance de perigo para a baliza de Rute Costa.

No segundo tempo, as leoas foram mais fortes e pressionaram mais a equipa minhota. Com a avalanche ofensiva do Sporting CP, a formação liderada por Miguel Santos foi obrigada a descer as linhas. No entanto, mesmo pressionadas as Gverreiras do Minho estiveram irrepreensíveis defensivamente, evitando todas as tentativas de golo da formação leonina.

Com esta vitória, o SC Braga reforça a liderança, tendo agora mais cinco pontos que o Sporting CP – um triunfo que poderá a vir a ser crucial para as contas do campeonato.

Bês goleiam FC Romariz

A equipa B feminina goleou, este domingo, o FC Romariz por 6-0 e continua na liderança do Campeonato Nacional de Futebol Feminino II Divisão. A formação liderada por Nuno Borges dominou todo encontro e brindou o público presente na Cidade Desportiva do SC Braga com muitos golos.

Bia Soares, Levezinha, Beatriz Barbosa (2), Kika Silva e Maria Gaspar apontaram os golos que deram uma vitória expressiva ao conjunto arsenalista.

O SC Braga B volta a jogar no dia 15 de dezembro frente ao FC Parada, pelas 15h00, em Paredes.

Sub-17 com desfecho inglório na receção ao Rio Ave FC

Quando o golo não aparece, é certo que qualquer equipa arrisca-se a sofrer. Não só a sofrer como – pior ainda – a perder… Uma profecia que para infelicidade dos Gverreiros se cumpriu este domingo na Cidade Desportiva, num jogo que tinha tudo para ser bem tranquilo para os Sub-17 do SC Braga… Os comandados de Pedro Pires criaram, criaram, mas nunca conseguiram materializar as oportunidades, ao contrário do Rio Ave FC, que numa das raras ocasiões de perigo consumou o triunfo por 0-1 no quinto minuto para além da compensação.

O encontro marcou o início da segunda fase e, após a paragem, foi um SC Braga de gala aquele que se apresentou na Academia arsenalista. Seguro, confiante, com boa transição entre todos os corredores e a provocar ‘calafrios’ na baliza vilacondense desde o minuto inaugural. Berna, Lages e Zé Pedro lideraram as iniciativas durante os primeiros 40 minutos, onde a superioridade da formação bracarense foi digna de registo abrindo o ‘apetite’ para o segundo tempo.

Até aí mero espetador, o guardião Veríssimo passou a ter algum trabalho na etapa complementar, embora a toada permanecesse a mesma. Com maior ascendente, as oportunidades continuaram a suceder-se no lado vermelho e branco e o desperdício também, e quando finalmente a bola entrou – aos 79’, através de Novais –, os festejos foram anulados por alegada posição irregular… Nervos à flor da pele e… o ‘irreal’ aconteceu: ao cair do pano (80+5′), sem nada que o justificasse, a turma rioavista assinou o golo de um resultado tão injusto quanto impossível de digerir.

SCBraga