A BOLA avança a hipótese de jogarmos com Palhinha ao lado de Claudemir. Não acredito muito pelo histórico recente. Nas poucas vezes que aconteceu, não funcionou muito bem. Mas não digo que não pudesse ser uma (boa) possibilidade. No entanto, creio que teria de haver alterações táticas para encaixar estes dois médios. Em fase ofensiva, o desdobramento seria este (com ambos os lateriais a darem profundidade ofensiva):
Claro que não espero que seja isto que vá acontecer hoje (até creio que Xadas irá para a bancada). Mas é uma solução possível que espero venha a ser experimentada futuramente. É um esquema que abre espaço para um melhor aproveitamento das caraterísticas dos nossos extremos - que, um pouco como acontecia na época de Paulo Fonseca, frequentariam zonas mais interiores e teriam um papel mais importante na criação. A atual arrumação, pelo contrário, difiulta muito as possibilidades de algum destes extremos (Xadas, Murillo, Trincão) jogar à direita.
O que receio deste jogo? Que nos apresentemos com uma equipa incapaz de ter bola e que esteja todo o jogo sob pressão do adversário, demasiado recuada, à mercê do jogo muitas vezes direto do adversário e das segundas bolas (aspeto em que eles são muito fortes). Eu jogaria com três médios (mesmo que um deles pudesse fazer companhia a Dyego) e não jogaria com Wilson. Sei que este é sempre uma ameaça na profundidade mas não me parece que vá ser um jogo propício a lançamentos em profundidade (diferente de pontapés para o quintal a ver ser cola). Pelo contrário, como acho que nós vamos ter dificuldades em sair a jogar de pé para pé e creio que não iremos correr o risco de perder a bola no nosso início de construção (e também não creio que Raúl Silva jogue), acredito que o importante será a capacidade que tivermos de ganhar duelos nas segundas bolas. Para isso, teremos de ter gente no meio campo capaz de se posicionar para esses duelos e ser pressionante quando o adversário tiver a bola. Eu jogaria com Fransérgio como (falso avançado) e um outro médio a acompanhar Claudemir. Poderia Palhinha fazer aquele papel? Estar posicionado para as segundas bolas e ser mais um homem a cair sobre os adversários quando sem bola? Não sei se não ficaríamos demasiado curtos com bola. A verdade é que Novais, sendo rotativo, deixa algo a desejar em termos posicionais. Eu preferia Eduardo pelo seu critério e qualidade com bola - mas reconheço que é um jogador que muitas vezes se esconde do jogo e que talvez lhe falte alguma determinação para um jogo que se prevê de duelos muito intensos a meio campo.
Não por acaso as minhas maiores dúvidas são sobre quem acompanha Claudemir. Julgo que para essepapel não temos a qualidade que tínhamos na época passada (não há André Horta nem Danilo), por isso a dificuldade na escolha. Ainda bem que ela cabe ao Abel!
De resto, o que espero é que sejamos competitivos. Claro que eles são favoritos - mas não por sermos coitaditos: afinal contra que adversário português é que eles não são favoritos a jogar no Dragão!? Dito isto, ficaria surpreendido se ganhássemos no Dragão? NÃO! Contentíssimo, sim; surpreendido, não!
Tiago
Palhinha/ Claudemir Bruno Viana Pablo Santos
Esgaio/Goiano Claudemir/Palhinha Sequeira
Xadas Horta/Fábio
Wilson/Paulinho Dyego
Claro que não espero que seja isto que vá acontecer hoje (até creio que Xadas irá para a bancada). Mas é uma solução possível que espero venha a ser experimentada futuramente. É um esquema que abre espaço para um melhor aproveitamento das caraterísticas dos nossos extremos - que, um pouco como acontecia na época de Paulo Fonseca, frequentariam zonas mais interiores e teriam um papel mais importante na criação. A atual arrumação, pelo contrário, difiulta muito as possibilidades de algum destes extremos (Xadas, Murillo, Trincão) jogar à direita.
O que receio deste jogo? Que nos apresentemos com uma equipa incapaz de ter bola e que esteja todo o jogo sob pressão do adversário, demasiado recuada, à mercê do jogo muitas vezes direto do adversário e das segundas bolas (aspeto em que eles são muito fortes). Eu jogaria com três médios (mesmo que um deles pudesse fazer companhia a Dyego) e não jogaria com Wilson. Sei que este é sempre uma ameaça na profundidade mas não me parece que vá ser um jogo propício a lançamentos em profundidade (diferente de pontapés para o quintal a ver ser cola). Pelo contrário, como acho que nós vamos ter dificuldades em sair a jogar de pé para pé e creio que não iremos correr o risco de perder a bola no nosso início de construção (e também não creio que Raúl Silva jogue), acredito que o importante será a capacidade que tivermos de ganhar duelos nas segundas bolas. Para isso, teremos de ter gente no meio campo capaz de se posicionar para esses duelos e ser pressionante quando o adversário tiver a bola. Eu jogaria com Fransérgio como (falso avançado) e um outro médio a acompanhar Claudemir. Poderia Palhinha fazer aquele papel? Estar posicionado para as segundas bolas e ser mais um homem a cair sobre os adversários quando sem bola? Não sei se não ficaríamos demasiado curtos com bola. A verdade é que Novais, sendo rotativo, deixa algo a desejar em termos posicionais. Eu preferia Eduardo pelo seu critério e qualidade com bola - mas reconheço que é um jogador que muitas vezes se esconde do jogo e que talvez lhe falte alguma determinação para um jogo que se prevê de duelos muito intensos a meio campo.
Não por acaso as minhas maiores dúvidas são sobre quem acompanha Claudemir. Julgo que para essepapel não temos a qualidade que tínhamos na época passada (não há André Horta nem Danilo), por isso a dificuldade na escolha. Ainda bem que ela cabe ao Abel!
De resto, o que espero é que sejamos competitivos. Claro que eles são favoritos - mas não por sermos coitaditos: afinal contra que adversário português é que eles não são favoritos a jogar no Dragão!? Dito isto, ficaria surpreendido se ganhássemos no Dragão? NÃO! Contentíssimo, sim; surpreendido, não!