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Futebol português em debate
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2140 em: 10 de Agosto de 2022, 00:38 »
Não parece assim tão descabido.

Para aumentar o possível bolo da centralização de direitos televisivos é preciso aumentar a atratividade para fora. Isto só se consegue aumentando o nº de jogos entre os melhores, e este modelo assegura-o claramente.
Além disso mantém o nº de equipas na 1ª divisão, sendo talvez a única de forma de os restantes clubes votarem favoravelmente uma proposta de mudança.

Sempre achei que o melhor era diminuir os clubes na 1ª e fazer uma coisa a 3-4 voltada mas esta versão não parece de todo errada.

Concordo, esta ideia é muito boa. Teria outro factor importante mais tempo de descanso para as competições europeias. Gostei de sermos nós apresentar uma proposta com cabeça tronco e membros, é que se tivéssemos há espera dos três do costume podíamos estar sentados.

Não sou muito apologista a campeonatos de 1 só volta, porque acabam por não ser totalmente justos. Não é o mesmo um clube X jogar em casa contra o clube A e fora com o B e o Y jogar em casa com o B e fora com o A. Se calhar para os 4 primeiros habituais primeiros não terá muita diferença, mas para quem estiver ali a lutar pelo 8º lugar pode ter e muita para quem jogar em casa frente a um adversário direto.

Mas a proposta no geral é muito interessante, a 2ª fase só com os 8 melhores revertendo quem joga em casa e fora é muito interessante porque levará a maior perda de pontos das equipas de topo, deixando a última fase a 4 com caminho aberto a ser decisiva. O senão é que o mini-campeonato dos 10 últimos provavelmente não vai ter qualquer tipo de interesse e não sei até que ponto para essas equipas não será pior do que o modelo atual. Por exemplo um "Tondela da vida" pode acabar a fazer os 3 jogos contra os grandes fora, não ter qualquer receita desses jogos e depois acabar a fazer um campeonato contra os seus adversários diretos. A luta para não descer será renhida desportivamente mas provavelmente sem qualquer tipo de interesse televisivo (e não sei até que ponto não ficarão os estádios ainda mais vazios...)
Mas o objetivo não é ter mais gente, é apenas receber mais dinheiro, haver mais jogos entre grandes. (não fosse a proposta apresentada pelo Braga.)
No resto uma só volta não faz sentido nenhum, é aberrante numa competição deste género e não tem qualquer tipo de justiça desportiva.
Com certeza não vai dar em nada. Faz lembrar a proposta da super liga europeia. Os clubes (pelo menos alguns) só pensam em dinheiro, não querem saber do jogo para nada e menos querem saber dos adeptos.
Há milhares de coisas que os clubes podem fazer em Portugal para melhorar o jogo, mas só pensam no dinheiro, nem sequer trabalham no básico como a promoção do jogo e a defesa dos adeptos.
Pedro Bala
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2141 em: 10 de Agosto de 2022, 00:38 »
Isto trata-se de mudar as regras do jogo, que são iguais em qualquer campeonato que se preze, para sermos campeões mais facilmente.
Não obrigado. É de pequeno, é de complexado, dispenso. Se um dia vencermos nos moldes competitivos atuais saberá muito melhor do que se acontecer depois de se mudar o formato.

No entanto concordo que Portugal não tem dimensão para um campeonato a 18 e o número ideal seria 16.

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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2142 em: 10 de Agosto de 2022, 09:20 »
Isto trata-se de mudar as regras do jogo, que são iguais em qualquer campeonato que se preze, para sermos campeões mais facilmente.
Não obrigado. É de pequeno, é de complexado, dispenso. Se um dia vencermos nos moldes competitivos atuais saberá muito melhor do que se acontecer depois de se mudar o formato.

No entanto concordo que Portugal não tem dimensão para um campeonato a 18 e o número ideal seria 16.
Estás no teu direito de dizer que és contra o modelo proposto, mas, dizer que será mais fácil uma equipa pequena ser campeão,  significa que não leste a proposta ou não entendeste o que lá está escrito.

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O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2143 em: 10 de Agosto de 2022, 09:33 »
Isto trata-se de mudar as regras do jogo, que são iguais em qualquer campeonato que se preze, para sermos campeões mais facilmente.
Não obrigado. É de pequeno, é de complexado, dispenso. Se um dia vencermos nos moldes competitivos atuais saberá muito melhor do que se acontecer depois de se mudar o formato.

No entanto concordo que Portugal não tem dimensão para um campeonato a 18 e o número ideal seria 16.
Estás no teu direito de dizer que és contra o modelo proposto, mas, dizer que será mais fácil uma equipa pequena ser campeão,  significa que não leste a proposta ou não entendeste o que lá está escrito.

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Exatamente. Isto é comentário igual ao dos estarolas que comentam nas redes sociais, não lêem a proposta ou não a entendem e vêem logo com acusações infantis.

A segunda fase é jogada com a diferença de pontos igual ao que ficou na fase regular, se a liga entender cortar para metade ou alterar pode faze-lo, porque o Braga apenas deu ideias para o debate, gostem ou não da ideia o nosso campeonato precisa ser alterado, diminuir para 16 mantendo o formato e receitas nada mudará.

O Salvador foi claro, 82% é quanto pesa no orçamento dos clubes portugueses a venda de jogadores, a média europeia é de 14%. Ou seja, estarem dependentes de receitas extraordinárias é o caminho para o desastre. O nosso futebol tem que obter mais receitas e essas vão aumentar existindo mais jogos entre estarolas, tem é que existir centralização de direitos.

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Pedro Bala
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2144 em: 10 de Agosto de 2022, 11:07 »
Isto trata-se de mudar as regras do jogo, que são iguais em qualquer campeonato que se preze, para sermos campeões mais facilmente.
Não obrigado. É de pequeno, é de complexado, dispenso. Se um dia vencermos nos moldes competitivos atuais saberá muito melhor do que se acontecer depois de se mudar o formato.

No entanto concordo que Portugal não tem dimensão para um campeonato a 18 e o número ideal seria 16.
Estás no teu direito de dizer que és contra o modelo proposto, mas, dizer que será mais fácil uma equipa pequena ser campeão,  significa que não leste a proposta ou não entendeste o que lá está escrito.

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Exatamente. Isto é comentário igual ao dos estarolas que comentam nas redes sociais, não lêem a proposta ou não a entendem e vêem logo com acusações infantis.

A segunda fase é jogada com a diferença de pontos igual ao que ficou na fase regular, se a liga entender cortar para metade ou alterar pode faze-lo, porque o Braga apenas deu ideias para o debate, gostem ou não da ideia o nosso campeonato precisa ser alterado, diminuir para 16 mantendo o formato e receitas nada mudará.

O Salvador foi claro, 82% é quanto pesa no orçamento dos clubes portugueses a venda de jogadores, a média europeia é de 14%. Ou seja, estarem dependentes de receitas extraordinárias é o caminho para o desastre. O nosso futebol tem que obter mais receitas e essas vão aumentar existindo mais jogos entre estarolas, tem é que existir centralização de direitos.

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Obviamente seria mais fácil para o Braga (ou qualquer outro clube que ficasse em 4º lugar) ser campeão neste formato do que no atual.

O campeonato português é periférico e de pouco interesse fora de Portugal/comunidades portuguesas. Não há milagres. Devemos reduzir para 16 e centralizar os direitos, mas para além disso não penso que haja muito a fazer. Terá sempre de ser um futebol de formação e venda, sendo as únicas exceções os 3 grandes que contam com milhões de adeptos e rios de dinheiro das competições europeias.

As ligas top 5 não têm a mesma pressão para vender porque esses campeonatos despertam interesse em todo o mundo e isso reflete-se no dinheiro que lá entra.
PEDRØ XVI
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2145 em: 10 de Agosto de 2022, 11:11 »
Isto trata-se de mudar as regras do jogo, que são iguais em qualquer campeonato que se preze, para sermos campeões mais facilmente.
Não obrigado. É de pequeno, é de complexado, dispenso. Se um dia vencermos nos moldes competitivos atuais saberá muito melhor do que se acontecer depois de se mudar o formato.

No entanto concordo que Portugal não tem dimensão para um campeonato a 18 e o número ideal seria 16.
Estás no teu direito de dizer que és contra o modelo proposto, mas, dizer que será mais fácil uma equipa pequena ser campeão,  significa que não leste a proposta ou não entendeste o que lá está escrito.

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Exatamente. Isto é comentário igual ao dos estarolas que comentam nas redes sociais, não lêem a proposta ou não a entendem e vêem logo com acusações infantis.

A segunda fase é jogada com a diferença de pontos igual ao que ficou na fase regular, se a liga entender cortar para metade ou alterar pode faze-lo, porque o Braga apenas deu ideias para o debate, gostem ou não da ideia o nosso campeonato precisa ser alterado, diminuir para 16 mantendo o formato e receitas nada mudará.

O Salvador foi claro, 82% é quanto pesa no orçamento dos clubes portugueses a venda de jogadores, a média europeia é de 14%. Ou seja, estarem dependentes de receitas extraordinárias é o caminho para o desastre. O nosso futebol tem que obter mais receitas e essas vão aumentar existindo mais jogos entre estarolas, tem é que existir centralização de direitos.

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Obviamente seria mais fácil para o Braga (ou qualquer outro clube que ficasse em 4º lugar) ser campeão neste formato do que no atual.

O campeonato português é periférico e de pouco interesse fora de Portugal/comunidades portuguesas. Não há milagres. Devemos reduzir para 16 e centralizar os direitos, mas para além disso não penso que haja muito a fazer. Terá sempre de ser um futebol de formação e venda, sendo as únicas exceções os 3 grandes que contam com milhões de adeptos e rios de dinheiro das competições europeias.

As ligas top 5 não têm a mesma pressão para vender porque esses campeonatos despertam interesse em todo o mundo e isso reflete-se no dinheiro que lá entra.
Ri-me.
O forum de "reserva": https://superbraga.freeforums.net
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2146 em: 10 de Agosto de 2022, 11:22 »
Isto trata-se de mudar as regras do jogo, que são iguais em qualquer campeonato que se preze, para sermos campeões mais facilmente.
Não obrigado. É de pequeno, é de complexado, dispenso. Se um dia vencermos nos moldes competitivos atuais saberá muito melhor do que se acontecer depois de se mudar o formato.

No entanto concordo que Portugal não tem dimensão para um campeonato a 18 e o número ideal seria 16.
Estás no teu direito de dizer que és contra o modelo proposto, mas, dizer que será mais fácil uma equipa pequena ser campeão,  significa que não leste a proposta ou não entendeste o que lá está escrito.

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Exatamente. Isto é comentário igual ao dos estarolas que comentam nas redes sociais, não lêem a proposta ou não a entendem e vêem logo com acusações infantis.

A segunda fase é jogada com a diferença de pontos igual ao que ficou na fase regular, se a liga entender cortar para metade ou alterar pode faze-lo, porque o Braga apenas deu ideias para o debate, gostem ou não da ideia o nosso campeonato precisa ser alterado, diminuir para 16 mantendo o formato e receitas nada mudará.

O Salvador foi claro, 82% é quanto pesa no orçamento dos clubes portugueses a venda de jogadores, a média europeia é de 14%. Ou seja, estarem dependentes de receitas extraordinárias é o caminho para o desastre. O nosso futebol tem que obter mais receitas e essas vão aumentar existindo mais jogos entre estarolas, tem é que existir centralização de direitos.

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Obviamente seria mais fácil para o Braga (ou qualquer outro clube que ficasse em 4º lugar) ser campeão neste formato do que no atual.

O campeonato português é periférico e de pouco interesse fora de Portugal/comunidades portuguesas. Não há milagres. Devemos reduzir para 16 e centralizar os direitos, mas para além disso não penso que haja muito a fazer. Terá sempre de ser um futebol de formação e venda, sendo as únicas exceções os 3 grandes que contam com milhões de adeptos e rios de dinheiro das competições europeias.

As ligas top 5 não têm a mesma pressão para vender porque esses campeonatos despertam interesse em todo o mundo e isso reflete-se no dinheiro que lá entra.
Mas não é só o top5 que existe na Europa que fazem essa média,  existem mais algumas dezenas de campeonatos que contam para essa média de 14%!
O nosso campeonato vai cair mais lugares nós próximos anos se nada for alterado.
Ligas como a Belga ou Austríaca não demoram a passar.

Na própria Alemanha e Itália já andam também a pensar em alterar os seus campeonatos, o modelo atual já não faz sentido nos dias de hoje, ou porque ganha sempre o mesmo, ou porque os valores são baixos. gostemos ou não o futebol é uma industria de dinheiro e têm que arranjar forma de aumentar o seu valor, quando o campeão italiano recebe menos prêmios que o último classificado da Premier league alguma coisa vai mal.

Se facilita outros clubes em terem mais oportunidades para serem campeões, em que ponto isso é mau?  Não consigo perceber. Aumentará ou não o interesse dos adeptos esporádicos aumentando assim assistências, audiências e por consequência patrocínios e direitos de tv?

1+1=2



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Pedro Bala
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2147 em: 10 de Agosto de 2022, 11:45 »
RCRB2, vou responder por aqui para não começar a acumular montanhas de texto.

Infelizmente a maioria dos clubes portugueses depende da venda de jogadores para sobreviver, mais do que noutros campeonatos, porque a isso são obrigados, a meu ver, devido a uma série de fatores. Entre eles um dos principais é que para além dos 3 grandes, nós, os espanhóis e o Boavista, nenhum outro clube tem receitas com os seus adeptos (posso estar a ser injusto para uma série de clubes mas penso que não foge muito disto). Portugal é um país onde a esmagadora maioria dos adeptos, e consequentemente, o interesse, se concentra em 3 clubes, o que leva a que praticamente todo o dinheiro seja para eles canalizado. Junta-se a isto o facto de Portugal não ser um país de salários altos, pelo contrário (e ao contrário de países como a Bélgica, Holanda ou Áustria), e é compreensível o porquê de os adeptos serem um fator quase inexistente na vida financeira da maioria dos clubes. Nesses países que referiste e em muitos outros não se verifica uma concentração tão brutal dos adeptos em torno de um pequeníssimo grupo de clubes.

O último classificado inglês recebe mais que o campeão italiano porque o mercado assim o dita. É o que é. Os ingleses centralizaram direitos em 1992 creio, nós estamos em 2022 e falamos na centralização para 2028, é a diferença. Naquela ilha mora o melhor campeonato do mundo, o que mais interesse gera (bem mais que o italiano e qualquer outro na verdade).

Eu não quero com isto dizer que não devemos mudar nada e que está tudo bem, só não vejo com bons olhos o abandono do modelo clássico de campeonato de futebol, que é seguido por todos os campeonatos mais prestigiados da Europa. Se na Bélgica ou na Escócia funciona, bom para eles, mas sinceramente não acho que seja para esses países que devemos olhar e procurar inspiração.

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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2148 em: 10 de Agosto de 2022, 12:39 »
Não sua favorável à proposta nos moldes em que AS a apresenta, uma primeira fase de uma só volta, para mim, não faz qualquer sentido...com um bocado de "sorte" os clubes mais modestos corriam o risco de não fazer qualquer jogo em casa contra os clubes que lhes permitem as grandes receitas de bilheteria mas, independentemente disso, da questão financeira que até poderia ser resolvida com as receitas totais de bilheteira a serem dívidas por todos em partes iguais, que verdade desportiva teria uma Liga, 6° do Ranking UEFA, que não permitiria a cada um dos clube fazer um jogo em casa e outro fora contra todos os adversários? Os únicos a saírem beneficiados desse modelo seriam os clubes mais fortes...entre outros aspectos os clubes menos fortes só serão mais fortes e.mais competitivos quantos mais jogos fizerem contra os melhores mas querem arrumar logo com eles após 17 jornadas, agravando ainda mais a assimetria já existente, "genial".

Sou sim favorável a alterações do modelo competitivo da I Liga mas nunca sem  uma primeira fase com duas voltas, com cada clube a fazer dois jogos, um em casa e outro fora, contra todos os adversários...claro que sem coragem para se reduzir o número de clubes a disputar a I Liga seia impossível implementar esse justo formato (a primeira fase a ser disputada a duas voltas).

Com 16 clubes já me parece possível termos uma primeira fase com duas voltas em que todos jogavam contra todos em casa e fora...seriam então 30 jornadas, com os 4 primeiros a integrarem depois um grupo para a decisão do título a duas voltas (a pontuação teria que transitar da primeira fase dividida por dois ou por três de forma a encurtar a distância pontual entre eles e assim gerar mais incerteza na conquista do titulo)...os quatro seguintes, do 5° ao 8° classificado, decidiam entre si, nos mesmos moldes dos quatro primeiros, os restantes lugares de acesso às competições europeias...os últimos oito, do 9° ao 16° classificado, também a duas voltas, lutavam pela manutenção (estes fariam 30 jogos na primeira fase mais 14 jogos na fase de manutenção, num total de 44J, um exagero de jogos? Talvez não, talvez até contribuísse para que essas equipas ganhassem mais calo competitivo, por exemplo, a segunda liga espanhola tem 42 jornadas mais um play off com meias finais entre o 3° vs 6° e o 4° vs 5° seguido da final, ambos a duas mãos para decidir qual a última equipa a subir à Lá Liga, já o Championship tem 44 jornadas mais um play off nos mesmos moldes da Segunda Liga espanhola.

Em resumo teríamos os oito primeiros classificados a fazer 36 jogos (30J + 6 jogos) e os oito ultimos, muito provavelmente sem compromissos europeus nas pernas,  fariam 44 jogos (30 jogos + 14 jogos).
« Última modificação: 10 de Agosto de 2022, 13:18 por Lipeste »
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2149 em: 10 de Agosto de 2022, 13:01 »
Eu também não acho correto a primeira volta numa só mão, e concordo inteiramente com a ideia do Lipeste,. principalmente no que toca aos clubes de fim da tabela.

No entanto nisto não posso criticar Salvador, mexeu com isto e vai continuar a mexer. Foi um dos que mais pressionou a centralização dos direitos como pediu a alteração da lei dos empréstimos.

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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2150 em: 10 de Agosto de 2022, 13:11 »
No geral a discussão foi bem lançada e ainda bem que está a fazer o seu caminho, apesar de em determinado momento ter achado que não passaria de um bitaite pois a credibilidade de AS (mentiroso mor) para mim morreu.
« Última modificação: 10 de Agosto de 2022, 13:13 por Lipeste »
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2151 em: 10 de Agosto de 2022, 13:29 »
Não temos condições para ter 16 clubes muito menos 18. Enquanto se tentar fazer operações de cosmética para ninguém ficar chateado (à la Costa) esta espiral descendente não irá mudar.
Falam da liga inglesa ou mesmo do sucesso da Bundesliga (mesmo como domínio do Bayern). Não conseguiram isso com paninhos quentes.
Quem não sente não é filho de boa gente.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2152 em: 10 de Agosto de 2022, 14:01 »
O Ideal era mesmo 14 clubes na I Liga mas nem para 16 querem reduzir quanto mais para 14.

Assim teríamos uma primeira fase a duas voltas (26 jornadas) e uma segunda fase dividida em dois grupos, um com os seis pimeiros para decidir o título e lugares europeus (10 jornadas) e outro com os restantes oito para decidir a.manutencão (14 jornadas).
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2153 em: 10 de Agosto de 2022, 14:03 »
Em tempos era quase unânime a critica aos metralhas e futebol português, sugerindo, como caricatura, uma liga disputada entre eles a n voltas e AS vem sugerir algo semelhante mas incluindo o Braga, com uma "voltinha" para enganar os restantes 14.
« Última modificação: 10 de Agosto de 2022, 14:11 por Lipeste »
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2154 em: 10 de Agosto de 2022, 14:36 »
Isto trata-se de mudar as regras do jogo, que são iguais em qualquer campeonato que se preze, para sermos campeões mais facilmente.
Não obrigado. É de pequeno, é de complexado, dispenso. Se um dia vencermos nos moldes competitivos atuais saberá muito melhor do que se acontecer depois de se mudar o formato.

No entanto concordo que Portugal não tem dimensão para um campeonato a 18 e o número ideal seria 16.
Estás no teu direito de dizer que és contra o modelo proposto, mas, dizer que será mais fácil uma equipa pequena ser campeão,  significa que não leste a proposta ou não entendeste o que lá está escrito.

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Exatamente. Isto é comentário igual ao dos estarolas que comentam nas redes sociais, não lêem a proposta ou não a entendem e vêem logo com acusações infantis.

A segunda fase é jogada com a diferença de pontos igual ao que ficou na fase regular, se a liga entender cortar para metade ou alterar pode faze-lo, porque o Braga apenas deu ideias para o debate, gostem ou não da ideia o nosso campeonato precisa ser alterado, diminuir para 16 mantendo o formato e receitas nada mudará.

O Salvador foi claro, 82% é quanto pesa no orçamento dos clubes portugueses a venda de jogadores, a média europeia é de 14%. Ou seja, estarem dependentes de receitas extraordinárias é o caminho para o desastre. O nosso futebol tem que obter mais receitas e essas vão aumentar existindo mais jogos entre estarolas, tem é que existir centralização de direitos.

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Obviamente seria mais fácil para o Braga (ou qualquer outro clube que ficasse em 4º lugar) ser campeão neste formato do que no atual.

O campeonato português é periférico e de pouco interesse fora de Portugal/comunidades portuguesas. Não há milagres. Devemos reduzir para 16 e centralizar os direitos, mas para além disso não penso que haja muito a fazer. Terá sempre de ser um futebol de formação e venda, sendo as únicas exceções os 3 grandes que contam com milhões de adeptos e rios de dinheiro das competições europeias.

As ligas top 5 não têm a mesma pressão para vender porque esses campeonatos despertam interesse em todo o mundo e isso reflete-se no dinheiro que lá entra.
Só seria mais fácil se, chegados à fase final os pontos anteriores fossem eliminados ou reduzidos. Não sendo o caso, não tens vantagem nenhuma. Não se trata de uma "final 4".

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Pedro Bala
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2155 em: 10 de Agosto de 2022, 14:55 »
Deixar só aqui uma palavra acerca do que se passou ontem na cidade vizinha: vergonha autêntica, quer pela inação da polícia, quer pelo auxílio de adeptos portugueses aos croatas. Foi lá mas podia bem ter sido cá. 
jlf Iniciados
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2156 em: 10 de Agosto de 2022, 15:34 »
Como ponto de partida acho esta proposta muito boa e provavelmente a mais viável desportivamente. Isto, se quisermos realmente mudar alguma coisa!
Outros paises numa posição(€) bem melhor que a nossa estão a mexer-se, outro já mexeram e não tarda nada já nos passaram no ranking.

Se tivermos como premissa a não redução do número de equipas, só pode haver uma volta com todos. Caso contrário não haverá tempo para mais fases e tem de ficar tudo como está! não conseguimos ter uma primeira fase com 34 jogos, mais outra fase seja ela como for! Há mais competições contabilizar. Os jogos da UEFA vão aumentar a partir de 2024. Passam a fazer pelo menos 10 jogos só com a fase grupos.
Pequenos exercício matemático:
Num máximo de 55 jogos para as equipas do grupo do campeão (considerando jogos internacionais e taças internas), temos:
. Taça da Liga: 3 jogos + Final Four = 5 jogos
. Taça PT: 3 eliminatorias + meias + Final = 6 jogos
. UEFA: 10 jogos
. Campeonato: sobram +/- 35 jogos: [17 para fase 1] + 18 para 2 e/ou 3 fase

Por isso, se mantivermos os 18 clubes, só poderemos ter 1 volta! a 2 voltas com mais fases temos de reduzir para 12 e depois dividir em grupos de 6. Inaceitável para 2/3 das  equipas!
A alternativa a esta proposta será não haver 3a fase e fazer uma 2a fase a duas voltas. Principal contra:€€€ as receitas aumentariam, mas pouco. O que os clubes querem são mais receitas! Diria 4 ou 5 x mais receitas do que aquilo que atualmente temos (9M nós SCBraga). Para isso temos de ser apelativos ao mundo dos negócios.

Esta proposta da nossa direção é muito ambiciosa e pretende potenciar o negócio e tornar a disputa mais competitiva para todos. No plano financeiro, mesmo para os estarolas, este modelo seria mais rentável do que manter as coisas como estão sem centralizar direitos de TV. Pois haverá mais jogos entre eles. No plano desportivo, os estarolas vão torcer o nariz, pois estarão a abrir a porta a outros, como nós, que lhes poderão ocupar o lugar com mais frequência. Mas um clube tal como uma empresa, gere-se com receitas e não com títulos. Não quero ser campeão uma vez e descer de divisão na época seguinte por não haver pilim para pagar contas!
Uma coisa é certa, este modelo tal como o conhecemos está ultrapassado e só poderemos esperar mais do mesmo (para alguns acredito que seja suficiente).
O futebol português tem de acompanhar a evolução, caso contrário, já foste!
Vivó Braga!
HenDua
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2157 em: 10 de Agosto de 2022, 21:58 »
Foi noticiado que os espanhóis tinham de pagar mais 1 milhão de euros ao Arouca porque na transferência do André Silva ficou estipulada uma cláusula onde em caso de empate ou vitória contra o chaves, os manolos teriam de desembolsar essa quantia.

Se fosse com o Braga, relativo ao empate com o Sporting, imagino quantos dias a Comunicachão xuxial ia estar a falar do assunto.
Zusco
Zusco Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2158 em: 11 de Agosto de 2022, 01:48 »
oi? o que é que o Arouca tem que ver com o Chaves?
tiago1992 Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2159 em: 11 de Agosto de 2022, 02:51 »
Foi noticiado que os espanhóis tinham de pagar mais 1 milhão de euros ao Arouca porque na transferência do André Silva ficou estipulada uma cláusula onde em caso de empate ou vitória contra o chaves, os manolos teriam de desembolsar essa quantia.

Se fosse com o Braga, relativo ao empate com o Sporting, imagino quantos dias a Comunicachão xuxial ia estar a falar do assunto.

A cláusula não era assim. O que se fala é que quando os espanhóis fizessem o primeiro ponto no campeonato, teriam de pagar esses tais 1M.

Se só pontuassem na quinta jornada só tinham de pagar nessa altura.

Sinceramente de tao estúpida que é não consigo entender a lógica.
 

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