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Futebol português em debate
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Futebol português em debate
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1640 em: 03 de Agosto de 2021, 13:43 »


Tempos estranhos aqueles em que vivemos.

Queres ir ao restaurante tens que ter uma declaração, queres ir ao futebol tens que ter um cartão da FPF. Sempre ouvi o meu falecido Pai falar do tempo em que era necessária licença para andar com um isqueiro, não andamos muito longe desses tempos.

Comparar regras de tempos ditatoriais com medidas sanitárias com o objectivo de salvar vidas (porque é mesmo de vidas que falamos, sejam elas perdidas diretamente pela CoViD ou pela sobrecarga do SNS que a CoViD provocou) é absolutamente VERGONHOSO.

Tenho vergonha que o meu clube seja associado a alguém com este tipo de pensamento.

O que vale é que a maior parte das medidas não passam de cosmética, "para inglês ver". Foi alargado o horário dos estabelecimentos (restaurantes, bares e similares) até às 02H00 da manhã. Sendo proibido para além dessa hora. Alguém foi fiscalizar o cumprimento da obrigação de terminar às 2H. No Bairro Alto, em Lisboa, a juventude prolongou por altas horas da manhã a festança. Acham que a polícia foi lá? Não foi...exemplos deste tipo de comportamentos não faltam...
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reg107 Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1641 em: 03 de Agosto de 2021, 14:38 »


Tempos estranhos aqueles em que vivemos.

Queres ir ao restaurante tens que ter uma declaração, queres ir ao futebol tens que ter um cartão da FPF. Sempre ouvi o meu falecido Pai falar do tempo em que era necessária licença para andar com um isqueiro, não andamos muito longe desses tempos.

Comparar regras de tempos ditatoriais com medidas sanitárias com o objectivo de salvar vidas (porque é mesmo de vidas que falamos, sejam elas perdidas diretamente pela CoViD ou pela sobrecarga do SNS que a CoViD provocou) é absolutamente VERGONHOSO.

Tenho vergonha que o meu clube seja associado a alguém com este tipo de pensamento.

Claramente falhaste o alvo. Ou não percebeste aquilo que quis dizer ou talvez optes por julgar os outros à tua imagem.
Não tenho como objetivo comparar nada, fiz uma simples analogia exagerada de regras que limitam o exercício de liberdades e garantias. Um papel para entrar num qq sitio não salva nada nem ninguém (pelo contrário), um cartão que supostamente resolve o problema da violência no desporto idem.

Se em vez de julgar/interpretar quem não conheces à imagem distorcida que tens na cabeça. Facilmente te poderia explicar que o enfase do que escrevi está nas medidas, no caso o cartão do adepto, que tal como o papel para entrar nos restaurantes tem um objetivo que falha logo à partida.

Mas cá de baixo da minha insignificância, vou só dizer aí para cima, para o topo da tua altivez e do teu virtuosismo, que fiques com a tua vergonha que eu vivo bem com isso.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1642 em: 03 de Agosto de 2021, 14:39 »


Tempos estranhos aqueles em que vivemos.

Queres ir ao restaurante tens que ter uma declaração, queres ir ao futebol tens que ter um cartão da FPF. Sempre ouvi o meu falecido Pai falar do tempo em que era necessária licença para andar com um isqueiro, não andamos muito longe desses tempos.

Comparar regras de tempos ditatoriais com medidas sanitárias com o objectivo de salvar vidas (porque é mesmo de vidas que falamos, sejam elas perdidas diretamente pela CoViD ou pela sobrecarga do SNS que a CoViD provocou) é absolutamente VERGONHOSO.

Tenho vergonha que o meu clube seja associado a alguém com este tipo de pensamento.

O que vale é que a maior parte das medidas não passam de cosmética, "para inglês ver". Foi alargado o horário dos estabelecimentos (restaurantes, bares e similares) até às 02H00 da manhã. Sendo proibido para além dessa hora. Alguém foi fiscalizar o cumprimento da obrigação de terminar às 2H. No Bairro Alto, em Lisboa, a juventude prolongou por altas horas da manhã a festança. Acham que a polícia foi lá? Não foi...exemplos deste tipo de comportamentos não faltam...
Há fiscalização e têm existido diversas situações dessas detectadas. Não é por A ou B estarem a incumprir que a situação é verificada. É como outra coisa qualquer, como o excesso de velocidade: em 99% não está lá o radar, mas não quer dizer que não seja verificada. Não pode existir um policia/inspector da ASAE para qualquer estabelecimento.

A gestão da pandemia tem sido errática, com diversos tiros nos pés, e que parece piorar à medida que se avança. Podem-se discutir as medidas, se serão as mais adequadas. Agora o que é indiscutível é que medidas severas tiveram de ser tomadas, e mesmo com algumas delas, viu-se o caos no SNS. Sabe-se que medidas restritoras terão de ser aplicadas. Existem centenas de medidas que restringem a nossa liberdade, muitas delas na constituição, para que as liberdades de outros sejam consentidas.

Medidas simples como uso de máscara em algumas situações (espaços fechados, ajuntamentos) parecem-me um custo muito pequeno para o benefício que trazem.
O certificado covid é outra medida importante, não como medida em si mas porque é um "incentivo" para a vacinação, e se poder reduzir o espaço para mutações, porque sim este virus vai continuar. Temos é de o tornar algo gerível como uma gripe, para que cause pouco impacto na vida da sociedade.

Sobre o cartão do adepto, ou a problemática da violência no desporto e no futebol em particular, não há interesse em resolver. Existem leis mais do que suficientes que nunca foram aplicadas, e o mesmo vai acontecer com esta medida/lei. Se houver uma desgraça logo toda a gente falará nisso, mas 6 meses depois já passou. Se não se resolvem situações como dos incêndios de pedrogão (falha dos meios, completa descoordenação, falta de planeamento territorial), vão se agora preocupar com quem vai sossegado e é atacado num parque de estacionamento? Até é uma forma de dar horas extra à policia (pagas por privados) e assim manter-los satisfeitos.
Quem não sente não é filho de boa gente.
Bracarense
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1643 em: 03 de Agosto de 2021, 17:48 »



Não tenho como objetivo comparar nada, fiz uma simples analogia exagerada de regras que limitam o exercício de liberdades e garantias. Um papel para entrar num qq sitio não salva nada nem ninguém (pelo contrário)

Analogia é por definição uma comparação.
Tu mesmo assumes que é exagerada, e o exagero é tal que tentaste comparar o incomparável. E tal tentativa é VERGONHOSA.

Não perceberes que o certificado é muito mais que um papel prova uma coisa: um dos maiores erros da gestão da pandemia CoViD-19 é a incapacidade de comunicar eficazmente por parte dos decisores. Era impossível não cometer erros mas este arrasta-se à demasiado tempo (atenuado apenas pelo papel do Almirante).
reg107 Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1644 em: 03 de Agosto de 2021, 20:39 »



Não tenho como objetivo comparar nada, fiz uma simples analogia exagerada de regras que limitam o exercício de liberdades e garantias. Um papel para entrar num qq sitio não salva nada nem ninguém (pelo contrário)

Analogia é por definição uma comparação.
Tu mesmo assumes que é exagerada, e o exagero é tal que tentaste comparar o incomparável. E tal tentativa é VERGONHOSA.

Não perceberes que o certificado é muito mais que um papel prova uma coisa: um dos maiores erros da gestão da pandemia CoViD-19 é a incapacidade de comunicar eficazmente por parte dos decisores. Era impossível não cometer erros mas este arrasta-se à demasiado tempo (atenuado apenas pelo papel do Almirante).
Continuas a não querer entender. Azar o teu, alguém te dê o prémio do Virtuoso do Ano.

O certificado é mais que um papel, é única e exclusivamente uma coisa inventada para forçar os resistentes a vacinar-se. De resto, sabendo-se que os vacinados transmitem o vírus e têm a mesma carga viral (segundo últimos estudos da variante Delta), então sim, o certificado é apenas e só um papel que diz que se pode entrar num sitio onde podes livremente tomar um café, uma cerveja e uns aperitivos sem o referido papel, mas não podes jantar ou almoçar.

Só para que conste tenho a vacinação completa e sim tenho também o certificado.

Quanto o resto, não vou dar mais para este peditório, até porque o tema era o futebol e o cartão do adepto.
Ainda bem que existe gente como tu. Sinto-me muito mais seguro e esperançado no futuro da humanidade.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1645 em: 03 de Agosto de 2021, 22:48 »
Claramente falhaste o alvo. Ou não percebeste aquilo que quis dizer ou talvez optes por julgar os outros à tua imagem.
Não tenho como objetivo comparar nada, fiz uma simples analogia exagerada de regras que limitam o exercício de liberdades e garantias. Um papel para entrar num qq sitio não salva nada nem ninguém (pelo contrário), um cartão que supostamente resolve o problema da violência no desporto idem.
Só agora apanhei esta.
Aceitas pedaços de papel todos os dias e acreditas que valem 5, 10 ou 20€ e são apenas papel. Para não falar de papéis que valem milhões e são só papel e alguma tinta (e desde há muito nem papeis reais são).
É que se formos a ver, só temos papeis a proteger o nosso modo de vida, seja um Constituição, uma carta de condução, um certificado (seja de habilitações de um professional, de certificação de uma aparelho de segurança), uma declaração de não dívida, de seguro ou um passaporte.

Não é o papel (certificado) de uma grua (por exemplo) que vai impedir ela de cair. Mas se tiveres um grua sem "o papel" e outra com, diria que o risco é diferente. Daí o governo pedir "o papel".
Quem não sente não é filho de boa gente.
reg107 Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1646 em: 04 de Agosto de 2021, 08:03 »
Incrível como faço um post sobre o cartão do adepto, num fórum e num tópico onde se discute o futebol Português e aparecem os modernos defensores de causas fofinhas do Facebook.

Um retira uma frase introdutória que dizia que vivíamos tempos estranhos com a necessidade de um papel para comer, um cartão para ir à bola, lembrando que antigamente era necessária uma licença para ter um isqueiro no bolso (repeti outra vez, devia ter vergonha) e fica indignado e acha "VERGONHOSO".

O outro andava à caça e "só agora apanhou esta". Pega na resposta que dei a esse user em particular coloca uma frase a Bold retira-a do contexto e faz uma dissertação sobre o papel do papel no nosso modo de vida e na vida útil das gruas. Mas qual papel? O papel. Ahhhhh

Vou também abraçar uma causa fofinha. A partir de hoje sou defensor das gruas sem papel. Porque grua sem papel também é grua e merece respeito.

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PAF Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1647 em: 04 de Agosto de 2021, 09:57 »
Reg 107

Todos temos direito a opinião, mas quando se escreve que o papel não salva ninguém e ainda por cima se acrescenta pelo contrário (deduzo que mate) é com base em quê? Opinião de Facebook?
Quando se fala do isqueiro e se compara ou se faz analogia é com base em quê ou pretende-se o quê? Isto quando vivemos os tempos mais conturbados desde a 2-guerra mundial.
Ate parece que os certificados de vacinas no mundo nasceram ontem!
Até parece que também não é preciso um papel para entrar nos estádios por exemplo e que este cartão de adepto é uma coisa revolucionária.
O misturar tudo para fazer ruído não acrescenta nada sequer aquilo que importa para este assunto.

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reg107 Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1648 em: 04 de Agosto de 2021, 10:33 »
Reg 107

Todos temos direito a opinião, mas quando se escreve que o papel não salva ninguém e ainda por cima se acrescenta pelo contrário (deduzo que mate) é com base em quê? Opinião de Facebook?
Quando se fala do isqueiro e se compara ou se faz analogia é com base em quê ou pretende-se o quê? Isto quando vivemos os tempos mais conturbados desde a 2-guerra mundial.
Ate parece que os certificados de vacinas no mundo nasceram ontem!
Até parece que também não é preciso um papel para entrar nos estádios por exemplo e que este cartão de adepto é uma coisa revolucionária.
O misturar tudo para fazer ruído não acrescenta nada sequer aquilo que importa para este assunto.

PAF esta será a minha última intervenção sobre este assunto, até porque se está a monopolizar a discussão com coisas que nada tem a ver com futebol.

Foste o primeiro a comentar o meu post original e foste direto ao essencial e respondeste sobre o objetivo do post a legislação em torno do cartão do adepto. Aliás concordo com tudo o que esreveste.

Agora falas de ruído, mas percebeste à primeira e depois da intervenção de dois foristas, já incluo ruído para criar confusão?

Quanto à analogia com os tempos da ditadura (tão ofensiva para a sensibilidade de alguns) é perguntar aqui aqueles para quem o cartão do adepto foi criado, o porquê da sua recusa em fazê-lo.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1649 em: 05 de Agosto de 2021, 10:58 »
Não teria grandes expectativas no que toca à (não-)adesão ao cartão do adepto. Em Portugal há muita gente que só lhe interessa ir, principalmente num país onde a estarolada reina e portanto haverá muito freguês a aderir sem qualquer tipo de ponderação à fraude que é esta medida.
Até mesmo falando por nós, veja-se o que aconteceu na altura em que se organizou aquele protesto e se tentou "sabotar" a ida ao Dragão, tendo como alternativa ir apoiar a equipa B a Chaves, haverão muitos adeptos/associados por cá que não terão qualquer tipo de pudor em aderir a cartão em nome de um "amor incondicional".
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1650 em: 05 de Agosto de 2021, 11:09 »
Não teria grandes expectativas no que toca à (não-)adesão ao cartão do adepto. Em Portugal há muita gente que só lhe interessa ir, principalmente num país onde a estarolada reina e portanto haverá muito freguês a aderir sem qualquer tipo de ponderação à fraude que é esta medida.
Até mesmo falando por nós, veja-se o que aconteceu na altura em que se organizou aquele protesto e se tentou "sabotar" a ida ao Dragão, tendo como alternativa ir apoiar a equipa B a Chaves, haverão muitos adeptos/associados por cá que não terão qualquer tipo de pudor em aderir a cartão em nome de um "amor incondicional".
A mim não me aquece nem arrefece.  Não tenho qualquer problema em tirar o cartão. Até ao momento ainda não identifiquei nenhum "prejuizo" em ter o cartão, com excepção do preço do mesmo.

O cartão por si só não vai resolver nada, mas, se aquele pessoal mais violento, que se quer fora dos estádios de uma vez por todas se recusar a tirar o cartão e em função disso deixar de ir aos jogos, já será um grande sucesso!!

Claro que, infelizmente,  há o reverso da medalha. Podem perder-se muitos BONS adeptos (como será o caso do Kwanza99) que interessa manter. Mas, estou convencido  que, quem nada tem a temer, acabará por tirar o cartão.

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O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1651 em: 05 de Agosto de 2021, 11:17 »
Eu não estou muito inteirado relativamente ao cartão do adepto mas o facto de ter que se pagar pelo mesmo é simplesmente ridículo.

https://www.record.pt/opiniao/detalhe/cartao-vermelho-ao-cartao-do-adepto
Concordo com o que foi dito aqui.
« Última modificação: 05 de Agosto de 2021, 11:21 por PEDRØ XVI »
O forum de "reserva": https://superbraga.freeforums.net
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1652 em: 05 de Agosto de 2021, 11:19 »
Não teria grandes expectativas no que toca à (não-)adesão ao cartão do adepto. Em Portugal há muita gente que só lhe interessa ir, principalmente num país onde a estarolada reina e portanto haverá muito freguês a aderir sem qualquer tipo de ponderação à fraude que é esta medida.
Até mesmo falando por nós, veja-se o que aconteceu na altura em que se organizou aquele protesto e se tentou "sabotar" a ida ao Dragão, tendo como alternativa ir apoiar a equipa B a Chaves, haverão muitos adeptos/associados por cá que não terão qualquer tipo de pudor em aderir a cartão em nome de um "amor incondicional".
A mim não me aquece nem arrefece.  Não tenho qualquer problema em tirar o cartão. Até ao momento ainda não identifiquei nenhum "prejuizo" em ter o cartão, com excepção do preço do mesmo.

O cartão por si só não vai resolver nada, mas, se aquele pessoal mais violento, que se quer fora dos estádios de uma vez por todas se recusar a tirar o cartão e em função disso deixar de ir aos jogos, já será um grande sucesso!!

Claro que, infelizmente,  há o reverso da medalha. Podem perder-se muitos BONS adeptos (como será o caso do Kwanza99) que interessa manter. Mas, estou convencido  que, quem nada tem a temer, acabará por tirar o cartão.

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Não foi, nem é minha intenção entrar em comparações nem granjear títulos de bom/mau adepto, nem tão pouco considerei que quem adere ao cartão também é bom ou mau adepto.

Na minha opinião é uma medida intrusiva, segregadora e que não vai resolver nada.
Eu, como associado, já cedo dados que cheguem ao meu clube. Não tenho que andar a fornecer a mais ninguém para ir assistir a um jogo e ter a oportunidade apoiar o meu clube. É uma questão de princípios.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1653 em: 05 de Agosto de 2021, 11:40 »
Não teria grandes expectativas no que toca à (não-)adesão ao cartão do adepto. Em Portugal há muita gente que só lhe interessa ir, principalmente num país onde a estarolada reina e portanto haverá muito freguês a aderir sem qualquer tipo de ponderação à fraude que é esta medida.
Até mesmo falando por nós, veja-se o que aconteceu na altura em que se organizou aquele protesto e se tentou "sabotar" a ida ao Dragão, tendo como alternativa ir apoiar a equipa B a Chaves, haverão muitos adeptos/associados por cá que não terão qualquer tipo de pudor em aderir a cartão em nome de um "amor incondicional".
A mim não me aquece nem arrefece.  Não tenho qualquer problema em tirar o cartão. Até ao momento ainda não identifiquei nenhum "prejuizo" em ter o cartão, com excepção do preço do mesmo.

O cartão por si só não vai resolver nada, mas, se aquele pessoal mais violento, que se quer fora dos estádios de uma vez por todas se recusar a tirar o cartão e em função disso deixar de ir aos jogos, já será um grande sucesso!!

Claro que, infelizmente,  há o reverso da medalha. Podem perder-se muitos BONS adeptos (como será o caso do Kwanza99) que interessa manter. Mas, estou convencido  que, quem nada tem a temer, acabará por tirar o cartão.

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Podem perder-se muitos jovens com menos de 16 anos e quem sabe os pais e familiares que fossem com eles, nos jogos fora. Mas como não te afeta a ti não há problema.
Por acaso tenho uma filha menor que muitas vezes me acompanha. Estou certo que essa questão será resolvida. Não será esse o problema.

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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1654 em: 05 de Agosto de 2021, 15:17 »
Questões políticas à parte, deixo aqui esta medida do Iniciativa Liberal relativamente ao cartão do adepto:

“ ⚽ 🏟️ Projeto de Lei pelo Fim do Cartão do Adepto

A Iniciativa Liberal propôs hoje o fim do Cartão do Adepto na Assembleia da República. É um mecanismo restritivo das liberdades, aprovado por unanimidade antes da chegada da Iniciativa Liberal ao Parlamento e que na prática entra em vigor este ano.

A IL opõe-se fortemente à obrigação de alguém se registar numa base de dados do Estado para poder ter acesso a uma determinada zona de um recinto desportivo ou poder aceder às zonas visitantes em recintos de outros clubes.

É inaceitável haver registos obrigatórios de interesses, que condicionam arbitrariamente as liberdades de circulação, associação e expressão.

O desporto tem de ser uma festa de vida, liberdade e de tolerância, onde não há lugar para qualquer tipo de violência. Mas os adeptos não são criminosos em potência, para serem etiquetados preventivamente. A Iniciativa Liberal recusa a estigmatização legal de grupos, seja em que contexto for, incluindo o do desporto.

Não se percebe também como é possível querer aplicar agora em Portugal uma medida que se mostrou totalmente ineficaz nos vários países europeus em que foi testada ao longo dos últimos 15 anos.

Esta é uma medida ineficaz e cujo espírito contraria o que consta da “Convenção do Conselho da Europa sobre uma Abordagem Integrada da Segurança, da Proteção e dos Serviços por Ocasião dos Jogos de Futebol e Outras Manifestações Desportivas”, conforme já alertou a APDA. O cartão do adepto é ineficaz e impróprio; quando é necessário identificar pessoas, basta o cartão do cidadão.

Esta medida pretende dar a ideia de que se está a fazer alguma coisa em relação ao problema da violência no desporto. É só mais uma jogada de propaganda, que mistura realidades de diferentes adeptos é clubes, que proíbe a fruição do desporto em família, que complica as deslocações a jogos fora e que, de uma forma marcada, burocratiza o desporto.

Querer encartar a paixão desportiva é só próprio de mentalidades controladoras que não compreendem o papel do desporto na vida das pessoas.

Por todos lançamos o repto, contra o cartão do adepto. “


« Última modificação: 05 de Agosto de 2021, 15:20 por Legião »
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1655 em: 05 de Agosto de 2021, 15:31 »


Não foi, nem é minha intenção entrar em comparações nem granjear títulos de bom/mau adepto, nem tão pouco considerei que quem adere ao cartão também é bom ou mau adepto.

Na minha opinião é uma medida intrusiva, segregadora e que não vai resolver nada.
Eu, como associado, já cedo dados que cheguem ao meu clube. Não tenho que andar a fornecer a mais ninguém para ir assistir a um jogo e ter a oportunidade apoiar o meu clube. É uma questão de princípios.

   Concordo com a opinião do Kwanza99.

   Este tipo de cartão, ou outro qualquer que parta deste pressuposto, é uma maneira de quêm tem responsabilidades de cumprir e fazer cumprir a lei, lavar as mãos como Pilatos e assobiar para o lado. Falta policiamento sério e ter mão pesada para os arruaceiros e elementos violentos que se aproveitam do futebol para libertarem (ia dizer frustações mas acho que é mais correcto dizer estupidez).
   Até porque não é dentro do estádio que assistimos à maior parte da violencia. É fora dele! Nas imediações e no caminho para o mesmo!
   De que adianta ter "Cartão de adepto" se levamos com "casual's" e não "casual"s" na rua, na estrada a atirar pedras e nos parques de estacionamento a agredir tudo que mexe?
Vai salvar-me disso? O que impede uma claque ou grupo de adeptos violentos, de se dirigirem a um jogo, não com o intuito de ver o jogo, mas somente para agredir as pessoas que se dirigem ao estádio?
   "Cartão de adepto" para controlar?
   Então façam tambem um para o teatro, podemos sempre tapear a peça. Para a opera, podemos sempre ter o telemovel sem o modo "silencio". Para os saldos nas lojas, podemos sempre disputar à base do estalo a peça de roupa que é unica. Para o jogo da malha e da sueca...grandes discussões já assisti, e para tudo que nos rodeia!
   Eu já tenho o meu cartão de adepto há muitos anos! É o meu cartão de socio! Com foto, com nome, morada, identificação do n° do BI e n° de telemovel que são dados entregues ao clube. Para o resto temos camaras CCTV e policia! Se estes dois "itens" fizerem o seu trabalho e os tribunais funcionarem, o que nos querem impingir não é necessario para nada!!!

   Viva o BRAGA
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1656 em: 05 de Agosto de 2021, 18:41 »
O passado dia 31 de Julho marcou o regresso dos adeptos aos estádios em Portugal. Mas terá sido este dia, no Estádio Municipal de Aveiro, palco da Supertaça, o marco temporal que ditou o fim da discriminação do público desportivo? Os primeiros sinais dizem-nos que não.

O regresso da época desportiva 2021-2022 era aguardado com elevadas expectativas, sobretudo pelo desconfinamento que, supostamente, devolveria a liberdade de qualquer adepto apoiar a sua equipa no habitat natural, o espaço insubstituível onde fervilham todas as emoções: a bancada.

Mas a poucos dias do começo oficial do campeonato, o Governo não resistiu a envenenar o presente, criando o Cartão do Adepto. Sob o pretexto de "promover a segurança nos recintos desportivos, assim como combater o racismo, a xenofobia e a intolerância", aqueles que queiram entrar em certas áreas do estádio (as zonas com condições especiais de acesso e permanência de adeptos, «ZCEAP») só o poderão fazer se forem portadores deste cartão. Concretamente estamos a falar do acesso a dois tipos de zonas: as destinadas às claques e aos adeptos visitantes.

É mais uma burocracia, que obviamente será paga pelos adeptos no custo dos bilhetes (recorde-se que Portugal é um dos países, a nível mundial, onde os bilhetes são mais caros – acima da Alemanha, por exemplo).

Mas, muito mais grave do que isso, é a ofensa à liberdade e à privacidade dos adeptos, que serão obrigados a transmitir um conjunto de dados pessoais, por culpa do seu amor à camisola...

E, cereja no topo do bolo, é a ilegalidade promovida pelo Governo: é que a emissão do Cartão do Adepto tem como pressupostos a entrega de cópia do cartão de cidadão, quando, como se sabe, desde 2007, é proibido reter ou guardar este tipo de documentos sem o consentimento do titular, e a idade mínima de 16 anos.

Ora, na era da protecção de dados e da privacidade, o Governo e a Liga portuguesa optam por tratar de forma persecutória todos os que, e são milhares, pretendam ver o jogo de pé ou, em muitos casos, ou quando a sua equipa joga fora. Como se isto não bastasse, os autores desta ideia impedem pais e filhos, avós e netos de verem jogos juntos nos contextos anteriormente referidos.

Exagero ou especulação? De maneira alguma, basta olhar para a jornada inaugural da Liga portuguesa. Na sexta-feira o Vizela joga em Alvalade. Os vizelenses já revelaram que o Sporting, em cumprimento da nova legislação, apenas disponibiliza bilhetes no sector visitante para portadores do Cartão do Adepto. Assim, nenhum adepto do Vizela com menos de 16 anos pode assistir ao encontro através dos bilhetes que se destinam para tal propósito.

Os motivos para tudo isto são claro: o preconceito e a generalização com origem numa suposta análise de risco que conclui que o grau de perigosidade dos adeptos varia em função da sua localização nos recintos. Esta medida, com o alto patrocínio do Ministro Cabrita e do Secretário de Estado do Desporto e da Juventude João Paulo Rebelo, contribui para a segregação entre adeptos de futebol, a elitização de um desporto de natureza popular e a dificuldade de passar o testemunho de geração em geração.

Alguém julga imaginável a introdução de um regime deste estilo noutros sectores da sociedade? Teria o mínimo de sentido a introdução de um cartão de consumidor nocturno, para acesso a bares e discotecas, pelo simples facto de ocorreram de tempo a tempo desacatos nestes recintos? Logicamente que não, basta um documento de identificação. O futebol também deveria continuar a ser assim.

Se argumentos faltassem, veja-se o que aconteceu lá fora: Inglaterra, Itália e Polónia, perante o insucesso prático e até os efeitos contraditórios do cartão do adepto (com as zonas destinadas a visitantes vazias e os adeptos visitantes distribuídos por outras áreas dos estádios), abandonaram este modelo.

O que precisamos são de medidas que beneficiem o espectáculo, promovam a ida aos estádios (a média de 8% de assistência na 1ª jornada da Taça da Liga não faz ecoar os alarmes?) e contribuam para a segurança (quanto mais tempo teremos de esperar pelo safe standing?), com uma fiscalização actuante face a quem corrói o desporto. Ou estamos esquecidos da inoperância de quem lidera o IPDJ na vigilância e denúncia de alguns dos casos que mais têm prejudicado o desporto em Portugal?

A reabertura do país devia servir para reaproximar os adeptos dos estádios, não para os castigar com este cartão vermelho e ordem de expulsão.

Autor: Francisco Camacho


Outra opinião sobre o cartão do adepto...
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1657 em: 05 de Agosto de 2021, 20:25 »


Não foi, nem é minha intenção entrar em comparações nem granjear títulos de bom/mau adepto, nem tão pouco considerei que quem adere ao cartão também é bom ou mau adepto.

Na minha opinião é uma medida intrusiva, segregadora e que não vai resolver nada.
Eu, como associado, já cedo dados que cheguem ao meu clube. Não tenho que andar a fornecer a mais ninguém para ir assistir a um jogo e ter a oportunidade apoiar o meu clube. É uma questão de princípios.

   Concordo com a opinião do Kwanza99.

   Este tipo de cartão, ou outro qualquer que parta deste pressuposto, é uma maneira de quêm tem responsabilidades de cumprir e fazer cumprir a lei, lavar as mãos como Pilatos e assobiar para o lado. Falta policiamento sério e ter mão pesada para os arruaceiros e elementos violentos que se aproveitam do futebol para libertarem (ia dizer frustações mas acho que é mais correcto dizer estupidez).
   Até porque não é dentro do estádio que assistimos à maior parte da violencia. É fora dele! Nas imediações e no caminho para o mesmo!
   De que adianta ter "Cartão de adepto" se levamos com "casual's" e não "casual"s" na rua, na estrada a atirar pedras e nos parques de estacionamento a agredir tudo que mexe?
Vai salvar-me disso? O que impede uma claque ou grupo de adeptos violentos, de se dirigirem a um jogo, não com o intuito de ver o jogo, mas somente para agredir as pessoas que se dirigem ao estádio?
   "Cartão de adepto" para controlar?
   Então façam tambem um para o teatro, podemos sempre tapear a peça. Para a opera, podemos sempre ter o telemovel sem o modo "silencio". Para os saldos nas lojas, podemos sempre disputar à base do estalo a peça de roupa que é unica. Para o jogo da malha e da sueca...grandes discussões já assisti, e para tudo que nos rodeia!
   Eu já tenho o meu cartão de adepto há muitos anos! É o meu cartão de socio! Com foto, com nome, morada, identificação do n° do BI e n° de telemovel que são dados entregues ao clube. Para o resto temos camaras CCTV e policia! Se estes dois "itens" fizerem o seu trabalho e os tribunais funcionarem, o que nos querem impingir não é necessario para nada!!!

   Viva o BRAGA
Mais policiamento no futebol????
Quem não sente não é filho de boa gente.
Chiquitilha Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1658 em: 05 de Agosto de 2021, 20:45 »


Não foi, nem é minha intenção entrar em comparações nem granjear títulos de bom/mau adepto, nem tão pouco considerei que quem adere ao cartão também é bom ou mau adepto.

Na minha opinião é uma medida intrusiva, segregadora e que não vai resolver nada.
Eu, como associado, já cedo dados que cheguem ao meu clube. Não tenho que andar a fornecer a mais ninguém para ir assistir a um jogo e ter a oportunidade apoiar o meu clube. É uma questão de princípios.

   Concordo com a opinião do Kwanza99.

   Este tipo de cartão, ou outro qualquer que parta deste pressuposto, é uma maneira de quêm tem responsabilidades de cumprir e fazer cumprir a lei, lavar as mãos como Pilatos e assobiar para o lado. Falta policiamento sério e ter mão pesada para os arruaceiros e elementos violentos que se aproveitam do futebol para libertarem (ia dizer frustações mas acho que é mais correcto dizer estupidez).
   Até porque não é dentro do estádio que assistimos à maior parte da violencia. É fora dele! Nas imediações e no caminho para o mesmo!
   De que adianta ter "Cartão de adepto" se levamos com "casual's" e não "casual"s" na rua, na estrada a atirar pedras e nos parques de estacionamento a agredir tudo que mexe?
Vai salvar-me disso? O que impede uma claque ou grupo de adeptos violentos, de se dirigirem a um jogo, não com o intuito de ver o jogo, mas somente para agredir as pessoas que se dirigem ao estádio?
   "Cartão de adepto" para controlar?
   Então façam tambem um para o teatro, podemos sempre tapear a peça. Para a opera, podemos sempre ter o telemovel sem o modo "silencio". Para os saldos nas lojas, podemos sempre disputar à base do estalo a peça de roupa que é unica. Para o jogo da malha e da sueca...grandes discussões já assisti, e para tudo que nos rodeia!
   Eu já tenho o meu cartão de adepto há muitos anos! É o meu cartão de socio! Com foto, com nome, morada, identificação do n° do BI e n° de telemovel que são dados entregues ao clube. Para o resto temos camaras CCTV e policia! Se estes dois "itens" fizerem o seu trabalho e os tribunais funcionarem, o que nos querem impingir não é necessario para nada!!!

   Viva o BRAGA
Mais policiamento no futebol????

   Eu não disse "Mais policiamento no futebol"
   Eu disse "policiamento sério".
   E não necessito de dar exemplos.
   Aliás ate vou dar um exemplo:
   Alguem se recorda de um Braga - benfica onde as cadeiras no final do jogo ganharam asas da bancada superior nascente ate à entrada de acesso aos torniques da mesma bancada,  enquanto nós saiamos? Onde estava a polícia? A guardar as camionetas no parque fechado e a ver o espetaculo cá de baixo. Clamamos por ajuda e...nada. Alguma força policial, vulgo "Robocops", que se encontrava no relvado subiu até à bancada superior?
   Pois por mim, podem meter o "cartão de adepto" num sitio que cá sei e, se acharem melhor, para mais prazer e deleite, que o embrulhem numa folha de lixa n° 4.
   Repito. As leis existentes servem perfeitamente. Só é necessario que sejam aplicadas.
   Viva o BRAGA!
PAF Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1659 em: 05 de Agosto de 2021, 23:57 »
Eu por mim fazia mais fácil, adeptos adversários durante 2 ou 3 anos ficavam em casa, resolvia-se 99% dos problemas, não era preciso cartão para nada.

Mas também agora com a pandemia, com testes e bilhetes pagos, nem é preciso proibir.
 

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