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Futebol português em debate
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1620 em: 16 de Julho de 2021, 22:29 »
Fomos ontem confrontados com a notícia que a 27 de Julho o governo irá tomar uma decisão acerca do regresso do público aos estádios. Lembramos que as competições oficiais iniciam-se a 23 de Julho e, no dia 31 de Julho, 4 dias apenas após a tomada de posição do governo,  disputa-se a Supertaça Cândido Oliveira, jogo onde o nosso mágico Sporting Clube de Braga irá em busca do troféu nunca por nós reclamado.
É com estupefacção que recebemos este anúncio, quer pelo facto de ainda se colocar em causa a presença de público nos estádios, quer pela proximidade da data de decisão em relação ao dia de realização da Supertaça. Recordamos que em Maio, a final da Liga dos Campeões, decorreu no Porto com milhares de adeptos ingleses nas bancadas. Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, disse à época: “Mais uma vez, voltámo-nos para os nossos amigos em Portugal para ajudarem a UEFA e a Champions. De facto, em Portugal, os nossos representantes governativos são grandes compinchas dos forasteiros, contudo revelam-se amigos da onça para com o adepto de futebol português. Continua o adepto em Portugal a viver numa bolha de discriminação, quer em relação ao público frequentador de eventos culturais, religiosos, políticos que se vão realizando de acordo com as normas previamente estipuladas (e bem diga-se de passagem), quer em relação às suas liberdades e garantias atacadas através do quadro legislativo em vigor, sendo o seu último capítulo o cartão do adepto (não estamos esquecidos)!
Volvidas 24H, nenhum clube que milita nas divisões profissionais se manifestou publicamente sobre esta notícia. Este silêncio ensurdecedor demonstra que o adepto vive isolado nesta conjuntura. Possivelmente, por lhe chamar desporto e não indústria, continua órfão de defesa neste ambiente mercantil e de marginalização.
O contexto pandémico em que (ainda) vivemos, abriu de vez caminho ao lobby das cadeias televisivas no futebol. O adepto, cada vez mais, assemelha-se a um adorno dentro do estádio e não como parte integrante do jogo, sucumbindo aos interesses dos DDT do futebol.  Este é o caminho que desejam para o desporto-rei, boicotando a simbiose entre campo e bancada que tanto o engrandeceu. Porém, não se esqueçam, o futebol sem adeptos, não vale 1 cêntimo!

Comunicado Bracara Legion

Lembrar que em maio havia muito menos vacinados e não havia o certificado de vacinação. A vacinação tem vindo a fazer-se a bom ritmo e nestes dois meses foram vacinadas mais de 5 milhões de pessoas.
BRAGA SEMPRE MAIS!
rpo.castro
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1621 em: 17 de Julho de 2021, 09:37 »
Fomos ontem confrontados com a notícia que a 27 de Julho o governo irá tomar uma decisão acerca do regresso do público aos estádios. Lembramos que as competições oficiais iniciam-se a 23 de Julho e, no dia 31 de Julho, 4 dias apenas após a tomada de posição do governo,  disputa-se a Supertaça Cândido Oliveira, jogo onde o nosso mágico Sporting Clube de Braga irá em busca do troféu nunca por nós reclamado.
É com estupefacção que recebemos este anúncio, quer pelo facto de ainda se colocar em causa a presença de público nos estádios, quer pela proximidade da data de decisão em relação ao dia de realização da Supertaça. Recordamos que em Maio, a final da Liga dos Campeões, decorreu no Porto com milhares de adeptos ingleses nas bancadas. Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, disse à época: “Mais uma vez, voltámo-nos para os nossos amigos em Portugal para ajudarem a UEFA e a Champions. De facto, em Portugal, os nossos representantes governativos são grandes compinchas dos forasteiros, contudo revelam-se amigos da onça para com o adepto de futebol português. Continua o adepto em Portugal a viver numa bolha de discriminação, quer em relação ao público frequentador de eventos culturais, religiosos, políticos que se vão realizando de acordo com as normas previamente estipuladas (e bem diga-se de passagem), quer em relação às suas liberdades e garantias atacadas através do quadro legislativo em vigor, sendo o seu último capítulo o cartão do adepto (não estamos esquecidos)!
Volvidas 24H, nenhum clube que milita nas divisões profissionais se manifestou publicamente sobre esta notícia. Este silêncio ensurdecedor demonstra que o adepto vive isolado nesta conjuntura. Possivelmente, por lhe chamar desporto e não indústria, continua órfão de defesa neste ambiente mercantil e de marginalização.
O contexto pandémico em que (ainda) vivemos, abriu de vez caminho ao lobby das cadeias televisivas no futebol. O adepto, cada vez mais, assemelha-se a um adorno dentro do estádio e não como parte integrante do jogo, sucumbindo aos interesses dos DDT do futebol.  Este é o caminho que desejam para o desporto-rei, boicotando a simbiose entre campo e bancada que tanto o engrandeceu. Porém, não se esqueçam, o futebol sem adeptos, não vale 1 cêntimo!

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Lembrar que em maio havia muito menos vacinados e não havia o certificado de vacinação. A vacinação tem vindo a fazer-se a bom ritmo e nestes dois meses foram vacinadas mais de 5 milhões de pessoas.
E olhar para a % de camas cuidados intensivos ocupadas?
Porque o 1º problema é o nº de mortes e o 2º é o de internados em UCI. O nº de vacinados e passaportes e afins são instrumentos para reduzir os primeiros, não objectivos.
Quem não sente não é filho de boa gente.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1622 em: 17 de Julho de 2021, 09:56 »
Fomos ontem confrontados com a notícia que a 27 de Julho o governo irá tomar uma decisão acerca do regresso do público aos estádios. Lembramos que as competições oficiais iniciam-se a 23 de Julho e, no dia 31 de Julho, 4 dias apenas após a tomada de posição do governo,  disputa-se a Supertaça Cândido Oliveira, jogo onde o nosso mágico Sporting Clube de Braga irá em busca do troféu nunca por nós reclamado.
É com estupefacção que recebemos este anúncio, quer pelo facto de ainda se colocar em causa a presença de público nos estádios, quer pela proximidade da data de decisão em relação ao dia de realização da Supertaça. Recordamos que em Maio, a final da Liga dos Campeões, decorreu no Porto com milhares de adeptos ingleses nas bancadas. Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, disse à época: “Mais uma vez, voltámo-nos para os nossos amigos em Portugal para ajudarem a UEFA e a Champions. De facto, em Portugal, os nossos representantes governativos são grandes compinchas dos forasteiros, contudo revelam-se amigos da onça para com o adepto de futebol português. Continua o adepto em Portugal a viver numa bolha de discriminação, quer em relação ao público frequentador de eventos culturais, religiosos, políticos que se vão realizando de acordo com as normas previamente estipuladas (e bem diga-se de passagem), quer em relação às suas liberdades e garantias atacadas através do quadro legislativo em vigor, sendo o seu último capítulo o cartão do adepto (não estamos esquecidos)!
Volvidas 24H, nenhum clube que milita nas divisões profissionais se manifestou publicamente sobre esta notícia. Este silêncio ensurdecedor demonstra que o adepto vive isolado nesta conjuntura. Possivelmente, por lhe chamar desporto e não indústria, continua órfão de defesa neste ambiente mercantil e de marginalização.
O contexto pandémico em que (ainda) vivemos, abriu de vez caminho ao lobby das cadeias televisivas no futebol. O adepto, cada vez mais, assemelha-se a um adorno dentro do estádio e não como parte integrante do jogo, sucumbindo aos interesses dos DDT do futebol.  Este é o caminho que desejam para o desporto-rei, boicotando a simbiose entre campo e bancada que tanto o engrandeceu. Porém, não se esqueçam, o futebol sem adeptos, não vale 1 cêntimo!

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Lembrar que em maio havia muito menos vacinados e não havia o certificado de vacinação. A vacinação tem vindo a fazer-se a bom ritmo e nestes dois meses foram vacinadas mais de 5 milhões de pessoas.
E olhar para a % de camas cuidados intensivos ocupadas?
Porque o 1º problema é o nº de mortes e o 2º é o de internados em UCI. O nº de vacinados e passaportes e afins são instrumentos para reduzir os primeiros, não objectivos.

Concordo com o que dizes, por isso não deveríamos ter aceite o evento da Champions.... agora há 2 pesos e 2 medidas?
COM O BRAGA PARA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO, MESMO QUE NUNCA SEJA CAMPEÃO!
rpo.castro
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1623 em: 17 de Julho de 2021, 13:32 »
Fomos ontem confrontados com a notícia que a 27 de Julho o governo irá tomar uma decisão acerca do regresso do público aos estádios. Lembramos que as competições oficiais iniciam-se a 23 de Julho e, no dia 31 de Julho, 4 dias apenas após a tomada de posição do governo,  disputa-se a Supertaça Cândido Oliveira, jogo onde o nosso mágico Sporting Clube de Braga irá em busca do troféu nunca por nós reclamado.
É com estupefacção que recebemos este anúncio, quer pelo facto de ainda se colocar em causa a presença de público nos estádios, quer pela proximidade da data de decisão em relação ao dia de realização da Supertaça. Recordamos que em Maio, a final da Liga dos Campeões, decorreu no Porto com milhares de adeptos ingleses nas bancadas. Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, disse à época: “Mais uma vez, voltámo-nos para os nossos amigos em Portugal para ajudarem a UEFA e a Champions. De facto, em Portugal, os nossos representantes governativos são grandes compinchas dos forasteiros, contudo revelam-se amigos da onça para com o adepto de futebol português. Continua o adepto em Portugal a viver numa bolha de discriminação, quer em relação ao público frequentador de eventos culturais, religiosos, políticos que se vão realizando de acordo com as normas previamente estipuladas (e bem diga-se de passagem), quer em relação às suas liberdades e garantias atacadas através do quadro legislativo em vigor, sendo o seu último capítulo o cartão do adepto (não estamos esquecidos)!
Volvidas 24H, nenhum clube que milita nas divisões profissionais se manifestou publicamente sobre esta notícia. Este silêncio ensurdecedor demonstra que o adepto vive isolado nesta conjuntura. Possivelmente, por lhe chamar desporto e não indústria, continua órfão de defesa neste ambiente mercantil e de marginalização.
O contexto pandémico em que (ainda) vivemos, abriu de vez caminho ao lobby das cadeias televisivas no futebol. O adepto, cada vez mais, assemelha-se a um adorno dentro do estádio e não como parte integrante do jogo, sucumbindo aos interesses dos DDT do futebol.  Este é o caminho que desejam para o desporto-rei, boicotando a simbiose entre campo e bancada que tanto o engrandeceu. Porém, não se esqueçam, o futebol sem adeptos, não vale 1 cêntimo!

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Lembrar que em maio havia muito menos vacinados e não havia o certificado de vacinação. A vacinação tem vindo a fazer-se a bom ritmo e nestes dois meses foram vacinadas mais de 5 milhões de pessoas.
E olhar para a % de camas cuidados intensivos ocupadas?
Porque o 1º problema é o nº de mortes e o 2º é o de internados em UCI. O nº de vacinados e passaportes e afins são instrumentos para reduzir os primeiros, não objectivos.

Concordo com o que dizes, por isso não deveríamos ter aceite o evento da Champions.... agora há 2 pesos e 2 medidas?
Claro que não se deveria ter aceite. Foi um enorme tiro nos pés pk os governantes só quiseram aparecer na fotografia lá fora. A própria Merkel disse isso tendo o Costa tentado chutar para canto, a sua especialidade.
Isto é literalmente para inglês ver
Quem não sente não é filho de boa gente.
Edgar1921 Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1624 em: 02 de Agosto de 2021, 22:51 »
"Uma das primeiras consequências práticas do efeito do Cartão do Adepto. Na realidade, mais do que pela tal nova regulamentação, este triste facto resulta pela decisão do promotor do jogo. Neste caso, da organização do Sporting.

É curioso vermos a publicidade da Liga ao jogo de estreia do principal campeonato português, em que anuncia com grande orgulho a recepção do actual campeão nacional a um clube que regressa a este escalão ao fim de 36 anos (não fosse o sorteio ter mais condicionantes do que a quantidade de neurónios do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto), mas os adeptos vizelenses estarem privados de vivenciarem esse momento.

Adivinham-se também tempos tristes de guerra entre clubes, devido às decisões dos promotores. Os afectados vão ser, infelizmente, os adeptos. Conflitos que fazem o futebol nacional regredir praticamente 10 anos, altura em que, pelas disputas institucionais, os preços dos bilhetes para visitantes (principalmente em clássicos e dérbis) estavam descontrolados e/ou sofriam limitações na quantidade que eram disponibilizados.

Reforçamos, cada vez mais, o apelo para assinares e partilhares a petição contra o Cartão do Adepto: https://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=PT109466"

Texto retirado da página Curva Ultra

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LS
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1625 em: 02 de Agosto de 2021, 22:54 »
O futebol morreu.
db1921 Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1626 em: 02 de Agosto de 2021, 23:22 »
O futebol morreu.
Depois perguntam porque os adeptos se afastam dos estádios. Medidas sem qualquer sentido. Matam mesmo a alma do futebol.

Em termos de segurança também não sei até que ponto ainda não leva a que hajam adeptos visitantes do meio da equipa visitada de forma a evitarem a zona de acesso do cartão de adepto.
« Última modificação: 02 de Agosto de 2021, 23:27 por db1421 »
GverreirodoMinho
GverreirodoMinho Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1627 em: 02 de Agosto de 2021, 23:40 »
Sei que estou na mais pequena minoria, mas vejo no Cartão do Adepto uma boa medida, principalmente se ajudar a acabar de vez com as claques.

Também acho piada que uma das coisas que se critique em relação ao cartão seja o mínimo de idade para se adquirir o cartão, quando na maior parte dos casos as pessoas têm receio de levar as crianças aos estádios exatamente porque causa das claques.

A única coisa que não concordo é o cartão ter um preço, porque com tudo o resto, tenho 0 problemas.

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Edgar1921 Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1628 em: 02 de Agosto de 2021, 23:46 »
Sei que estou na mais pequena minoria, mas vejo no Cartão do Adepto uma boa medida, principalmente se ajudar a acabar de vez com as claques.

Também acho piada que uma das coisas que se critique em relação ao cartão seja o mínimo de idade para se adquirir o cartão, quando na maior parte dos casos as pessoas têm receio de levar as crianças aos estádios exatamente porque causa das claques.

A única coisa que não concordo é o cartão ter um preço, porque com tudo o resto, tenho 0 problemas.

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O cartão do adepto não vai acabar com nada... É só mais uma lei ridícula para afastar o pessoal da bola...
As claques não são problema nenhum no futebol português... Nao fossem as claques e os estádios em Portugal tinham zero ambiente e até a voz dos jogadores se ouvia...


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GverreirodoMinho
GverreirodoMinho Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1629 em: 02 de Agosto de 2021, 23:51 »
Sei que estou na mais pequena minoria, mas vejo no Cartão do Adepto uma boa medida, principalmente se ajudar a acabar de vez com as claques.

Também acho piada que uma das coisas que se critique em relação ao cartão seja o mínimo de idade para se adquirir o cartão, quando na maior parte dos casos as pessoas têm receio de levar as crianças aos estádios exatamente porque causa das claques.

A única coisa que não concordo é o cartão ter um preço, porque com tudo o resto, tenho 0 problemas.

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O cartão do adepto não vai acabar com nada... É só mais uma lei ridícula para afastar o pessoal da bola...
As claques não são problema nenhum no futebol português... Nao fossem as claques e os estádios em Portugal tinham zero ambiente e até a voz dos jogadores se ouvia...


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Esse é o teu argumento. O meu argumento é que há muita gente que, em nome do futebol, toma liberdades em relação aos seus instintos mais violentos, e que o único problema que têm com o cartão do adepto é que podem vir a ser responsabilizados por esses actos.

Em relação ao "barulho" das claques, é impossível de saber como seria sem elas porque não acontece. Quem me garante que, sem claques, todas as pessoas que se afastaram do futebol ao vivo (principalmente em jogos fora) pela violência inerente ao momento presente do futebol, não voltam, em família, com os seus filhos, e que não há bom ambiente na mesma?



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Edgar1921 Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1630 em: 03 de Agosto de 2021, 00:08 »
Sei que estou na mais pequena minoria, mas vejo no Cartão do Adepto uma boa medida, principalmente se ajudar a acabar de vez com as claques.

Também acho piada que uma das coisas que se critique em relação ao cartão seja o mínimo de idade para se adquirir o cartão, quando na maior parte dos casos as pessoas têm receio de levar as crianças aos estádios exatamente porque causa das claques.

A única coisa que não concordo é o cartão ter um preço, porque com tudo o resto, tenho 0 problemas.

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O cartão do adepto não vai acabar com nada... É só mais uma lei ridícula para afastar o pessoal da bola...
As claques não são problema nenhum no futebol português... Nao fossem as claques e os estádios em Portugal tinham zero ambiente e até a voz dos jogadores se ouvia...


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Esse é o teu argumento. O meu argumento é que há muita gente que, em nome do futebol, toma liberdades em relação aos seus instintos mais violentos, e que o único problema que têm com o cartão do adepto é que podem vir a ser responsabilizados por esses actos.

Em relação ao "barulho" das claques, é impossível de saber como seria sem elas porque não acontece. Quem me garante que, sem claques, todas as pessoas que se afastaram do futebol ao vivo (principalmente em jogos fora) pela violência inerente ao momento presente do futebol, não voltam, em família, com os seus filhos, e que não há bom ambiente na mesma?



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Porque haverei eu de fornecer os meus dados todos e ainda pagar para ter um cartão só porque quero apoiar a minha equipa sempre que possível?

Quanto ao ambiente sem as claques basta pensares em jogos no municipal em que a claque fez protesto entrando mais tarde e compara o ambiente antes e depois... Quando falo no municipal podia falar em qualquer estádio deste país...

E não venhas com o exemplo de Inglaterra porque a violência lá continua mesmo depois de acabarem com Hooligans e claques... Continuam sim a ter estadios com grande ambiente mas isso já vem da mentalidade deles que é infinitamente superior em relação à mentalidade tuga..

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Carvalhux
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1631 em: 03 de Agosto de 2021, 02:20 »
Não estou a ver como é que esse cartão vai acabar com a violência no futebol. Os piores actos de violência a que assisti foram sempre fora do estádio, agressões em parques de estacionamento; apedrejamento de carros e autocarros; grupos de casuals à pancada... Dentro dos estádios é onde me sinto mais seguro e não vai ser esse cartão que vai aumentar mais a minha segurança.
Pedro Bala
Pedro Bala Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1632 em: 03 de Agosto de 2021, 04:20 »
Em Itália tentaram algo semelhante ao cartão do adepto e foi um fracasso total. Não percebo porque só decidimos importar ideias de m*rda dos outros países. Se olhássemos mas é para a Alemanha talvez o futebol português melhorasse substancialmente.
LS
LS Equipa Principal
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  Futebol português em debate
« Responder #1633 em: 03 de Agosto de 2021, 08:36 »
O resultado disto tudo junto vai ser que, as assistências já de si antes do covid era péssimas, vão passar a ser quase 0.

Basta ver o que se passou na jornada da taça da liga.

E tenho as minhas dúvidas se o futebol algum dia irá recuperar do covid…

Sei que é uma ideia utópica, mas o melhor a fazer era dar entrada gratuita em todos os jogos, e tentar cativar novos sócios.
Um recomeçar…
« Última modificação: 03 de Agosto de 2021, 08:38 por LS »
RuberAlbus
RuberAlbus Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1634 em: 03 de Agosto de 2021, 08:58 »
Não só se tinha que apresentar o certificado digital, como agora também é preciso o cartão de Adepto. A ditadura veio para ficar.
joaoPC Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1635 em: 03 de Agosto de 2021, 09:12 »
O resultado disto tudo junto vai ser que, as assistências já de si antes do covid era péssimas, vão passar a ser quase 0.

Basta ver o que se passou na jornada da taça da liga.

E tenho as minhas dúvidas se o futebol algum dia irá recuperar do covid…

Sei que é uma ideia utópica, mas o melhor a fazer era dar entrada gratuita em todos os jogos, e tentar cativar novos sócios.
Um recomeçar…
Entrada gratuita para jogos da liga este ano para sócios com as cotas em dia.
Oferta dos jogos da fase de grupos da liga Europa para quem tinha lugar anual no ano da paragem.
db1921 Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1636 em: 03 de Agosto de 2021, 09:49 »
Sei que estou na mais pequena minoria, mas vejo no Cartão do Adepto uma boa medida, principalmente se ajudar a acabar de vez com as claques.

Também acho piada que uma das coisas que se critique em relação ao cartão seja o mínimo de idade para se adquirir o cartão, quando na maior parte dos casos as pessoas têm receio de levar as crianças aos estádios exatamente porque causa das claques.

A única coisa que não concordo é o cartão ter um preço, porque com tudo o resto, tenho 0 problemas.

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Se não houverem zonas para visitantes em que não seja preciso cartão adepto, pessoas com menos de 16 anos não podem ver o jogo.
Por exemplo no Sporting - Vizela que já se falou aqui, um adepto do vizela com menos de 16 anos não pode comprar bilhete.

É surreal...
reg107 Juniores
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1637 em: 03 de Agosto de 2021, 10:13 »
Tempos estranhos aqueles em que vivemos.

Queres ir ao restaurante tens que ter uma declaração, queres ir ao futebol tens que ter um cartão da FPF. Sempre ouvi o meu falecido Pai falar do tempo em que era necessária licença para andar com um isqueiro, não andamos muito longe desses tempos.

Então a medida criada para acabar com a violência no futebol (sejamos realistas a maioria está relacionada com GOA, claques ou não) é criar um cartão (pago) que permite entre muitas outras coisas que adeptos que quaisquer clube, rivais até, possam assistir aos jogos que bem lhes apeteça. Parece-me uma grande ideia, daquelas que surjem na mesa do restaurante a altas horas da noite.

A legalização das claques falhou, foi um tiro completamente ao lado. Passamos (quem for a vários jogos sabe disso) a ter individuos vestidos de preto a espalhar caos nas imediações de estádios ou mesmo nos centros das cidades. Este cartão vai servir que propósito mesmo? Permite identificar um individuo que causa disturbios no estádio? Mas existe alguém que não tenha CC? que não possa ser identificado dessa forma?

Não vejo ninguém a querer resolver os problemas de fundo. Quem não sabe estar num estádio tem que ser banido. A minha pergunta é:
Será que interessa a alguém acabar com o circo que é  toda a preparação da segurança de um jogo?
PAF Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1638 em: 03 de Agosto de 2021, 10:26 »
Tempos estranhos aqueles em que vivemos.

Queres ir ao restaurante tens que ter uma declaração, queres ir ao futebol tens que ter um cartão da FPF. Sempre ouvi o meu falecido Pai falar do tempo em que era necessária licença para andar com um isqueiro, não andamos muito longe desses tempos.

Então a medida criada para acabar com a violência no futebol (sejamos realistas a maioria está relacionada com GOA, claques ou não) é criar um cartão (pago) que permite entre muitas outras coisas que adeptos que quaisquer clube, rivais até, possam assistir aos jogos que bem lhes apeteça. Parece-me uma grande ideia, daquelas que surjem na mesa do restaurante a altas horas da noite.

A legalização das claques falhou, foi um tiro completamente ao lado. Passamos (quem for a vários jogos sabe disso) a ter individuos vestidos de preto a espalhar caos nas imediações de estádios ou mesmo nos centros das cidades. Este cartão vai servir que propósito mesmo? Permite identificar um individuo que causa disturbios no estádio? Mas existe alguém que não tenha CC? que não possa ser identificado dessa forma?

Não vejo ninguém a querer resolver os problemas de fundo. Quem não sabe estar num estádio tem que ser banido. A minha pergunta é:
Será que interessa a alguém acabar com o circo que é  toda a preparação da segurança de um jogo?

A lei das claques não falhou, para falhar era preciso que alguém a tivesse posto em prática, ou pelo menos tentado. O problema começou desde logo pelos clubes que a contornaram e se marimbaram para a lei. Tal como esta também não vai ser. No caso parece que o Sporting tomou a iniciativa de tentar fazer alguma coisa, vai dar em nada parece-me.
O circo de segurança de um jogo só existe porque a lei não é cumprida e voltamos novamente aos clubes. Temos anormais a dirigir clubes, os adeptos no fim são só o espelho desses anormais.

Os adeptos são mais que conhecidos da policia, basta ver nesse circo que falas antes dos grandes jogos, para ver a cumplicidade entre policias e lideres das claques por exemplo. Nem se sabe quem manda em quem.
Bracarense
Bracarense Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1639 em: 03 de Agosto de 2021, 12:13 »


Tempos estranhos aqueles em que vivemos.

Queres ir ao restaurante tens que ter uma declaração, queres ir ao futebol tens que ter um cartão da FPF. Sempre ouvi o meu falecido Pai falar do tempo em que era necessária licença para andar com um isqueiro, não andamos muito longe desses tempos.

Comparar regras de tempos ditatoriais com medidas sanitárias com o objectivo de salvar vidas (porque é mesmo de vidas que falamos, sejam elas perdidas diretamente pela CoViD ou pela sobrecarga do SNS que a CoViD provocou) é absolutamente VERGONHOSO.

Tenho vergonha que o meu clube seja associado a alguém com este tipo de pensamento.

 

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