Segundo consta, a opção pela ausência de debate, significativa de uma certa prepotência, ego envaidecido e receio pelo contraditório, é definitiva.
Salvador diz-nos, agora, que a lista que se lhe opõe não é credível.
Não tratando de especificar o motivo pela qual a reputa como "não credível", põe-se, também, a jeito para que os seus mais acérrimos defensores venham, cansados que estão de chavões como "o modelo está esgotado", questioná-lo sobre o significado do chavão que constitui a alegação da falta de credibilidade.
Arriscando-me a ser associado à lista do Pli - da qual, reitero, não faço parte -, pergunto: estará essa falta de credibilidade associada à salvação da secção de futsal? ao contacto quase diário com as diversas instituições desportivas da cidade? à abertura para o diálogo repetidamente demonstrada? ao facto de ter sido o Pli capitão do futsal durante um bom par de anos? à circunstância de o Pli ser advogado versado em direito desportivo? ao facto de o Pli se ter escusado a fazer campanha em dia de jogo (como ele, Salvador, fez) ? ao facto de o Pli ter, em plena abertura da sede, apelado a que os sócios se unissem em torno da equipa?
Por ingénuo que possa parecer, por comprometido que possa parecer, não vislumbro de onde lhe venha a falta de credibilidade. Sei, no entanto, de onde vem o receio do debate. O incómodo presente na cara de quem não gosta de se expor ao debate é, neste particular, suficientemente elucidativo - como elucidativas são, de resto, as evasivas com que, por vezes, "responde" aos sócios em plena Assembleia Geral.