Um 4-2-3-1 como modelo alternativo seria excelente se fosse possível implementá-lo sem piorar o jogo do modelo 4-4-2. Agora, esse modelo como principal táctica é algo que vai contra os princípios de jogo de PF, e não creio que fosse melhorar muito o nosso futebol. Talvez, sofrêssemos menos golos nesta fase, mas também marcaríamos menos provavelmente. Eu até sou da opinião de que um clube como o Braga só pode ambicionar ir muito longe na Liga Europa se jogar dessa forma, mas como é muito difícil prever que o plantel seja suficientemente bom para isso, é preferível este 4-4-2 que, bem implementado, serve melhor para o Braga abrir defesas na liga.
O problema é que, como o nosso modelo exige muita gente na frente, qualquer perda de bola ou má decisão numa zona em que o adversário pode sair a jogar deixa-nos muito expostos. Ultimamente, devido a cansaço, têm sido cometidos erros deste um pouco por todo o lado mais frequentemente. Para além disso, este modelo exige pressão muito alta que não permita ao adversário aproveitar o espaço entre linhas, que existe sempre. Mais uma vez, o cansaço está a impedir que isto aconteça de forma regular. Não sei se, de facto, isto é só físico ou também mental.
Claramente, a solução mais pragmática seria jogar em 4-2-3-1 em alguns jogos em que fosse necessário precaver-nos defensivamente, mas compreendo que seja difícil alternar entre modelos tão diferentes sem confundir os jogadores.