Antero Henrique?
Como nos cargos políticos, nos clubes deveria haver um limite de mandatos. Os dinossauros são como os eucaliptos, secam tudo. AS vencer não é problemático. Problemático é a falta de pluralidade. O que realmente gostava era que aparecesse um candidato que conseguisse uma fatia considerável de votos de modo a demonstrar a AS e sua "equipa" que há vida em Marte e que não pode fazer o que lhe apetecer sem dar cavaco e sem se importar com as consequências dos socios
Como nos cargos políticos, nos clubes deveria haver um limite de mandatos. Os dinossauros são como os eucaliptos, secam tudo. AS vencer não é problemático. Problemático é a falta de pluralidade. O que realmente gostava era que aparecesse um candidato que conseguisse uma fatia considerável de votos de modo a demonstrar a AS e sua "equipa" que há vida em Marte e que não pode fazer o que lhe apetecer sem dar cavaco e sem se importar com as consequências dos socios
Concordo totalmente.
O grande problema de AS é pensar que pode fazer tudo por achar que tem o seu lugar garantido.
Anda a precisar de um abanão para ver se desce à terra
Antes ainda das eleições propriamente ditas, há uma Assembleia-Geral que se deseja seja muito participada e na qual, desejavelmente, António Salvador será confrontado com uma série de questões a que não tem sabido responder, ou às quais responde de forma tão evasiva quanto possível.
Assim, entre um conjunto de outros assuntos que já por aqui foram falados, é essencial que seja questionado o motivo pelo qual se aumentaram quotas numa altura de grande aperto económico - numa fase em que seria, portanto, de prever que alguns dos então sócios (os da Nascente) deixassem de o ser.
De igual modo, não se compreende que, ao fim de tantos anos, não tenha sido ainda adoptada uma verdadeira política de preços no que aos bilhetes diz respeito.
Não se percebe que em alguns jogos, em fases tão precoces da época (vide jogo com o Gent), os preços dos bilhetes para sócios sejam a 8 euros, quando o essencial era capitalizar o relativamente bom início de época da equipa, trazendo, e não afastando, os sócios.
Não se percebe que, nos jogos com os metralhas - que tudo sugam neste nosso triste futebol -, sejam remetidos mais bilhetes do que os estritamente necessários. É, na verdade, vergonhoso que, por meia dúzia de trocos, tenhamos acedido a enviar para Alvalade cerca de 4 mil bilhetes, vendendo a alma a quem, não apenas antes, mas também depois desse jogo, tão mal nos tratou.
É, de resto, sintomático que, após tamanha oferenda por parte da nossa Direcção (enviar 4 mil bilhetes para Alvalade é um acto de ternura que não está ao alcance de qualquer mecenas), se tenha sentido aquela ábecula de Presidente no direito de se pronunciar sobre os sócios do Braga, lançando sobre eles o eterno estigma do bi-clubismo, sem que disso tenha dado conta a nossa Direcção, que, uma vez mais, "calou e comeu".
Por outro lado, fica a sensação de que, quando o necessário era abrir a venda de bilhetes a acompanhantes de sócios, assegurando-se, assim, um significativo apoio braguista, se faz exactamente o inverso: não só não se praticam preços minimamente razoáveis para sócios ou para público em geral, como se negligencia este universo de potenciais sócios que são, no fundo, os seus acompanhantes.
E ridículo é constatar que, ao mesmo tempo em que se negligencia a angariação de novos sócios, como o poderiam vir a ser os seus acompanhantes, já que os sócios não têm por hábito levar ao estádio adeptos de outros clubes, se praticam preços relativamente acessíveis para público naqueles jogos em que o mais natural é que o "público em geral" seja afecto às cores adversárias - aos adversários que têm adeptos em todos os cantos deste triste país.
Outro aspecto merecedor de atenção e que, espero, não passe despercebido nesta AG será o da segurança no nosso próprio estádio.
É indesmentível que o nosso estádio, pela envolvente que tem, acaba por ser propício à deslocação de grupos de animais - grupos de animais que encontram na Decathlon o lugar ideal para estacionar as carrinhas de nove lugares de que se socorrem para semear o pânico nestes jogos.
Mas, independentemente destas considerações, é também indesmentível que nós, sócios, sentimos uma relativa insegurança em jogos grandes.
Já vimos de tudo, junto àquelas roulotes. Claques afectas ao Porto, Benfica, Sporting e Vitória a fazerem daquele espaço o seu espaço, nele se sentido como, possivelmente, nem em casa se sentem, distribuindo porrada por quem quer que por ali passe.
O local é, já de si, escuro, sendo evidente que lhe falta iluminação, mas, se a isto acrescermos a falta de policiamento, tudo se conjuga para que, a jogar em casa, na nossa cidade, nos sintamos como que a jogar fora.
Um outro aspecto, aquele que mais revira as entranhas ao comum dos sócios, prende-se com a estratégia de comunicação do nosso clube.
Não há clube que seja tão bom quanto o nosso na arte de ignorar aqueles que são, apesar de tudo, a sua essência - os seus sócios.
Podia falar das declarações em que Salvador, sem mais nem porquê, dá a entender que gostaria de jogar em cidades vizinhas; das críticas a sócios quando ele, vivendo no seu cantinho, trata de escorraçá-los do estádio, praticando preços que não obedecem a qualquer lógica; podia falar dos constantes recados a adeptos; do ar de sobranceria com que se dirige a sócios que, nas AG's, se atrevem a questioná-lo.
Podia falar de tudo isto, podia tentar enumerar as situações em que a nossa Direcção nos desrespeitou, em que ninguém nos defendeu junto de uma imprensa que gosta de estigmatizar, das ocasiões em que o nosso apoio, reconhecido por todos como importante na condução da equipa a determinadas vitórias (ex: jogo com Fenerbahce), não é devidamente relevado, mas são inúmeras, demasiadas, e demasiado evidentes, as situações que nos levam a crer que, para o clube, para a Direcção, o menos importante são mesmo os sócios, que não passam de verbo de encher, de um conjunto de anormais que, mês após mês, deixam o seu dinheiro no clube do qual esperariam ver alguma retribuição, alguma demonstração de apreço, mas do qual, infelizmente, não recebem mais do que desprezo.
Antes ainda das eleições propriamente ditas, há uma Assembleia-Geral que se deseja seja muito participada e na qual, desejavelmente, António Salvador será confrontado com uma série de questões a que não tem sabido responder, ou às quais responde de forma tão evasiva quanto possível.
Assim, entre um conjunto de outros assuntos que já por aqui foram falados, é essencial que seja questionado o motivo pelo qual se aumentaram quotas numa altura de grande aperto económico - numa fase em que seria, portanto, de prever que alguns dos então sócios (os da Nascente) deixassem de o ser.
De igual modo, não se compreende que, ao fim de tantos anos, não tenha sido ainda adoptada uma verdadeira política de preços no que aos bilhetes diz respeito.
Não se percebe que em alguns jogos, em fases tão precoces da época (vide jogo com o Gent), os preços dos bilhetes para sócios sejam a 8 euros, quando o essencial era capitalizar o relativamente bom início de época da equipa, trazendo, e não afastando, os sócios.
Não se percebe que, nos jogos com os metralhas - que tudo sugam neste nosso triste futebol -, sejam remetidos mais bilhetes do que os estritamente necessários. É, na verdade, vergonhoso que, por meia dúzia de trocos, tenhamos acedido a enviar para Alvalade cerca de 4 mil bilhetes, vendendo a alma a quem, não apenas antes, mas também depois desse jogo, tão mal nos tratou.
É, de resto, sintomático que, após tamanha oferenda por parte da nossa Direcção (enviar 4 mil bilhetes para Alvalade é um acto de ternura que não está ao alcance de qualquer mecenas), se tenha sentido aquela ábecula de Presidente no direito de se pronunciar sobre os sócios do Braga, lançando sobre eles o eterno estigma do bi-clubismo, sem que disso tenha dado conta a nossa Direcção, que, uma vez mais, "calou e comeu".
Por outro lado, fica a sensação de que, quando o necessário era abrir a venda de bilhetes a acompanhantes de sócios, assegurando-se, assim, um significativo apoio braguista, se faz exactamente o inverso: não só não se praticam preços minimamente razoáveis para sócios ou para público em geral, como se negligencia este universo de potenciais sócios que são, no fundo, os seus acompanhantes.
E ridículo é constatar que, ao mesmo tempo em que se negligencia a angariação de novos sócios, como o poderiam vir a ser os seus acompanhantes, já que os sócios não têm por hábito levar ao estádio adeptos de outros clubes, se praticam preços relativamente acessíveis para público naqueles jogos em que o mais natural é que o "público em geral" seja afecto às cores adversárias - aos adversários que têm adeptos em todos os cantos deste triste país.
Outro aspecto merecedor de atenção e que, espero, não passe despercebido nesta AG será o da segurança no nosso próprio estádio.
É indesmentível que o nosso estádio, pela envolvente que tem, acaba por ser propício à deslocação de grupos de animais - grupos de animais que encontram na Decathlon o lugar ideal para estacionar as carrinhas de nove lugares de que se socorrem para semear o pânico nestes jogos.
Mas, independentemente destas considerações, é também indesmentível que nós, sócios, sentimos uma relativa insegurança em jogos grandes.
Já vimos de tudo, junto àquelas roulotes. Claques afectas ao Porto, Benfica, Sporting e Vitória a fazerem daquele espaço o seu espaço, nele se sentido como, possivelmente, nem em casa se sentem, distribuindo porrada por quem quer que por ali passe.
O local é, já de si, escuro, sendo evidente que lhe falta iluminação, mas, se a isto acrescermos a falta de policiamento, tudo se conjuga para que, a jogar em casa, na nossa cidade, nos sintamos como que a jogar fora.
Um outro aspecto, aquele que mais revira as entranhas ao comum dos sócios, prende-se com a estratégia de comunicação do nosso clube.
Não há clube que seja tão bom quanto o nosso na arte de ignorar aqueles que são, apesar de tudo, a sua essência - os seus sócios.
Podia falar das declarações em que Salvador, sem mais nem porquê, dá a entender que gostaria de jogar em cidades vizinhas; das críticas a sócios quando ele, vivendo no seu cantinho, trata de escorraçá-los do estádio, praticando preços que não obedecem a qualquer lógica; podia falar dos constantes recados a adeptos; do ar de sobranceria com que se dirige a sócios que, nas AG's, se atrevem a questioná-lo.
Podia falar de tudo isto, podia tentar enumerar as situações em que a nossa Direcção nos desrespeitou, em que ninguém nos defendeu junto de uma imprensa que gosta de estigmatizar, das ocasiões em que o nosso apoio, reconhecido por todos como importante na condução da equipa a determinadas vitórias (ex: jogo com Fenerbahce), não é devidamente relevado, mas são inúmeras, demasiadas, e demasiado evidentes, as situações que nos levam a crer que, para o clube, para a Direcção, o menos importante são mesmo os sócios, que não passam de verbo de encher, de um conjunto de anormais que, mês após mês, deixam o seu dinheiro no clube do qual esperariam ver alguma retribuição, alguma demonstração de apreço, mas do qual, infelizmente, não recebem mais do que desprezo.
Excelente texto para ser lido na próxima Assembleia.
O meu palpite está entre as 50 e 60 pessoas.
O meu palpite está entre as 50 e 60 pessoas.
Anda muita gente descontente.
O meu palpite ronda a centena.
La estarei
O meu palpite está entre as 50 e 60 pessoas.
Anda muita gente descontente.
O meu palpite ronda a centena.
La estarei
Basta estar a chover que nem 50 estão...Mas pelo que vejo é mesmo um mal de mentalidade tuginha, a julgar pela afluência a ultima dos lagartos...
António Salvador critica exibição na primeira parte
António Salvador mostrou-se crítico da exibição do SC Braga na primeira parte do jogo com o Konyaspor (1-1).
«Todos sabemos que o jogo começa e termina quando o árbitro apita. É preciso ter concentração máxima, atitude e entrega durante todo o jogo. Infelizmente, não foi isso que aconteceu na primeira parte», lamentou o presidente dos minhotos, em declarações aos jornalistas no final da partida referente à terceira jornada da fase de grupos da Liga Europa.
«Quando assim é torna-se mais difícil ganhar. O adversário estava o nosso alcance. Corrigimos na segunda parte, jogámos com mais atitude e podíamos ter ganho», analisou António Salvador.
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=636750