Perdemos na criatividade dos vídeos de apresentação dos jogadores? Sem dúvida, o público alvo desses vídeos (geração mais nova) adorava e partilhava os vídeos todos das apresentações, e isso dava muito boa publicidade ao Braga.
Os novos vídeos são maus? Nem por sombras. São menos diferentes, é certo, mas são feitos com uma assertividade e com um profissionalismo muito maior. Para quem já acompanha o Braga, não se perdeu nada em termos qualitativos, nos vídeos de apresentações. É mau, porque se perde na partilha e publicidade do clube (os vídeos não sairão do circulo de pessoas que já segue o Braga).
No entanto, e MUITO mais importante do que os vídeos de apresentação (mas muito), tem sido a presença de membros do clube na comunicação social, que não só acabam por colmatar o problema criado pela ausência desses vídeos mais "partilháveis" na divulgação da marca Braga (desde a entrevista do Castro até à do Carvalhal ontem, tenho visto muita gente a falar bem deles, e subsequentemente, do Braga) mas que também acabam por contribuir para um sentimento de proximidade do adepto para com o que se passa dentro do clube, como eu nunca antes senti.
Ver as entrevistas do Casaca e do Carvalhal esclareceram-me mais neste curto espaço de tempo acerca de como funciona o clube, as politicas de contratações, quem as faz, como são lidadas, qual o tratamento dos jogadores em treino, a influência do treinador no mercado, etc do que em todos os outros anos do Salvador a presidente. E essa proximidade adepto-clube é essencial, e é uma proximidade que o Braga de Salvador sempre teve muita dificuldade (por vontade ou não) em a conseguir.
E estas entrevistas do Castro e do Casaca, mais as inúmeras que o Carvalhal tem dado, não se desenganem, é tudo obra do departamento de comunicação. Não conheço ninguém que lá esteja, nem conheço quem saiu e entrou, mas que já se nota uma diferença enorme na abordagem da ligação entre o adepto e a marca Braga, é inegável (mesmo que para isso tenha que se ter sacrificado os vídeos de apresentação que esgotavam partilhas na malta mais jovem - abaixo dos 25 anos principalmente)