Pedro Tiba: “Chegar à final do Jamor é o nosso sonho”
PEDRO TIBA é um dos jogadores do momento no Sp. Braga. Médio é o mais utilizado por Sérgio Conceição e um dos pilares de qualidade do meio-campo. Em entrevista, fala da rápida ascensão na carreira, quando há três anos vestia a camisola do Limia-nos, da II Divisão, da selecção e dos sonhos para esta época: a final do Jamor, Taça da Liga e um lugar entre os quatro primeiros.
CM - Chegaste este ano ao Sp. Braga depois de um percurso em escalões inferiores, atingiste o topo?
PT - Cheguei a um grande clube, mas acho que ainda tenho um longo caminho a percorrer no futebol, por enquanto, estou muito feliz no Sp. Braga.
CM - Que sentimento tem um jogador que há três anos jogava no Limianos, da II Divisão Nacional?
PT - Foi uma ascensão muito rápida, mas estou a a adaptar-me bem, já na época passada fiz uma boa temporada no Setúbal e, este ano, as coisas estão a correr acima das expectativas de muita gente.
CM - Se te dissessem, quando jogavas no Limianos, que três anos depois estarias em Braga, acreditavas?
PT - Sempre acreditei e tive o sonho de chegar mais alto e ao patamar máximo do futebol português, mas tinha a noção que era muito difícil e que, se surgissem as oportunidades, teria de aproveitar. Trabalhei muito para as ter e penso que as aproveitei da melhor forma.
CM - O que mais se destacou neste percurso?
PT - Essencialmente, o trabalho, o acreditar na qualidade. Depois, aproveitar as oportunidades, tendo a noção de que passei muitas dificuldades nos primeiros anos de sénior na II Divisão e trazer isso sempre comigo, para que nunca me esqueça dessas dificuldades. É essencial para que continue a trabalhar no máximo.
CM - Qual foi o ponto de viragem na carreira? O jogo da Taça de Portugal, no Dragão, frente ao FC Porto, em 2010, onde marcaste um golo?
PT - Acho que não. Foi a temporada no Tirsense. Tinha 23 anos, estava numa idade em que era essencial fazer uma boa época para depois tentar ir para as ligas profissionais. Fiz uma excelente temporada, surgiu a oportunidade de ir para Setúbal e aí foi aproveitar o facto de estar na I Liga e dar o meu melhor.
CM - O Sp. Braga era o clube onde sonhavas cheg ar?
PT - Sim. Desde que acabou a temporada em Setúbal houve algumas situações, propostas que apareceram.
CM - Surgiram outras propostas?
PT - Sim, mas desde o primeiro momento, quando falei com as pessoas do Sp. Braga, a forma como mostraram interesse e como me trataram, foi desde o início a minha primeira opção e definitiva. Senti que era a minha primeira escolha e que queria mesmo, para além de gostar do clube, de ter familiares que são adeptos do Sp. Braga, sou daqui de perto e grande parte da minha família é de Braga.
CM - Uma época que está a correr da melhor forma: a titularidade, jogador mais utilizado, 17 jogos, dois golos…
PT - As coisas têm corrido bem, principalmente, com a ajuda dos meus colegas e o mister Sérgio Conceição tem sido importantíssimo. A nível de jogos fiz todos, estamos dentro dos objectivos que é ficar nos quatro primeiros e estamos nas taças. Mas acho que se pode melhorar sempre, é assim que se tem de pensar. O próximo ano ainda pode ser melhor do que este.
CM - Sentes-te uma das peças influentes da equipa?
PT - Sinto-me importante, como é lógico, porque para além dos jogos realizados, o meu contributo tem sido importante para a equipa.
CM - Um bom momento de forma que se enquadra no excelente momento da equipa: chega ao fim do ano no terceiro lugar e com a vitória da Taça de Portugal, na Luz, diante do Benfica…
PT - É a melhor forma de fechar o ano. Não começámos bem a época, depois de um ano não tão bem conseguido, muitos jogadores novos, treinador novo, mentalidade nova, nova forma de jogar e é natural haver sempre um tempo de adaptação. O grupo é muito forte, temos mostrado que somos uma família no balneário e o essencial é que temos conseguido transportar isso para dentro do campo. A união tem sido um dos segredos. Em alguns jogos temos passado por momentos difíceis e, se não fosse essa grande união de grupo, não só dos que jogam, mas dos que ficam no banco e na bancada, não acabávamos o ano assim. Esta equipa deixa tudo em campo, tem grande alma e querer e vai cumprir os objectivos propostos.
CORREIO DO MINHO
PEDRO TIBA é um dos jogadores do momento no Sp. Braga. Médio é o mais utilizado por Sérgio Conceição e um dos pilares de qualidade do meio-campo. Em entrevista, fala da rápida ascensão na carreira, quando há três anos vestia a camisola do Limia-nos, da II Divisão, da selecção e dos sonhos para esta época: a final do Jamor, Taça da Liga e um lugar entre os quatro primeiros.
CM - Chegaste este ano ao Sp. Braga depois de um percurso em escalões inferiores, atingiste o topo?
PT - Cheguei a um grande clube, mas acho que ainda tenho um longo caminho a percorrer no futebol, por enquanto, estou muito feliz no Sp. Braga.
CM - Que sentimento tem um jogador que há três anos jogava no Limianos, da II Divisão Nacional?
PT - Foi uma ascensão muito rápida, mas estou a a adaptar-me bem, já na época passada fiz uma boa temporada no Setúbal e, este ano, as coisas estão a correr acima das expectativas de muita gente.
CM - Se te dissessem, quando jogavas no Limianos, que três anos depois estarias em Braga, acreditavas?
PT - Sempre acreditei e tive o sonho de chegar mais alto e ao patamar máximo do futebol português, mas tinha a noção que era muito difícil e que, se surgissem as oportunidades, teria de aproveitar. Trabalhei muito para as ter e penso que as aproveitei da melhor forma.
CM - O que mais se destacou neste percurso?
PT - Essencialmente, o trabalho, o acreditar na qualidade. Depois, aproveitar as oportunidades, tendo a noção de que passei muitas dificuldades nos primeiros anos de sénior na II Divisão e trazer isso sempre comigo, para que nunca me esqueça dessas dificuldades. É essencial para que continue a trabalhar no máximo.
CM - Qual foi o ponto de viragem na carreira? O jogo da Taça de Portugal, no Dragão, frente ao FC Porto, em 2010, onde marcaste um golo?
PT - Acho que não. Foi a temporada no Tirsense. Tinha 23 anos, estava numa idade em que era essencial fazer uma boa época para depois tentar ir para as ligas profissionais. Fiz uma excelente temporada, surgiu a oportunidade de ir para Setúbal e aí foi aproveitar o facto de estar na I Liga e dar o meu melhor.
CM - O Sp. Braga era o clube onde sonhavas cheg ar?
PT - Sim. Desde que acabou a temporada em Setúbal houve algumas situações, propostas que apareceram.
CM - Surgiram outras propostas?
PT - Sim, mas desde o primeiro momento, quando falei com as pessoas do Sp. Braga, a forma como mostraram interesse e como me trataram, foi desde o início a minha primeira opção e definitiva. Senti que era a minha primeira escolha e que queria mesmo, para além de gostar do clube, de ter familiares que são adeptos do Sp. Braga, sou daqui de perto e grande parte da minha família é de Braga.
CM - Uma época que está a correr da melhor forma: a titularidade, jogador mais utilizado, 17 jogos, dois golos…
PT - As coisas têm corrido bem, principalmente, com a ajuda dos meus colegas e o mister Sérgio Conceição tem sido importantíssimo. A nível de jogos fiz todos, estamos dentro dos objectivos que é ficar nos quatro primeiros e estamos nas taças. Mas acho que se pode melhorar sempre, é assim que se tem de pensar. O próximo ano ainda pode ser melhor do que este.
CM - Sentes-te uma das peças influentes da equipa?
PT - Sinto-me importante, como é lógico, porque para além dos jogos realizados, o meu contributo tem sido importante para a equipa.
CM - Um bom momento de forma que se enquadra no excelente momento da equipa: chega ao fim do ano no terceiro lugar e com a vitória da Taça de Portugal, na Luz, diante do Benfica…
PT - É a melhor forma de fechar o ano. Não começámos bem a época, depois de um ano não tão bem conseguido, muitos jogadores novos, treinador novo, mentalidade nova, nova forma de jogar e é natural haver sempre um tempo de adaptação. O grupo é muito forte, temos mostrado que somos uma família no balneário e o essencial é que temos conseguido transportar isso para dentro do campo. A união tem sido um dos segredos. Em alguns jogos temos passado por momentos difíceis e, se não fosse essa grande união de grupo, não só dos que jogam, mas dos que ficam no banco e na bancada, não acabávamos o ano assim. Esta equipa deixa tudo em campo, tem grande alma e querer e vai cumprir os objectivos propostos.
CORREIO DO MINHO