Nada disso. O Porto é que quis espremer ao máximo um possível negócio e deixou arrastar a situação...os jogadores não foram na cantiga e não aceitaram as propostas que tiveram em cima da mesa (até Janeiro do ano passado). Isto serve para todos os jogadores, sejam eles fracos ou que valham milhões (que era aquilo que valiam o Brahimi e o Herrera). O que é factual é que qualquer jogador pode jogar a extensão do seu contrato e ir embora. Vender é o que é expectável numa ótica de fazer dinheiro no entanto não é uma receita recorrente é extraordinária.As transferências são programadas com antecedência, claro que nem sempre acontecem como esperado mas a receita prevista tem que ser gerada porque cada orçamento depende em grande parte dessa receita "extraordinária" seja com a venda de A ou De ou de A+B... independentemente do valor é uma receita constante com a qual o SCB conta para fazer face aos números do seu orçamento... não consigo considerar extraordinária uma receita anualmente programada e que salvo raras excepções se concretiza (claro que no papel o é).Os tripeiros também esperavam vender o Brahimi, Herrera e etc e extraordinariamente ficaram a ver navios
Não esperavam nada porque eram jogadores que há muito sabiam estar perdidis pela constante recusa em renovar.
Não quiseram renovar e toda a gente sabia que não o iriam fazer, as notícias foram constantemente dando nota disso mesmo...a partir do momento em que entraram no último ano de contrato e constante recusa em renovar os seus contratos o FCP sabia com grande antecedência que não iria gerar qualquer receita com esses dois jogadores.
É uma receita tão recorrente que os clubes recorrem a ela todas as épocas, são cada vez mais ingeríveis sem a sua realização. (quanto mais alto se voa e mais irrealista é o montante projectado para essas receitas maior é o tombo, se a isso juntarmos a má gestão que nos últimos anos tem reinado no Porto...).