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Não vou abrir já o livro
JESUALDO FERREIRA não admite a mínima suspeição frente ao vizinho Gil Vicente, garantindo que o Sp. Braga se apresentará fiel ao traço que lhe permitiu o quarto lugar, incapaz de defraudar os que acreditam numa competição séria. Já sobre a sua continuidade no clube bracarense, o técnico reserva- se no direito de abrir o livro mais tarde.
O treinador do Sp. Braga não quer discutir a continuidade à frente do Sp. Braga. «Essa é uma questão a que não vou responder. Se o fizesse abriria um livro que não quero abrir ainda. O meu timing não é este», afirma, concentrando-se na despedida da equipa em casa, frente aos adeptos minhotos.
Ouvidos em Braga
«A equipa está motivada e consciente da responsabilidade do jogo com o Gil Vicente e por isso proporcionará uma despedida normal, porque o adversário está nesta altura a jogar com os ouvidos noutros campos, assim como outras equipas estão com os ouvidos em Braga», lembra. «O Gil Vicente joga uma cartada importante na sua permanência mas nós, apesar do quarto lugar, não deixamos de estar inseridos num campeonato que ainda não terminou e exige aos jogadores do Braga um empenhamento total, a máxima seriedade e a dar uma demonstração de capacidade e qualidade que obriga a apresentar níveis para poder ganhar. Para mim essa é uma questão clara», acrescenta.
Respeito pelo Gil
A intransigência de Jesualdo Ferreira deve-se também «ao respeito» que o Gil Vicente lhe merece: «Quero que a minha equipa ganhe porque esta competição é uma coisa muito séria e não podemos deixar que subsistam dúvidas. Aliás, só em circunstâncias anormais — e refiro-me a uma má arbitragem ou a um mau desempenho — o resultado não será o que pretendo. O Sp. Braga tem um traço de identidade e quando as coisas correm bem distingue-se. Daí estarmos nesta posição; quando não conseguimos actuar ao nosso nível ficamos incomodados. »
In A Bola
*******************
Ex-comandante da GNR denuncia favorecimentos ao clube
LINO DEVESAS
O capitão José Pires, ex-comandante da GNR de Braga, e ontem detido (e libertado depois de ter prestado declarações) em virtude de ser considerado desertor por ter faltado a uma junta médica, fez antes da detenção várias acusações, dizendo ter sido desautorizado pelo comando da Brigada Norte, num caso que envolve o policiamento do jogo Braga-Penafiel, disputado a 28 de Agosto. Em declarações à TSF, afirmou ter sido impedido pelos superiores de fazer cumprir a lei, em benefício do Braga, uma vez que o clube minhoto se encontrava em falta nos pagamentos aos elementos da força de segurança num valor que chegou a superar os 22 mil euros."Se não tivesse sido desautorizado não teria havido força policial no jogo e o Braga seria punido com a derrota", esclareceu, acrescentando ter sido o presidente da Mesa de Assembleia do clube, João Marques (capitão da GNR na reserva), quem terá exercido pressão sobre o comando da brigada, da qual terá resultado a desautorização referida por José Pires, que, entretanto, solicitou a passagem à reserva após este incidente, sendo que as suas denúncias foram entregues ao Ministério da Administração Interna, ao Comando Geral da GNR e à Polícia Judiciária Militar. Apesar dos esforços efectuados não foi possível contactar João Marques, presidente da Mesa de Assembleia Geral do Braga, e visado pelo capitão José Pires nas acusações.
António Salvador nega pressões e dívidas
António Salvador, presidente da Braga SAD, negou ontem que tenha existido da parte do clube pressões ou tráfico de influências, para além de sustentar que o capitão José Pires desconhece os regulamentos da Liga no que à questão do policiamento diz respeito. "É mentira e uma acusação grave, que terá que ser provada", sustentou, acrescentando: "O Braga tem tudo em dia com a GNR e sempre cumpriu com as suas obrigações correntes. É assim agora, como era na altura".
O presidente do Braga referiu ainda que "os problemas internos que possam existir terão que ser resolvidos entre as pessoas envolvidas e o Braga não pode ser utilizado como bode expiatório".
Jesualdo Ferreira
"Ainda não chegou o tempo de abordar a continuidade"
L.D.
Jesualdo Ferreira confirmou ontem a disponibilidade da sua equipa para lutar por uma vitória na despedida da época no municipal bracarense. O técnico arsenalista esclareceu que o ambiente que rodeia o seu grupo de trabalho "é normal" e que os jogadores "estão motivados e conscientes da responsabilidade deste jogo, não apenas para o Braga mas essencialmente para o Gil Vicente", que neste embate "joga uma cartada importante" para a permanência. Ou seja, deixou claro que apesar do quarto lugar assegurado não vai consentir facilidades. O treinador dos minhotos acrescentou ainda que em virtude do campeonato se encontrar na fase decisiva, "este jogo obriga a que o Braga se apresente com a máxima seriedade e empenho, exibindo níveis elevados para tentar ganhar o jogo". "Com todo o respeito pelo Gil Vicente, quero que a minha equipa jogue bem e ganhe", afirmou, admitindo apenas um desfecho negativo na eventualidade de "erros de arbitragem ou um dia mau dos jogadores", que não espera, acrescentando: "Este é um jogo importante para nós porque se trata da despedida da nossa massa associativa, um jogo em que, por outro lado, vamos ter o nosso adversário com os ouvidos noutros campos".
Na última jornada, em Coimbra, o Braga esteve mais próximo das suas capacidades, depois de alguns jogos de brilho menor. Uma realidade para a qual o técnico não encontra explicações facilmente. "O que 'mudou' foi a abordagem ao jogo, que noutros não aconteceu por razões múltiplas. Foi um jogo que nos correu bem. Por vezes julgamos que estão reunidas as condições para um bom jogo e uma vitória, mas as coisas não acontecem. Com a Académica, o Braga entrou bem e conseguiu expressar-se naquilo que é mais forte: a pressão ofensiva e transições rápidas", explicou, sustentando que, apesar de tudo, "houve outros jogos em que fizemos o mesmo, mas não conseguimos ganhar. Se em Coimbra o Braga tivesse empatado 0-0 a exibição não seria boa, como ganhámos por 3-0 já foi uma grande exibição".
E qual será o futuro de Jesualdo Ferreira em Braga? O técnico gracejou - "agora, vou almoçar e tratar de uns assuntos fora do clube" -, torneou a questão, mas, finalmente, fez uma declaração: "Ainda não é o tempo de abrir essa essa página do livro, de abordar esse assunto!".
Maurício regressa na próxima época
O defesa-cental Maurício vai permanecer na Cidade dos Arcebispos na próxima época. O brasileiro que o Braga emprestou ao Estrela da Amadora até ao final desta temporada e deu nas vistas na Reboleira vai integrar o lote dos centrais arsenalistas durante a campanha 2006/07.
O mesmo não se poderá dizer em relação a Jaime (emprestado ao Leiria) e a Edinho (cedido ao Paços de Ferreira), que deverão voltar a ser cedidos, em princípio a título definitivo no caso do primeiro, uma vez que este possui apenas mais um ano de contrato com os minhotos.
Jogo com o Santa Clara no Canadá
O Braga vai efectuar dois jogos durante a sua digressão ao Canadá, que se realizará entre os dias 10 e 16 de Maio. A comitiva portuguesa vai ficar instalada em Toronto e vai disputar um torneio (por pontos) em que, para além dos arsenalistas, participam também os açorianos do Santa Clara e os clubes canadianos Toronto Supra Portuguese e Serban White Eagles. Assim, para o dia 12 (sexta-feira) estão projectados os confrontos Toronto Supra Portuguese - Braga e Serban White Eagles-Santa Clara -, enquanto para o dia 14 (domingo) estão previstos o Braga-Santa Clara e Toronto Supra Portuguese-Serban White Eagles. A comitiva bracarense irá visitar a sede do Arsenal do Minho de Toronto, a sua filial no Canadá, em cuja cerimónia deverá estar presente o presidente António Salvador, apesar de este não viajar com a equipa.
In O Jogo
JESUALDO FERREIRA não admite a mínima suspeição frente ao vizinho Gil Vicente, garantindo que o Sp. Braga se apresentará fiel ao traço que lhe permitiu o quarto lugar, incapaz de defraudar os que acreditam numa competição séria. Já sobre a sua continuidade no clube bracarense, o técnico reserva- se no direito de abrir o livro mais tarde.
O treinador do Sp. Braga não quer discutir a continuidade à frente do Sp. Braga. «Essa é uma questão a que não vou responder. Se o fizesse abriria um livro que não quero abrir ainda. O meu timing não é este», afirma, concentrando-se na despedida da equipa em casa, frente aos adeptos minhotos.
Ouvidos em Braga
«A equipa está motivada e consciente da responsabilidade do jogo com o Gil Vicente e por isso proporcionará uma despedida normal, porque o adversário está nesta altura a jogar com os ouvidos noutros campos, assim como outras equipas estão com os ouvidos em Braga», lembra. «O Gil Vicente joga uma cartada importante na sua permanência mas nós, apesar do quarto lugar, não deixamos de estar inseridos num campeonato que ainda não terminou e exige aos jogadores do Braga um empenhamento total, a máxima seriedade e a dar uma demonstração de capacidade e qualidade que obriga a apresentar níveis para poder ganhar. Para mim essa é uma questão clara», acrescenta.
Respeito pelo Gil
A intransigência de Jesualdo Ferreira deve-se também «ao respeito» que o Gil Vicente lhe merece: «Quero que a minha equipa ganhe porque esta competição é uma coisa muito séria e não podemos deixar que subsistam dúvidas. Aliás, só em circunstâncias anormais — e refiro-me a uma má arbitragem ou a um mau desempenho — o resultado não será o que pretendo. O Sp. Braga tem um traço de identidade e quando as coisas correm bem distingue-se. Daí estarmos nesta posição; quando não conseguimos actuar ao nosso nível ficamos incomodados. »
In A Bola
*******************
Ex-comandante da GNR denuncia favorecimentos ao clube
LINO DEVESAS
O capitão José Pires, ex-comandante da GNR de Braga, e ontem detido (e libertado depois de ter prestado declarações) em virtude de ser considerado desertor por ter faltado a uma junta médica, fez antes da detenção várias acusações, dizendo ter sido desautorizado pelo comando da Brigada Norte, num caso que envolve o policiamento do jogo Braga-Penafiel, disputado a 28 de Agosto. Em declarações à TSF, afirmou ter sido impedido pelos superiores de fazer cumprir a lei, em benefício do Braga, uma vez que o clube minhoto se encontrava em falta nos pagamentos aos elementos da força de segurança num valor que chegou a superar os 22 mil euros."Se não tivesse sido desautorizado não teria havido força policial no jogo e o Braga seria punido com a derrota", esclareceu, acrescentando ter sido o presidente da Mesa de Assembleia do clube, João Marques (capitão da GNR na reserva), quem terá exercido pressão sobre o comando da brigada, da qual terá resultado a desautorização referida por José Pires, que, entretanto, solicitou a passagem à reserva após este incidente, sendo que as suas denúncias foram entregues ao Ministério da Administração Interna, ao Comando Geral da GNR e à Polícia Judiciária Militar. Apesar dos esforços efectuados não foi possível contactar João Marques, presidente da Mesa de Assembleia Geral do Braga, e visado pelo capitão José Pires nas acusações.
António Salvador nega pressões e dívidas
António Salvador, presidente da Braga SAD, negou ontem que tenha existido da parte do clube pressões ou tráfico de influências, para além de sustentar que o capitão José Pires desconhece os regulamentos da Liga no que à questão do policiamento diz respeito. "É mentira e uma acusação grave, que terá que ser provada", sustentou, acrescentando: "O Braga tem tudo em dia com a GNR e sempre cumpriu com as suas obrigações correntes. É assim agora, como era na altura".
O presidente do Braga referiu ainda que "os problemas internos que possam existir terão que ser resolvidos entre as pessoas envolvidas e o Braga não pode ser utilizado como bode expiatório".
Jesualdo Ferreira
"Ainda não chegou o tempo de abordar a continuidade"
L.D.
Jesualdo Ferreira confirmou ontem a disponibilidade da sua equipa para lutar por uma vitória na despedida da época no municipal bracarense. O técnico arsenalista esclareceu que o ambiente que rodeia o seu grupo de trabalho "é normal" e que os jogadores "estão motivados e conscientes da responsabilidade deste jogo, não apenas para o Braga mas essencialmente para o Gil Vicente", que neste embate "joga uma cartada importante" para a permanência. Ou seja, deixou claro que apesar do quarto lugar assegurado não vai consentir facilidades. O treinador dos minhotos acrescentou ainda que em virtude do campeonato se encontrar na fase decisiva, "este jogo obriga a que o Braga se apresente com a máxima seriedade e empenho, exibindo níveis elevados para tentar ganhar o jogo". "Com todo o respeito pelo Gil Vicente, quero que a minha equipa jogue bem e ganhe", afirmou, admitindo apenas um desfecho negativo na eventualidade de "erros de arbitragem ou um dia mau dos jogadores", que não espera, acrescentando: "Este é um jogo importante para nós porque se trata da despedida da nossa massa associativa, um jogo em que, por outro lado, vamos ter o nosso adversário com os ouvidos noutros campos".
Na última jornada, em Coimbra, o Braga esteve mais próximo das suas capacidades, depois de alguns jogos de brilho menor. Uma realidade para a qual o técnico não encontra explicações facilmente. "O que 'mudou' foi a abordagem ao jogo, que noutros não aconteceu por razões múltiplas. Foi um jogo que nos correu bem. Por vezes julgamos que estão reunidas as condições para um bom jogo e uma vitória, mas as coisas não acontecem. Com a Académica, o Braga entrou bem e conseguiu expressar-se naquilo que é mais forte: a pressão ofensiva e transições rápidas", explicou, sustentando que, apesar de tudo, "houve outros jogos em que fizemos o mesmo, mas não conseguimos ganhar. Se em Coimbra o Braga tivesse empatado 0-0 a exibição não seria boa, como ganhámos por 3-0 já foi uma grande exibição".
E qual será o futuro de Jesualdo Ferreira em Braga? O técnico gracejou - "agora, vou almoçar e tratar de uns assuntos fora do clube" -, torneou a questão, mas, finalmente, fez uma declaração: "Ainda não é o tempo de abrir essa essa página do livro, de abordar esse assunto!".
Maurício regressa na próxima época
O defesa-cental Maurício vai permanecer na Cidade dos Arcebispos na próxima época. O brasileiro que o Braga emprestou ao Estrela da Amadora até ao final desta temporada e deu nas vistas na Reboleira vai integrar o lote dos centrais arsenalistas durante a campanha 2006/07.
O mesmo não se poderá dizer em relação a Jaime (emprestado ao Leiria) e a Edinho (cedido ao Paços de Ferreira), que deverão voltar a ser cedidos, em princípio a título definitivo no caso do primeiro, uma vez que este possui apenas mais um ano de contrato com os minhotos.
Jogo com o Santa Clara no Canadá
O Braga vai efectuar dois jogos durante a sua digressão ao Canadá, que se realizará entre os dias 10 e 16 de Maio. A comitiva portuguesa vai ficar instalada em Toronto e vai disputar um torneio (por pontos) em que, para além dos arsenalistas, participam também os açorianos do Santa Clara e os clubes canadianos Toronto Supra Portuguese e Serban White Eagles. Assim, para o dia 12 (sexta-feira) estão projectados os confrontos Toronto Supra Portuguese - Braga e Serban White Eagles-Santa Clara -, enquanto para o dia 14 (domingo) estão previstos o Braga-Santa Clara e Toronto Supra Portuguese-Serban White Eagles. A comitiva bracarense irá visitar a sede do Arsenal do Minho de Toronto, a sua filial no Canadá, em cuja cerimónia deverá estar presente o presidente António Salvador, apesar de este não viajar com a equipa.
In O Jogo
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