Vítor forçou o segundo amarelo nos Barreiros com anuência de Paulo Fonseca
Muitos interrogaram-se por que razão Vítor atrasou em demasia a marcação de um pontapé de baliza nos descontos do jogo com o Marítimo, forçando o árbitro a admoestá-lo com um segundo amarelo e consequente vermelho. A justificação é simples: o clube da Capital do Móvel decidiu gerir os castigos tendo em vista o importante encontro da próxima jornada da Liga, com o Rio Ave.
Com o médio Luiz Carlos afastado da partida com os vila-condenses, em consequência também de um amarelo visto na Madeira, os pacenses ficariam sem duas unidades importantes para o jogo frente à equipa de Nuno Espírito Santo.
Por isso, com a devida autorização de Paulo Fonseca, Vítor forçou (que com o primeiro amarelo ficaria suspenso do próximo encontro do campeonato) o segundo cartão, sendo expulso e ficando impedido de jogar a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, na Luz, diante do Benfica, mas disponível para o Rio Ave, continuando (assim determinam os regulamentos) com quatro amarelos acumulados na Liga.
Houve quem especulasse que Vítor não pretendia defrontar o Benfica por estar comprometido com os encarnados para próxima época, uma acusação sem sentido e que, sabe A BOLA, deixou o jogador abalado por colocarem em causa o seu profissionalismo.
ABOLA
A desonestidade dos agentes desportivos continua em boa forma...