Em busca de novo recorde de pontos


Quarto muito bem arrumado


No Sp. Braga, estabelecer um novo recorde de pontos numa só época depende apenas do que a equipa fizer nas duas jornadas que restam no Campeonato, na certeza de que um empate igualará o melhor registo de sempre.
Com a vitória alcançada frente à Académica, o Sp. Braga não só arrumou, e de forma categórica, a questão do 4.º lugar, como ficou em excelente posição para fixar um novo máximo de pontos alcançados na mesma época.
Considerando que a Liga dos Campeões foi objectivo que fez correr os bracarenses durante os últimos oito meses, um hipotético recorde de pontos poderá parecer uma questão menor. Não é. Basta recordar que o Sp. Braga passou em três anos de um cenário de provável degredo na Liga de Honra (época de 2002/03) para um ciclo de três qualificações consecutivas para a Taça UEFA. Nunca o clube conseguira ter tanto sucesso por atacado ao longo da sua história.



In A Bola



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Jesualdo não fica
REPETIR O 4.º LUGAR NÃO BASTOU A SALVADOR PARA RENOVAR CONTRATO COM O PROFESSOR 


 
A 2 jornadas do fim da época, Jesualdo Ferreira voltou a garantir o 4.º lugar ao Sporting de Braga, mas esse feito não será suficiente para que o líder da SAD arsenalista lhe renove o contrato que termina no último dia do próximo mês de Junho.

Ao contrário do professor, que sempre optou por um discurso mais comedido, António Salvador nunca fez segredo da ambição de ver o seu clube discutir o acesso à Liga dos Campeões. Apesar de continuar a dizer que “Jesualdo só não renova se não quiser”, Salvador terá tomado a decisão de alterar a liderança técnica há precisamente um mês, no rescaldo da derrota da Luz que deu aos encarnados vantagem decisiva na luta pelo 3.º lugar.

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In Record



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João Tomás perto do trono


Enquanto o Braga vê desaparecer as últimas esperanças de atingir o terceiro lugar e, assim, ganhar um bilhete para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões, o avançado marcou dois golos em Coimbra e já é terceiro classificado na lista dos artilheiros da Liga, ainda que em igualdade de remates certeiros com Liedson (Sporting) e André Pinto (Nacional)


João Tomás é um daqueles casos de amor/ódio no plantel minhoto. Adorado por muitos - parte dos quais o apelidaram na época passada de João Eficaz -, o avançado tem também, na bancada, quem não lhe perdoe tardes/noites de desinspiração. Acontece aos melhores, mas a verdade é que o avançado que o Braga foi buscar ao Bétis e que motivou um aumento do orçamento para esta temporada para poder suportar o vencimento começa a dar mostras de uma época bem sucedida no plano individual. Os dois golos apontados na segunda-feira em Coimbra catapultaram-no para o último lugar do pódio, a um escasso golo de Nuno Gomes, um avançado a viver dias de trabalho limitado por força de uma lesão, logo permeável a um "ataque" do arsenalista caso repita a dose frente ao Gil Vicente, fazendo, então, com que repita o segundo lugar da época passada. O belenense Meyong é o rei actual, mas apenas com três golos de vantagem sobre o avançado bracarense...

Embora perto de um sucesso individual, João Tomás ainda dista do melhor resultado (17 golos), consumado na época 2000/01, altura em que alinhava no Benfica e de onde saiu para o Bétis. A um golo de igualar a marca atingida na época passada em Braga, João Tomás continua a ser o homem-golo do conjunto arsenalista e, cada vez mais, a sua principal referência num ano de Campeonato do Mundo e numa Liga onde os pontas-de-lança não abundam. Com os defesas do Gil Vicente e do Sporting como próximos adversários a ultrapassar, o avançado logrou frente à Académica o segundo bis da temporada, depois de na jornada 24, frente ao Rio Ave, ter igualmente apontado dois tentos, na mais expressiva goleada da época: 5-0. Outro detalhe que faz a diferença: o avançado apontou, ao longo da época, três grandes penalidades, apenas falhando uma, na Figueira da Foz, no último lance da partida. Os convertidos foram no Estádio do Dragão, à 21ª jornada, e contra o Paços de Ferreira, na 31ª ronda, num aproveitamento na ordem dos 66,66%.

A terminar, uma curiosidade, a Académica foi, até à data, a equipa que sofreu mais golos de João Tomás, num total de três, uma soma perversa ou não tenha o jogador que nasceu há 30 anos em Oliveira do Bairro começado a destacar-se ao serviço da Briosa, emblema que representou entre 1996 e 2000.



Frechaut marca dois anos depois


Chegado em Janeiro do Dínamo de Moscovo, Frechaut tarda em convencer em Braga, não fazendo esquecer o lesionado Hugo Leal. Exibições pouco conseguidas e alguma demora a entrosar-se com a equipa pesam no rendimento do atleta que, em Coimbra, conseguiu dar um pontapé na crise exibicional com um golo de belo efeito. Foi ao minuto 21 e colocou ponto final a dois anos sem marcar na Liga portuguesa - para o que muito contribuiu a meia época que cumpriu no Dínamo de Moscovo, onde apontou um golo. O último tento de Frechaut em Portugal foi, então, apontado a 17 de Abril de 2004, na 31ª jornada da época 2003/04, frente ao Sporting, no Estádio do Bessa; Fary imitou-o mais tarde e os axadrezados venceriam por 2-1. Foram dois anos sem marcar, uma dieta agora interrompida com um golo a coroar uma boa exibição, talvez a melhor ao serviço dos minhotos.



In O JOGO



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