Sp. Braga golea Setúbal e segue na Taça de Portugal
Não foi a legião galopante de outras batalhas, porque também não foi necessário injectar sangue nas veias e crescer em doses industriais. Os arsenalistas tiveram uma enorme dose de gestão e autro-controlo, souberam ser pacientes na forma de abordar o jogo e o adversário, e acabaram por domar com facilidade o Vitória de Setúbal, alcançando um resultado robusto (3-0) e carimbando, em formato de passeio, a passagem para a próxima eliminatória da Taça de Portugal.
Foram apenas necessários alguns fogachos do líder da Liga portuguesa, alguns momentos de eleição, aqueles que o Sporting de Braga proporcionou aos seus adeptos, já que, em lume brando, os guerreiros foram rodeando a presa, cortando-lhe a respiração até ao golpe letal. Aliás, Pawel Kieszek podia ter arriscado sentar-se nas bancadas do Municipal, bem junto dos adeptos, perante tamanha inoperância atacante dos sadinos, perante a fórmula colectiva demonstrada pelos arsenalistas. O polaco teve apenas alguns sopros próximos da sua área e se queria demonstrar trabalho para a corrida à titular idade não era esta a noite desejada.
Manuel Fernandes alterou o esquema após quarenta e cinco minutos banais da sua formação. Trocou o triângulo pelo diamante, convertendo o 4x3x3 para um 4x4x2 losango, mas a pedra preciosa estava nas mãos de Domingos Paciência, que percebeu rapidamente a nova estratégia e pediu maior pressão na zona do meio-campo. Resultado disso? Maior controlo da linha média, equipa ainda mais coesa e Mossoró abre o livro, com um momento mágico, uma verdadeira pedra preciosa na noite minhota, que teve duplo efeito: golpe letal nas aspirações do Vitória de Setúbal e trouxe ainda mais velocidade aos arsenalistas.
Na recta final falharam uma goleada expressiva, mas ainda deram maior robustez ao marcador, com um golpe feroz de Moisés.
Há dias em que tudo parece fácil, que parece ter acontecido um passeio. Naturalmente que há o mérito de encarar as dificuldades e, com a mesma confiança e coragem, derrubá-las, mas o Setúbal também precisa de muito trabalho, até porque pareciam clubes de escalões diferentes.
CORREIO DO MINHO
Não foi a legião galopante de outras batalhas, porque também não foi necessário injectar sangue nas veias e crescer em doses industriais. Os arsenalistas tiveram uma enorme dose de gestão e autro-controlo, souberam ser pacientes na forma de abordar o jogo e o adversário, e acabaram por domar com facilidade o Vitória de Setúbal, alcançando um resultado robusto (3-0) e carimbando, em formato de passeio, a passagem para a próxima eliminatória da Taça de Portugal.
Foram apenas necessários alguns fogachos do líder da Liga portuguesa, alguns momentos de eleição, aqueles que o Sporting de Braga proporcionou aos seus adeptos, já que, em lume brando, os guerreiros foram rodeando a presa, cortando-lhe a respiração até ao golpe letal. Aliás, Pawel Kieszek podia ter arriscado sentar-se nas bancadas do Municipal, bem junto dos adeptos, perante tamanha inoperância atacante dos sadinos, perante a fórmula colectiva demonstrada pelos arsenalistas. O polaco teve apenas alguns sopros próximos da sua área e se queria demonstrar trabalho para a corrida à titular idade não era esta a noite desejada.
Manuel Fernandes alterou o esquema após quarenta e cinco minutos banais da sua formação. Trocou o triângulo pelo diamante, convertendo o 4x3x3 para um 4x4x2 losango, mas a pedra preciosa estava nas mãos de Domingos Paciência, que percebeu rapidamente a nova estratégia e pediu maior pressão na zona do meio-campo. Resultado disso? Maior controlo da linha média, equipa ainda mais coesa e Mossoró abre o livro, com um momento mágico, uma verdadeira pedra preciosa na noite minhota, que teve duplo efeito: golpe letal nas aspirações do Vitória de Setúbal e trouxe ainda mais velocidade aos arsenalistas.
Na recta final falharam uma goleada expressiva, mas ainda deram maior robustez ao marcador, com um golpe feroz de Moisés.
Há dias em que tudo parece fácil, que parece ter acontecido um passeio. Naturalmente que há o mérito de encarar as dificuldades e, com a mesma confiança e coragem, derrubá-las, mas o Setúbal também precisa de muito trabalho, até porque pareciam clubes de escalões diferentes.
CORREIO DO MINHO