Paulo César fez cair estratégia bracarense
- Vantagem madrugadora e organização eficiente justificaram êxito leiriense
- Braga não teve criatividade nem dinâmica ofensiva
LINO DEVESAS
Um golo de Paulo César, ainda no dealbar da partida, ditou a primeira derrota da época do Braga, logo diante dos seus adeptos, e permitiu ao Leiria conquistar o primeiro triunfo. Uma vitória sofrida, mas a premiar a excelente organização dos leirienses, quer em termos defensivos quer na forma como foi capaz de gerir o jogo a meio-campo, essencialmente no retirar espaços às iniciativas contrárias e a aproveitar para lançar ataques rápidos. Ao invés, a desvantagem colocou os arsenalistas numa situação de intranquilidade e por isso incapazes de encontrar soluções.
Ambos os treinadores operaram alterações na equipas – o Braga em virtude do recente jogo com o Chievo -, mas com resultados diferentes. Enquanto Domingos Paciência acabou por colher frutos das mudanças – nestas situações é o desfecho do jogo quem dita o êxito -, Carlos Carvalhal acabou por ficar com a fava. Paulo Jorge, Carlos Fernandes (lesionado), João Pinto e Zé Carlos ficaram de fora, sendo substituídos por Maurício, Paíto, Marcel e Frechaut, este surpreendentemente nas funções de lateral-direito, avançando Luís Filipe como médio interior. As intenções seriam as melhores, pois o desempenho dessas funções não é novidade para Frechaut, enquanto a presença de Luís Filipe tenderia a transmitir uma maior dinâmica ao meio-campo, dada a sua maior mobilidade. Intenções condicionadas pelo golo madrugador de Paulo César. No sentido inverso, permitiu que os leirienses gerissem o jogo da forma que melhor se coaduna com as características dos seus jogadores, uma atitude de expectativa, o que não significa meramente defensiva.
O Braga até entrou bem, pelo menos em espírito. Determinada e confiante, a equipa de Carvalhal procurou impor o seu jogo e deu a sensação de estar preparada para dar nova alegria à sua massa associativa, mas o tento de Paulo César transformou a serenidade em intranquilidade, que se foi acentuando com o passar do tempo. Muito por força da acção do adversário, bem comandado por Marcos António no eixo da defesa e por Harison no meio-campo, com a velocidade de Sougou a valer uma profundidade que mantinha em alerta a defesa contrária.
As alterações efectuadas ao intervalo por Carlos Carvalhal, trocando Paíto e Marcel por João Pinto e Zé Carlos, apenas serviram para aumentar o número de atacantes, uma vez que em termos práticos se mantiveram as mesmas dificuldades para ultrapassar a defesa contrária, cada vez mais concentrada com o aproximar do final. Zé Carlos e Wender, mesmo a acabar, tiveram a possibilidade de empatar, mas a noite não estava destinada aos arsenalistas...
Braga 0 - Leiria 1
estádio Municipal de Braga
relvado em boas condições
8 378 espectadores
Bruno Paixão [AF de Setúbal]
Paulo Januário + António Godinho
Rui Silva 4º árbitro
Braga
treinador Carlos Carvalhal
1 |Paulo Santos GR
17 |Frechaut LD
4 |Maurício DC
5 |Nem DC a 85’
8 |Paíto LE a INT
23 |Madrid MD
20 |Luís Filipe MO
6 |Hugo Leal MO
19 |Maciel AD
15 |Wender AE
29 |Marcel AV a INT
-
24 |Eduardo GR
3 |Paulo Jorge DC
21 |Ricardo Chaves MD
10 |João Pinto MO a INT
87 |Bruno Gama AD
99 |Matheus AE a 85’
77 |Zé Carlos AV a INT
Amarelos 38’ Nem |42’ Paíto
vermelhos nada a registar
Leiria
treinador Domingos Paciência
1 | Fernando GR
8 | Éder LD
3 | Marcos António DC
6 | Valdomiro DC
25 | Laranjeito LE
14 | Paulo Gomes MD
15 | Faria MD
11 | Harison MO a 82’
18 | Sougou AD
14 | Alhandra AE a 66’
-
9 | Paulo César AV a 78’
28 | Bruno Vale GR
4 | Hugo Costa DC
55 | Paulo Machado MD a 66’
13 | N’Gal MO
7 | Touré AE a 78’
22 | Cadú AV a 82’
23 | Slusarski AV
Amarelos 10’ Sougou |28’ Éder | 55’ Alhandra |85’ Paulo Machado | 90+4’ Fernando
vermelhos nada a registar
GOLOS: 0-1|9’ µ Paulo César
4 [2+2]
7 [2+5]
12 [4+8]
10 [2+8]
6 [2+4]
5 [2+3]
3 [1+2]
16 [9+7]
1 [1+0]
3 [0+3]
O Braga um a um
Poupanças sairam caro
Acordaram tarde
João Pinto e Zé Carlos entraram tarde
JOSÉ LOPES
5 Paulo Santos
Noite ingrata. Foi surpreendido no lance do golo, mas evitou o segundo quando Sougou lhe apareceu pela frente isolado, defendendo com os pés.
4 Frechaut
Podia ter sido mais expedito a atacar a bola no lance do golo. Não foi o lateral ofensivo que a equipa precisava.
5 Maurício
Marcou a sua posição no eixo da defesa e empurrou a equipa para a frente. Ensaiou o remate de longe.
5 Nem
Foi substituído por motivos tácticos, mas não esteve mal, quer nos cortes quer na distribuição.
4 Paíto
Gosta de atacar, mas não se pode esquecer da sua principal função. O cruzamento para o golo é efectuado na sua zona.
5 Madrid
Nunca baixou os braços e até procurou zonas mais adiantadas. Esteve perto do golo do empate, mas a bola bateu na barra.
6 Hugo Leal
Pela forma como se entregou, merecia outro resultado. Recuperou várias bolas e organizou a maioria dos ataques do Braga.
4 Luís Filipe
Não foi o médio que Carvalhal esperaria. Subiu de rendimento na segunda parte, quando recuou no terreno.
5 Maciel
Não esteve ao nível habitual, mas participou em algumas das jogadas mais perigosas.
5 Wender
Demorou a entrar no jogo, aliás só apareceu na segunda parte. Criou algumas jogadas perigosas, mas falhou o golo já perto do final.
3 Marcel
A um ponta-de-lança pede-se golos, mas o brasileiro nem sequer fez um remate à baliza. Saiu ao intervalo.
5 João Pinto
Mexeu com a movimentação ofensiva da equipa, arrancando livres perigosos à entrada da área.
5 Zé Carlos
Irrequieto, fez os possíveis e os impossíveis para dar a volta ao resultado, mas não conseguiu esconder alguma ansiedade.
3 Matheus
Foi a derradeira aposta de Carvalhal, mas com a excepção de um ou outro cruzamento do lado esquerdo, pouco acrescentou.
Carlos Carvalhal
O resultado podia ter sido outro
”Marcamos um golo que foi mal invalidado”
J.L.
Depois de sofrida a primeira derrota, Carlos Carvalhal até nem ficou muito decepcionado com a atitude dos seus jogadores, apesar de reconhecer que o futebol da primeira parte não lhe encheu as medidas. “Não estivemos bem na primeira parte, demos espaços, sofremos um golo e podíamos ter sofrido outro”, disse. Já em relação à segunda parte, o técnico bracarense não tem dúvidas em afirmar que a sua equipa fez o suficiente para merecer outro resultado. “Perante uma equipa muito fechada, criamos várias oportunidades, mas há noites assim, ainda poderíamos estar a jogar que a bola não entrava”, referiu, sem se esquecer de lembrar um lance que na sua opinião influenciou o resultado. “A verdade é que marcamos um golo, que na minha opinião foi mal invalidado, mas os erros fazem parte do futebol”, referiu, depois de ter feito um juízo mais crítico na zona de entrevistas rápidas. “Vamos assobiando para o ar”, disse, a quente, conforme depois reconheceu.
Sobre as alterações na equipa, Carvalhal preferiu não falar em rotatividade, mas sim do “desgaste” do jogo europeu, frisando que no seu entender o onze que jogou de início era o ideal para vencer.
Venha o Estrela
“Ainda bem que o próximo jogo é já no sábado, pois estamos com vontade de regressar às vitórias”
Assinado hoje protocolo com a Universidade
O Braga vai estabelecer hoje um protocolo com a Associação Académica da Universidade do Minho. O objectivo é uma maior aproximação do clube e da Universidade à cidade, essencialmente no que diz respeito aos mais jovens. A assinatura será hoje (11 horas) no Auditório B2 do Complexo Pedagógico 2.
Atento
Jesualdo viu antiga equipa
Jesualdo Ferreira, treinador do FC Porto, e Antero Henrique, director-geral da SAD, marcaram presença no Municipal bracarense. Foi o regresso de Jesualdo a um estádio onde conheceu muitas alegrias, mas o objectivo principal era observar a equipa de Carvalhal, que dentro de duas jornadas defronta o campeão nacional.
IN O JOGO
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
João Pinto: «Infelizmente não era o nosso dia»
RECONHECE QUE ESFORÇO FOI INSUFICIENTE
A derrota em casa frente à U. Leiria colocou um ponto final no arranque vitorioso do Sp. Braga esta temporada. Depois de duas vitórias para a Liga (Paços de Ferreira e Aves) e do triunfo na Taça UEFA (Chievo), os minhotos viram escapar a oportunidade de alcançar a liderança do campeonato, a par do FC Porto.
Ainda assim, para João Pinto, a exibição dos bracarenses não esteve aquém das elevadas expectativas que muitos depositavam no grupo. “Infelizmente não era o nosso dia. O adversário esteve bem, marcou cedo e criou dificuldades, que não conseguimos ultrapassar. O Sp. Braga tentou o tudo por tudo na segunda parte para chegar, pelo menos, ao empate mas não teve sucesso”, reconheceu o médio. Sem colocar em causa o mérito do feito alcançado pela equipa de Domingos Paciência, o número 10 arsenalista realçou o esforço do colectivo para recuperar da desvantagem. “Lutámos até ao fim. Nos últimos minutos tivemos oportunidades, mas não conseguimos concretizá-las. Como fomos felizes noutros jogos, hoje [ontem] foi a vez de sermos infelizes”, confessou, garantindo que o pensamento está já concentrado nos próximos jogos.
IN RECORD
- Vantagem madrugadora e organização eficiente justificaram êxito leiriense
- Braga não teve criatividade nem dinâmica ofensiva
LINO DEVESAS
Um golo de Paulo César, ainda no dealbar da partida, ditou a primeira derrota da época do Braga, logo diante dos seus adeptos, e permitiu ao Leiria conquistar o primeiro triunfo. Uma vitória sofrida, mas a premiar a excelente organização dos leirienses, quer em termos defensivos quer na forma como foi capaz de gerir o jogo a meio-campo, essencialmente no retirar espaços às iniciativas contrárias e a aproveitar para lançar ataques rápidos. Ao invés, a desvantagem colocou os arsenalistas numa situação de intranquilidade e por isso incapazes de encontrar soluções.
Ambos os treinadores operaram alterações na equipas – o Braga em virtude do recente jogo com o Chievo -, mas com resultados diferentes. Enquanto Domingos Paciência acabou por colher frutos das mudanças – nestas situações é o desfecho do jogo quem dita o êxito -, Carlos Carvalhal acabou por ficar com a fava. Paulo Jorge, Carlos Fernandes (lesionado), João Pinto e Zé Carlos ficaram de fora, sendo substituídos por Maurício, Paíto, Marcel e Frechaut, este surpreendentemente nas funções de lateral-direito, avançando Luís Filipe como médio interior. As intenções seriam as melhores, pois o desempenho dessas funções não é novidade para Frechaut, enquanto a presença de Luís Filipe tenderia a transmitir uma maior dinâmica ao meio-campo, dada a sua maior mobilidade. Intenções condicionadas pelo golo madrugador de Paulo César. No sentido inverso, permitiu que os leirienses gerissem o jogo da forma que melhor se coaduna com as características dos seus jogadores, uma atitude de expectativa, o que não significa meramente defensiva.
O Braga até entrou bem, pelo menos em espírito. Determinada e confiante, a equipa de Carvalhal procurou impor o seu jogo e deu a sensação de estar preparada para dar nova alegria à sua massa associativa, mas o tento de Paulo César transformou a serenidade em intranquilidade, que se foi acentuando com o passar do tempo. Muito por força da acção do adversário, bem comandado por Marcos António no eixo da defesa e por Harison no meio-campo, com a velocidade de Sougou a valer uma profundidade que mantinha em alerta a defesa contrária.
As alterações efectuadas ao intervalo por Carlos Carvalhal, trocando Paíto e Marcel por João Pinto e Zé Carlos, apenas serviram para aumentar o número de atacantes, uma vez que em termos práticos se mantiveram as mesmas dificuldades para ultrapassar a defesa contrária, cada vez mais concentrada com o aproximar do final. Zé Carlos e Wender, mesmo a acabar, tiveram a possibilidade de empatar, mas a noite não estava destinada aos arsenalistas...
Braga 0 - Leiria 1
estádio Municipal de Braga
relvado em boas condições
8 378 espectadores
Bruno Paixão [AF de Setúbal]
Paulo Januário + António Godinho
Rui Silva 4º árbitro
Braga
treinador Carlos Carvalhal
1 |Paulo Santos GR
17 |Frechaut LD
4 |Maurício DC
5 |Nem DC a 85’
8 |Paíto LE a INT
23 |Madrid MD
20 |Luís Filipe MO
6 |Hugo Leal MO
19 |Maciel AD
15 |Wender AE
29 |Marcel AV a INT
-
24 |Eduardo GR
3 |Paulo Jorge DC
21 |Ricardo Chaves MD
10 |João Pinto MO a INT
87 |Bruno Gama AD
99 |Matheus AE a 85’
77 |Zé Carlos AV a INT
Amarelos 38’ Nem |42’ Paíto
vermelhos nada a registar
Leiria
treinador Domingos Paciência
1 | Fernando GR
8 | Éder LD
3 | Marcos António DC
6 | Valdomiro DC
25 | Laranjeito LE
14 | Paulo Gomes MD
15 | Faria MD
11 | Harison MO a 82’
18 | Sougou AD
14 | Alhandra AE a 66’
-
9 | Paulo César AV a 78’
28 | Bruno Vale GR
4 | Hugo Costa DC
55 | Paulo Machado MD a 66’
13 | N’Gal MO
7 | Touré AE a 78’
22 | Cadú AV a 82’
23 | Slusarski AV
Amarelos 10’ Sougou |28’ Éder | 55’ Alhandra |85’ Paulo Machado | 90+4’ Fernando
vermelhos nada a registar
GOLOS: 0-1|9’ µ Paulo César
4 [2+2]
7 [2+5]
12 [4+8]
10 [2+8]
6 [2+4]
5 [2+3]
3 [1+2]
16 [9+7]
1 [1+0]
3 [0+3]
O Braga um a um
Poupanças sairam caro
Acordaram tarde
João Pinto e Zé Carlos entraram tarde
JOSÉ LOPES
5 Paulo Santos
Noite ingrata. Foi surpreendido no lance do golo, mas evitou o segundo quando Sougou lhe apareceu pela frente isolado, defendendo com os pés.
4 Frechaut
Podia ter sido mais expedito a atacar a bola no lance do golo. Não foi o lateral ofensivo que a equipa precisava.
5 Maurício
Marcou a sua posição no eixo da defesa e empurrou a equipa para a frente. Ensaiou o remate de longe.
5 Nem
Foi substituído por motivos tácticos, mas não esteve mal, quer nos cortes quer na distribuição.
4 Paíto
Gosta de atacar, mas não se pode esquecer da sua principal função. O cruzamento para o golo é efectuado na sua zona.
5 Madrid
Nunca baixou os braços e até procurou zonas mais adiantadas. Esteve perto do golo do empate, mas a bola bateu na barra.
6 Hugo Leal
Pela forma como se entregou, merecia outro resultado. Recuperou várias bolas e organizou a maioria dos ataques do Braga.
4 Luís Filipe
Não foi o médio que Carvalhal esperaria. Subiu de rendimento na segunda parte, quando recuou no terreno.
5 Maciel
Não esteve ao nível habitual, mas participou em algumas das jogadas mais perigosas.
5 Wender
Demorou a entrar no jogo, aliás só apareceu na segunda parte. Criou algumas jogadas perigosas, mas falhou o golo já perto do final.
3 Marcel
A um ponta-de-lança pede-se golos, mas o brasileiro nem sequer fez um remate à baliza. Saiu ao intervalo.
5 João Pinto
Mexeu com a movimentação ofensiva da equipa, arrancando livres perigosos à entrada da área.
5 Zé Carlos
Irrequieto, fez os possíveis e os impossíveis para dar a volta ao resultado, mas não conseguiu esconder alguma ansiedade.
3 Matheus
Foi a derradeira aposta de Carvalhal, mas com a excepção de um ou outro cruzamento do lado esquerdo, pouco acrescentou.
Carlos Carvalhal
O resultado podia ter sido outro
”Marcamos um golo que foi mal invalidado”
J.L.
Depois de sofrida a primeira derrota, Carlos Carvalhal até nem ficou muito decepcionado com a atitude dos seus jogadores, apesar de reconhecer que o futebol da primeira parte não lhe encheu as medidas. “Não estivemos bem na primeira parte, demos espaços, sofremos um golo e podíamos ter sofrido outro”, disse. Já em relação à segunda parte, o técnico bracarense não tem dúvidas em afirmar que a sua equipa fez o suficiente para merecer outro resultado. “Perante uma equipa muito fechada, criamos várias oportunidades, mas há noites assim, ainda poderíamos estar a jogar que a bola não entrava”, referiu, sem se esquecer de lembrar um lance que na sua opinião influenciou o resultado. “A verdade é que marcamos um golo, que na minha opinião foi mal invalidado, mas os erros fazem parte do futebol”, referiu, depois de ter feito um juízo mais crítico na zona de entrevistas rápidas. “Vamos assobiando para o ar”, disse, a quente, conforme depois reconheceu.
Sobre as alterações na equipa, Carvalhal preferiu não falar em rotatividade, mas sim do “desgaste” do jogo europeu, frisando que no seu entender o onze que jogou de início era o ideal para vencer.
Venha o Estrela
“Ainda bem que o próximo jogo é já no sábado, pois estamos com vontade de regressar às vitórias”
Assinado hoje protocolo com a Universidade
O Braga vai estabelecer hoje um protocolo com a Associação Académica da Universidade do Minho. O objectivo é uma maior aproximação do clube e da Universidade à cidade, essencialmente no que diz respeito aos mais jovens. A assinatura será hoje (11 horas) no Auditório B2 do Complexo Pedagógico 2.
Atento
Jesualdo viu antiga equipa
Jesualdo Ferreira, treinador do FC Porto, e Antero Henrique, director-geral da SAD, marcaram presença no Municipal bracarense. Foi o regresso de Jesualdo a um estádio onde conheceu muitas alegrias, mas o objectivo principal era observar a equipa de Carvalhal, que dentro de duas jornadas defronta o campeão nacional.
IN O JOGO
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
João Pinto: «Infelizmente não era o nosso dia»
RECONHECE QUE ESFORÇO FOI INSUFICIENTE
A derrota em casa frente à U. Leiria colocou um ponto final no arranque vitorioso do Sp. Braga esta temporada. Depois de duas vitórias para a Liga (Paços de Ferreira e Aves) e do triunfo na Taça UEFA (Chievo), os minhotos viram escapar a oportunidade de alcançar a liderança do campeonato, a par do FC Porto.
Ainda assim, para João Pinto, a exibição dos bracarenses não esteve aquém das elevadas expectativas que muitos depositavam no grupo. “Infelizmente não era o nosso dia. O adversário esteve bem, marcou cedo e criou dificuldades, que não conseguimos ultrapassar. O Sp. Braga tentou o tudo por tudo na segunda parte para chegar, pelo menos, ao empate mas não teve sucesso”, reconheceu o médio. Sem colocar em causa o mérito do feito alcançado pela equipa de Domingos Paciência, o número 10 arsenalista realçou o esforço do colectivo para recuperar da desvantagem. “Lutámos até ao fim. Nos últimos minutos tivemos oportunidades, mas não conseguimos concretizá-las. Como fomos felizes noutros jogos, hoje [ontem] foi a vez de sermos infelizes”, confessou, garantindo que o pensamento está já concentrado nos próximos jogos.
IN RECORD