Nacional-Sp. Braga, 1-1 (crónica)
João Manuel Fernandes
O Nacional conseguiu manter a quarta posição da I Liga ao empatar com o Braga (1-1). Os minhotos foram mais fortes na primeira parte e justificaram a vantagem perante um conjunto madeirense algo apagado. No segundo tempo, a turma alvinegra renasceu e, como sempre, Nené empatou. Alonso foi expulso e travou esta subida de produção. Os minhotos reassumiram a liderança da partida, mas então surgiu outro brasileiro: o guarda-redes Bracalli.
Manuel Machado apostou em João Aurélio face à ausência de Patacas e montou um 3x5x2 pouco eficaz, pois a sua equipa raramente conseguiu fazer a transição defesa- ataque com perigo. Só assim se explica que durante os primeiros 45 minutos, os madeirenses não tenham feito um remate à baliza de Eduardo. Muito mau para quem já demonstrou bom poder de fogo.
Por sue turno, Jorge Jesus manteve o seu 41x3x2 e garantiu durante toda a primeira metade um clara superioridade justificando a vantagem conseguida através de uma grande penalidade. Foi sempre o Braga que esteve mais perto da baliza, com oito remates e um golo. Logo ao minuto 15, após um bom cruzamento de Alan, Paulo César chegou tarde. Oito minutos depois, Renteria tentou a sua sorte de fora da área, mas Bracalli atento desviou bem.
Dando expressão a este domínio, Alan levou a melhor sobre Alonso e este derrubou-o dentro da grande área alvinegra, o juiz da partida assinalou de pronto grande penalidade, aos 34 minutos, que Luís Aguiar se encarregou de marcar. Até ao intervalo, os locais não conseguiram reagir e Manuel Machado saiu para o balneário com muito para alterar.
Machado mexe e empata
Ao intervalo, o técnico nacionalista mexeu na sua equipa e regressou ao habitual 4x4x2, com a entrada de Mateus e a saída de Halliche. Esta mudança deu nova dinâmica aos locais que começaram então a subir no relvado e demonstrar o seu habitual futebol com boas transições. E o recém entrado Mateus perdeu uma boa ocasião, aos 56, atirando de primeira, mas ao lado da baliza de Eduardo. Era o primeiro sinal de perigo dos madeirenses.
Mas uma falha de Felipe Lopes, aos 59 minutos, quase deitava tudo a perder. Mossoró recuperou a bola e assistiu Renteria mas este atirou ao lado quando estava em boa posição frente a Bracalli. E já diz o ditado: quem não marca, sofre. Assim aconteceu. Nené, de livre directo, aos 62 minutos, chegou à igualdade num remate bem colocado.
Expulsão infantil e Bracalli brilhou
O Nacional estava a crescer mas uma infantilidade de Alonso travou essa ambição. O defesa viu o segundo amarelo e foi expulso aos 71 minutos. A partir daqui, os minhotos foram melhores e os pupilos de Machado cumpriram a sua missão: defender com unhas e dentes. Nesta fase foi decisiva a classe de Bracalli que, ao minuto 75, parou dois remates perigosos: primeiro de Alan e depois de Vandinho.
Dois minutos depois, Alan poderia mesmo ter feito o 1-2, mas Renteria tocou na bola que se encaminhava para a baliza e estava em posição irregular. O mesmo Renteria viu Bracalli negar-lhe o golo com mais uma boa intervenção. E ponto final, numa igualdade que acaba por se aceitar.
Nacional-Sp. Braga, 1-1 (destaques)
João Manuel Fernandes
Alonso complicou
O defesa brasileiro estava a ser pedra importante na melhoria do Nacional na segunda parte. Mas de forma infantil, pois já tinha cometido uma grande penalidade na primeira parte, tentou travar um lançamento de João Pereira e viu um segundo cartão amarelo. Uma tarde infeliz para o «rei das assistências».
Bracalli evitou derrota
O guarda-redes do nacional voltou a demonstrar o porquê de ser um dos melhores da I Liga. Após a expulsão de Alonso, o brasileiro brilhou e evitou a derrota da sua equipa. Rentería, Alan e Vandinho que o digam.
Nené continua a facturar
Uma vez mais a veia de goleador de Nené marcou presença na Choupana confirmando o porquê de ser o melhor marcador desta Liga. Apontou mais um grande golo de livre directo e que valeu a igualdade à sua equipa e a defesa da quarta posição. Depois, na hora de defender, deu uma preciosa ajuda.
Alan foi o quebra-cabeças
Foi sobre ele que Alonso cometeu a grande penalidade. Alan foi sempre um quebra-cabeças para a defesa alvinegra, não só pela sua velocidade como pelas suas qualidades técnicas. Só não foi feliz no remate, pois, nesse capítulo, Bracalli levou a melhor.
Luís Aguiar, o dinamizador
Foi seu o golo de grande de penalidade. Depois tentou sempre empurrar a sua equipa para a frente e foram suas algumas das melhores jogadas e alguns dos melhores passes. E ainda tentou a sua sorte nos remates meia distância mas pela frente estava um guarda-redes inspirado.
Maisfutebol
João Manuel Fernandes
O Nacional conseguiu manter a quarta posição da I Liga ao empatar com o Braga (1-1). Os minhotos foram mais fortes na primeira parte e justificaram a vantagem perante um conjunto madeirense algo apagado. No segundo tempo, a turma alvinegra renasceu e, como sempre, Nené empatou. Alonso foi expulso e travou esta subida de produção. Os minhotos reassumiram a liderança da partida, mas então surgiu outro brasileiro: o guarda-redes Bracalli.
Manuel Machado apostou em João Aurélio face à ausência de Patacas e montou um 3x5x2 pouco eficaz, pois a sua equipa raramente conseguiu fazer a transição defesa- ataque com perigo. Só assim se explica que durante os primeiros 45 minutos, os madeirenses não tenham feito um remate à baliza de Eduardo. Muito mau para quem já demonstrou bom poder de fogo.
Por sue turno, Jorge Jesus manteve o seu 41x3x2 e garantiu durante toda a primeira metade um clara superioridade justificando a vantagem conseguida através de uma grande penalidade. Foi sempre o Braga que esteve mais perto da baliza, com oito remates e um golo. Logo ao minuto 15, após um bom cruzamento de Alan, Paulo César chegou tarde. Oito minutos depois, Renteria tentou a sua sorte de fora da área, mas Bracalli atento desviou bem.
Dando expressão a este domínio, Alan levou a melhor sobre Alonso e este derrubou-o dentro da grande área alvinegra, o juiz da partida assinalou de pronto grande penalidade, aos 34 minutos, que Luís Aguiar se encarregou de marcar. Até ao intervalo, os locais não conseguiram reagir e Manuel Machado saiu para o balneário com muito para alterar.
Machado mexe e empata
Ao intervalo, o técnico nacionalista mexeu na sua equipa e regressou ao habitual 4x4x2, com a entrada de Mateus e a saída de Halliche. Esta mudança deu nova dinâmica aos locais que começaram então a subir no relvado e demonstrar o seu habitual futebol com boas transições. E o recém entrado Mateus perdeu uma boa ocasião, aos 56, atirando de primeira, mas ao lado da baliza de Eduardo. Era o primeiro sinal de perigo dos madeirenses.
Mas uma falha de Felipe Lopes, aos 59 minutos, quase deitava tudo a perder. Mossoró recuperou a bola e assistiu Renteria mas este atirou ao lado quando estava em boa posição frente a Bracalli. E já diz o ditado: quem não marca, sofre. Assim aconteceu. Nené, de livre directo, aos 62 minutos, chegou à igualdade num remate bem colocado.
Expulsão infantil e Bracalli brilhou
O Nacional estava a crescer mas uma infantilidade de Alonso travou essa ambição. O defesa viu o segundo amarelo e foi expulso aos 71 minutos. A partir daqui, os minhotos foram melhores e os pupilos de Machado cumpriram a sua missão: defender com unhas e dentes. Nesta fase foi decisiva a classe de Bracalli que, ao minuto 75, parou dois remates perigosos: primeiro de Alan e depois de Vandinho.
Dois minutos depois, Alan poderia mesmo ter feito o 1-2, mas Renteria tocou na bola que se encaminhava para a baliza e estava em posição irregular. O mesmo Renteria viu Bracalli negar-lhe o golo com mais uma boa intervenção. E ponto final, numa igualdade que acaba por se aceitar.
Nacional-Sp. Braga, 1-1 (destaques)
João Manuel Fernandes
Alonso complicou
O defesa brasileiro estava a ser pedra importante na melhoria do Nacional na segunda parte. Mas de forma infantil, pois já tinha cometido uma grande penalidade na primeira parte, tentou travar um lançamento de João Pereira e viu um segundo cartão amarelo. Uma tarde infeliz para o «rei das assistências».
Bracalli evitou derrota
O guarda-redes do nacional voltou a demonstrar o porquê de ser um dos melhores da I Liga. Após a expulsão de Alonso, o brasileiro brilhou e evitou a derrota da sua equipa. Rentería, Alan e Vandinho que o digam.
Nené continua a facturar
Uma vez mais a veia de goleador de Nené marcou presença na Choupana confirmando o porquê de ser o melhor marcador desta Liga. Apontou mais um grande golo de livre directo e que valeu a igualdade à sua equipa e a defesa da quarta posição. Depois, na hora de defender, deu uma preciosa ajuda.
Alan foi o quebra-cabeças
Foi sobre ele que Alonso cometeu a grande penalidade. Alan foi sempre um quebra-cabeças para a defesa alvinegra, não só pela sua velocidade como pelas suas qualidades técnicas. Só não foi feliz no remate, pois, nesse capítulo, Bracalli levou a melhor.
Luís Aguiar, o dinamizador
Foi seu o golo de grande de penalidade. Depois tentou sempre empurrar a sua equipa para a frente e foram suas algumas das melhores jogadas e alguns dos melhores passes. E ainda tentou a sua sorte nos remates meia distância mas pela frente estava um guarda-redes inspirado.
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