Falta verdade
O segundo golo marcado pelo P. Ferreira, anteontem, no Estádio Municipal de Braga, deixou os bracarenses à beira de um ataque de nervos. O árbitro auxiliar, Luís Castainça, cometeu um erro crasso - não viu que a bola havia ultrapassado a linha de fundo e validou o golo de Júnior -, está no centro da polémica. O presidente da SAD bracarense, António Salvador, tece duras críticas à arbitragem, admitindo, ainda, apresentar um protesto relativo ao jogo com os castores.
- Qual o comentário que faz à arbitragem do Sp. Braga-P. Ferreira?
- Uma vergonha. O auxiliar validou mal o segundo golo do P. Ferreira e não marcou uma grande penalidade a nosso favor por derrube a Kim. O problema não é só do Sp. Braga, porque o erro teve influência neste jogo, mas também mexeu com outras equipas. É preciso repor a verdade desportiva no Campeonato, porque ela não tem existido, como se viu no último jogo entre o Sp. Braga e o P. Ferreira. Fomos novamente prejudicados, tal como sucedeu noutros jogos, incluindo o da primeira volta, em Paços de Ferreira, onde sofremos um golo irregular e nos anularam um limpo. Gostaria que o senhor Luís Guilherme se pronunciasse acerca dos erros que aconteceram no Municipal de Braga. Temos sido muito prejudicados e outros têm sido beneficiados.
- Pondera protestar o jogo devido a erro técnico?
- Vamos analisar. Existe uma situação em que dois jogadores caem na área, o guarda-redes do P. Ferreira e o Fredy, mas este não abandonou o relvado como manda a lei. Foi assistido, mas não deixou as quatro linhas. Por isso, penso que existe erro técnico. Porém, não colocamos apenas em causa esse erro, mas outros que aconteceram durante o jogo. É preciso pensar e ver aonde vai parar esta arbitragem… É preciso que exista verdade desportiva , e com arbitragens como as que temos visto aos fins-de-semana é complicado. Não existe verdade no Campeonato e isso é mau para o futebol português.
In A Bola
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António Salvador: «Gestão da arbitragem precisa de vassourada»
FALA EM "MASSACRE DOS ÁRBITROS" À SUA EQUIPA
A validação do segundo golo pacense, em Braga, foi a gota de água para que o presidente arsenalista dissesse “algumas verdades”. António Salvador reconhece que “a 1.ª parte não foi boa”, mas lembra que “um golo como aquele arrasou animicamente a equipa”, junto com os “dois penáltis por assinalar, um sobre o Wender na 1.ª parte e outro sobre o Kim já nos descontos”.
“É lamentável que não haja verdade desportiva e que o campeonato esteja a ser completamente desvirtuado. Luís Guilherme já devia ter-se demitido há muitas jornadas. Toda a gestão da arbitragem precisa urgentemente de levar uma vassourada”, sustentou, desafiando o homólogo da Comissão de Arbitragem da Liga a apreciar o trabalho de Carlos Xistra: “No jogo da 1.ª volta, em que fomos espoliados de um golo limpo e foi validado o do Paços em fora-de-jogo, defendeu o trabalho do árbitro. Quero ver se tem a coragem de comentar os lances deste jogo.”
Luís Castaínça: «Prejudiquei o Braga»
AUXILIAR ADMITE ERRO
“Já vi as imagens na televisão... Admito que errei nesse lance e prejudiquei o Braga!” Quem o assume é Luís Castaínça, árbitro assistente do Braga-Paços de Ferreira. O auxiliar de Carlos Xistra foi o protagonista do jogo, ao permitir que os pacenses marcassem o segundo golo quando a bola , antes, já tinha saído pela linha de fundo.
O lance foi disputado pelo guardião do Braga, Paulo Santos, e pelo médio do Paços, Júnior, na linha de fundo. A bola saiu, mas Castaínça nada assinalou. Júnior aproveitou para colocar a bola de novo em campo, seguindo depois para a baliza e acabando por marcar o segundo golo da equipa de José Mota.
Contactado por Record, Luís Castaínça tentou escusar-se, alegando não ter autorização do “presidente Luís Guilherme para falar”. No entanto, após alguma insistência, o árbitro assistente, natural de Viseu, acabou por admitir que no relvado não levantou a bandeirola porque o lance lhe pareceu “regular”.
In Record
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Nem "É uma vergonha perder dois jogos seguidos"
Nem não gostou mesmo nada do desaire diante do Paços de Ferreira. Logo após o jogo, ainda no relvado, o central confessou-se "envergonhado" com o que se tinha passado, e pouco depois manteve o discurso. Quente, polémico e contundente. "Falei sobre o que toda a gente viu. Vocês estão a ver os querem ganhar e os que parece que não querem. Está na hora de toda a gente começar a assumir as coisas. Sempre assumi as coisas certas e as coisas erradas aqui dentro. Todos temos que colocar a cabeça no lugar porque ainda faltam três jogos e a última impressão é a que fica. Sem menosprezar os jogadores do Paços de Ferreira, é vergonhoso sofrer três golos em casa depois da campanha que fizemos até aqui", sustentou, acrescentando: "É uma vergonha perder dois jogos seguidos, pois há muito tempo que isso não acontecia, ainda mais quando jogamos e perdemos desta forma contra uma equipa que está a lutar para não descer de divisão. Respeito o Paços de Ferreira mas a jogar desta forma não ganhamos a ninguém. Nunca houve divisões nem atritos no grupo, mas quem viu o jogo que tire as ilações...".
A revolta de Nem dirigiu-se também aos jornalistas. "Vocês estão a ver o que se está a passar e escrever isso nos jornais. Estou cansado de abrir os jornais e ver muita mentira. Têm que cobrar mais do Braga para que quem está cá dentro fique a saber que o Braga é um clube grande", sustentou, reconhecendo que "a equipa do Braga não está bem".
"Ainda não renovei nem sei quem inventou isso"
Nem termina o seu vínculo ao Braga no final de Junho e voltou ontem a referir que ainda não prorrogou o seu contrato com o clube da cidade dos Arcebispos. "Ainda não renovei nem cheguei a qualquer acordo e não sei quem inventou isso", sublinhou o central, acrescentando: "O meu contrato com o Braga termina no final da época e tenho que me sentar com o presidente para conversar. Vou continuar a esperar e ver o que vou fazer".
Salvador questiona verdade desportiva
António Salvador afirma estar "preocupado com a verdade desportiva". O líder da Braga SAD contestou a validação do lance que deu origem ao segundo golos dos pacenses no encontro de anteontem e ainda reclamou um "penálti sobre Kim" já na fase final do confronto. Para além de considerar que "o Braga foi mais uma vez gravemente prejudicado", o dirigente minhoto sustentou que a sua preocupação não tem a ver "apenas com o Braga, mas também com outras equipas que se encontram em situação difícil" e por isso exige que "a verdade desportiva se imponha no campeonato, o que não está a acontecer, como se verificou neste jogo". António Salvador excluiu ontem a possibilidade de fazer qualquer exposição ou protestar o jogo por alegado erro técnico, baseado no facto de Fredy ter sido assistido (ao mesmo tempo que o guarda-redes Pedro) e não ter abandonado o relvado para reentrar posteriormente.
In O Jogo
O segundo golo marcado pelo P. Ferreira, anteontem, no Estádio Municipal de Braga, deixou os bracarenses à beira de um ataque de nervos. O árbitro auxiliar, Luís Castainça, cometeu um erro crasso - não viu que a bola havia ultrapassado a linha de fundo e validou o golo de Júnior -, está no centro da polémica. O presidente da SAD bracarense, António Salvador, tece duras críticas à arbitragem, admitindo, ainda, apresentar um protesto relativo ao jogo com os castores.
- Qual o comentário que faz à arbitragem do Sp. Braga-P. Ferreira?
- Uma vergonha. O auxiliar validou mal o segundo golo do P. Ferreira e não marcou uma grande penalidade a nosso favor por derrube a Kim. O problema não é só do Sp. Braga, porque o erro teve influência neste jogo, mas também mexeu com outras equipas. É preciso repor a verdade desportiva no Campeonato, porque ela não tem existido, como se viu no último jogo entre o Sp. Braga e o P. Ferreira. Fomos novamente prejudicados, tal como sucedeu noutros jogos, incluindo o da primeira volta, em Paços de Ferreira, onde sofremos um golo irregular e nos anularam um limpo. Gostaria que o senhor Luís Guilherme se pronunciasse acerca dos erros que aconteceram no Municipal de Braga. Temos sido muito prejudicados e outros têm sido beneficiados.
- Pondera protestar o jogo devido a erro técnico?
- Vamos analisar. Existe uma situação em que dois jogadores caem na área, o guarda-redes do P. Ferreira e o Fredy, mas este não abandonou o relvado como manda a lei. Foi assistido, mas não deixou as quatro linhas. Por isso, penso que existe erro técnico. Porém, não colocamos apenas em causa esse erro, mas outros que aconteceram durante o jogo. É preciso pensar e ver aonde vai parar esta arbitragem… É preciso que exista verdade desportiva , e com arbitragens como as que temos visto aos fins-de-semana é complicado. Não existe verdade no Campeonato e isso é mau para o futebol português.
In A Bola
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António Salvador: «Gestão da arbitragem precisa de vassourada»
FALA EM "MASSACRE DOS ÁRBITROS" À SUA EQUIPA
A validação do segundo golo pacense, em Braga, foi a gota de água para que o presidente arsenalista dissesse “algumas verdades”. António Salvador reconhece que “a 1.ª parte não foi boa”, mas lembra que “um golo como aquele arrasou animicamente a equipa”, junto com os “dois penáltis por assinalar, um sobre o Wender na 1.ª parte e outro sobre o Kim já nos descontos”.
“É lamentável que não haja verdade desportiva e que o campeonato esteja a ser completamente desvirtuado. Luís Guilherme já devia ter-se demitido há muitas jornadas. Toda a gestão da arbitragem precisa urgentemente de levar uma vassourada”, sustentou, desafiando o homólogo da Comissão de Arbitragem da Liga a apreciar o trabalho de Carlos Xistra: “No jogo da 1.ª volta, em que fomos espoliados de um golo limpo e foi validado o do Paços em fora-de-jogo, defendeu o trabalho do árbitro. Quero ver se tem a coragem de comentar os lances deste jogo.”
Luís Castaínça: «Prejudiquei o Braga»
AUXILIAR ADMITE ERRO
“Já vi as imagens na televisão... Admito que errei nesse lance e prejudiquei o Braga!” Quem o assume é Luís Castaínça, árbitro assistente do Braga-Paços de Ferreira. O auxiliar de Carlos Xistra foi o protagonista do jogo, ao permitir que os pacenses marcassem o segundo golo quando a bola , antes, já tinha saído pela linha de fundo.
O lance foi disputado pelo guardião do Braga, Paulo Santos, e pelo médio do Paços, Júnior, na linha de fundo. A bola saiu, mas Castaínça nada assinalou. Júnior aproveitou para colocar a bola de novo em campo, seguindo depois para a baliza e acabando por marcar o segundo golo da equipa de José Mota.
Contactado por Record, Luís Castaínça tentou escusar-se, alegando não ter autorização do “presidente Luís Guilherme para falar”. No entanto, após alguma insistência, o árbitro assistente, natural de Viseu, acabou por admitir que no relvado não levantou a bandeirola porque o lance lhe pareceu “regular”.
In Record
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Nem "É uma vergonha perder dois jogos seguidos"
Nem não gostou mesmo nada do desaire diante do Paços de Ferreira. Logo após o jogo, ainda no relvado, o central confessou-se "envergonhado" com o que se tinha passado, e pouco depois manteve o discurso. Quente, polémico e contundente. "Falei sobre o que toda a gente viu. Vocês estão a ver os querem ganhar e os que parece que não querem. Está na hora de toda a gente começar a assumir as coisas. Sempre assumi as coisas certas e as coisas erradas aqui dentro. Todos temos que colocar a cabeça no lugar porque ainda faltam três jogos e a última impressão é a que fica. Sem menosprezar os jogadores do Paços de Ferreira, é vergonhoso sofrer três golos em casa depois da campanha que fizemos até aqui", sustentou, acrescentando: "É uma vergonha perder dois jogos seguidos, pois há muito tempo que isso não acontecia, ainda mais quando jogamos e perdemos desta forma contra uma equipa que está a lutar para não descer de divisão. Respeito o Paços de Ferreira mas a jogar desta forma não ganhamos a ninguém. Nunca houve divisões nem atritos no grupo, mas quem viu o jogo que tire as ilações...".
A revolta de Nem dirigiu-se também aos jornalistas. "Vocês estão a ver o que se está a passar e escrever isso nos jornais. Estou cansado de abrir os jornais e ver muita mentira. Têm que cobrar mais do Braga para que quem está cá dentro fique a saber que o Braga é um clube grande", sustentou, reconhecendo que "a equipa do Braga não está bem".
"Ainda não renovei nem sei quem inventou isso"
Nem termina o seu vínculo ao Braga no final de Junho e voltou ontem a referir que ainda não prorrogou o seu contrato com o clube da cidade dos Arcebispos. "Ainda não renovei nem cheguei a qualquer acordo e não sei quem inventou isso", sublinhou o central, acrescentando: "O meu contrato com o Braga termina no final da época e tenho que me sentar com o presidente para conversar. Vou continuar a esperar e ver o que vou fazer".
Salvador questiona verdade desportiva
António Salvador afirma estar "preocupado com a verdade desportiva". O líder da Braga SAD contestou a validação do lance que deu origem ao segundo golos dos pacenses no encontro de anteontem e ainda reclamou um "penálti sobre Kim" já na fase final do confronto. Para além de considerar que "o Braga foi mais uma vez gravemente prejudicado", o dirigente minhoto sustentou que a sua preocupação não tem a ver "apenas com o Braga, mas também com outras equipas que se encontram em situação difícil" e por isso exige que "a verdade desportiva se imponha no campeonato, o que não está a acontecer, como se verificou neste jogo". António Salvador excluiu ontem a possibilidade de fazer qualquer exposição ou protestar o jogo por alegado erro técnico, baseado no facto de Fredy ter sido assistido (ao mesmo tempo que o guarda-redes Pedro) e não ter abandonado o relvado para reentrar posteriormente.
In O Jogo