Entrada fulminante em Belém acaba com jejum fora de casa
Miguel Machado
Não há mal que sempre dure e nada como uma entrada ‘à matador’, em plena cidade capital, para acabar com o calvário bracarense que já durava há três meses sem vencer fora de casa para o campeonato. Triunfo por 2-1, traduz exibição sólida e, sobretudo, eficaz dos Guerreiros do Minho, na visita ao Belenenses, na 26.ª jornada da I Liga, a consolidar o quarto lugar. Foi também a primeira vitória conquistada pelo SC Braga fora de casa nesta segunda volta do campeonato, desde a chegada do treinador Jorge Simão.
A equipa arsenalista teve, ontem, uma entrada verdadeiramente fulminante, no Restelo, e precisou apenas de 19 minutos para atirar os azuis do Restelo ao tapete. Ainda o relógio não tinha contabilizado o primeiro minuto de jogo — com os adeptos ainda a acomodar-se nas bancadas — e os Guerreiros já estavam em vantagem no marcador, beneficiando de um auto-golo de Florent, num atraso infeliz do defesa do Belenenses, de cabeça, apanhando o guarda-redes Cristiano desprevenido fora dos postes, após um lançamento longo de Ricardo Horta.
Com a equipa de Belém claramente afectada com o golpe sofrido ainda a frio, o SC Braga continuou a carregar no jogo, tendo em Ricardo Horta o carregador do piano arsenalista. E foi sem surpresa que a equipa minhota ampliou a vantagem aos 19 minutos, por intermédio do avançado Rui Fonte a ‘rodar’ na área à vontade e a bater o guardião Cristiano pela segunda vez.
No entanto, duraram pouco os festejos bracarenses, pois o Belenenses praticamente no lance seguinte conquistou um penálti muito duvidoso na área do Braga, após ‘queda’ de Juanto num lance normal com Rosic. A verdade é que o árbitro nada assinalou e foi dos assistentes que veio a indicação do penálti, que Maurides aproveitou para reduzir.
Empolgados pelo golo oferecido, os jogadores do Belenenses reanimaram-se na partida e até ao intervalo criaram dificuldades aos guerreiros do Minho. Valeu ao SC Braga a inspiração de Marafona na baliza.
Depois dos primeiros 45 minutos frenéticos, o ritmo do jogo baixou na segunda parte. Mais obrigado a isso, o Belenenses tentou tomar conta do domínio para chegar ao empate, mas o SC Braga conseguiu sempre suster o ímpeto dos azuis. E a melhor oportunidade de golo até foi o SC Braga, com Stjiljkovic, isolado, aos 74 minutos, a não conseguir bater Cristiano.
No último quarto de hora da partida, a agressividade do Belenenses ditou a expulsão ao recém entrado Fábio Nunes, aos 84 minutos, jogador que esteve apenas 25 minutos em campo. A partir daqui e até ao apito final, os guerreiros geriram, com experiência, o jogo e a vantagem.
Correio do Minho
Miguel Machado
Não há mal que sempre dure e nada como uma entrada ‘à matador’, em plena cidade capital, para acabar com o calvário bracarense que já durava há três meses sem vencer fora de casa para o campeonato. Triunfo por 2-1, traduz exibição sólida e, sobretudo, eficaz dos Guerreiros do Minho, na visita ao Belenenses, na 26.ª jornada da I Liga, a consolidar o quarto lugar. Foi também a primeira vitória conquistada pelo SC Braga fora de casa nesta segunda volta do campeonato, desde a chegada do treinador Jorge Simão.
A equipa arsenalista teve, ontem, uma entrada verdadeiramente fulminante, no Restelo, e precisou apenas de 19 minutos para atirar os azuis do Restelo ao tapete. Ainda o relógio não tinha contabilizado o primeiro minuto de jogo — com os adeptos ainda a acomodar-se nas bancadas — e os Guerreiros já estavam em vantagem no marcador, beneficiando de um auto-golo de Florent, num atraso infeliz do defesa do Belenenses, de cabeça, apanhando o guarda-redes Cristiano desprevenido fora dos postes, após um lançamento longo de Ricardo Horta.
Com a equipa de Belém claramente afectada com o golpe sofrido ainda a frio, o SC Braga continuou a carregar no jogo, tendo em Ricardo Horta o carregador do piano arsenalista. E foi sem surpresa que a equipa minhota ampliou a vantagem aos 19 minutos, por intermédio do avançado Rui Fonte a ‘rodar’ na área à vontade e a bater o guardião Cristiano pela segunda vez.
No entanto, duraram pouco os festejos bracarenses, pois o Belenenses praticamente no lance seguinte conquistou um penálti muito duvidoso na área do Braga, após ‘queda’ de Juanto num lance normal com Rosic. A verdade é que o árbitro nada assinalou e foi dos assistentes que veio a indicação do penálti, que Maurides aproveitou para reduzir.
Empolgados pelo golo oferecido, os jogadores do Belenenses reanimaram-se na partida e até ao intervalo criaram dificuldades aos guerreiros do Minho. Valeu ao SC Braga a inspiração de Marafona na baliza.
Depois dos primeiros 45 minutos frenéticos, o ritmo do jogo baixou na segunda parte. Mais obrigado a isso, o Belenenses tentou tomar conta do domínio para chegar ao empate, mas o SC Braga conseguiu sempre suster o ímpeto dos azuis. E a melhor oportunidade de golo até foi o SC Braga, com Stjiljkovic, isolado, aos 74 minutos, a não conseguir bater Cristiano.
No último quarto de hora da partida, a agressividade do Belenenses ditou a expulsão ao recém entrado Fábio Nunes, aos 84 minutos, jogador que esteve apenas 25 minutos em campo. A partir daqui e até ao apito final, os guerreiros geriram, com experiência, o jogo e a vantagem.
Correio do Minho