SC Braga sem alma guerreira e capacidade ofensiva em Chaves
E o regresso de Jorge Simão a Chaves não correu da melhor forma. Aos comandos da armada Guerreira do Minho, o timoneiro não conseguiu levar a equipa aos golos e, perante uma formação flaviense muito concentrada a nível defensivo, o empate a zero foi o resultado final, ditando a divisão de pontos entre Chaves e SC Braga, na partida da 25.ª jornada da I Liga.
Num jogo que já se esperava complicado para a formação bracarense, uma vez que a equipa de Chaves tem realizado, no seu reduto, uma exibição quase incólume (apenas o Benfica conseguiu conquistar a vitória, até ao momento, em terras flavienses), os bracarenses também não conseguiram impor-se na partida e assumir de forma total o encontro, principalmente no que diz respeito às acções ofensivas.
Jorge Simão voltou a apostar no mesmo onze e na mesma táctica, mas desta vez a receita que permitiu derrotar o Arouca, em casa, não surtiu efeitos. Os bracarenses mostraram-se sempre algo amorfos no que concerne à organização ofensiva, com Rui Fonte, muito isolado na frente de ataque, a não ser suficiente para conseguir levar o perigo à baliza defendida por Ricardo. No sentido inverso, a grande ocasião de golo do primeiro tempo surgiu dos pés de Patrão que, aos 19 minutos, rematou de muito longe levando o esférico a embater com estrondo na trave da baliza de Marafona. A resposta bracarense surgiu apenas aos 32 minutos, com um remate perigoso de Cartabia que Ricardo defendeu para canto.
Ainda antes do apito para o intervalo, Davidson, com um remate colocado, obrigou Marafona a uma intervenção apertada para evitar o golo.
No segundo tempo, o jogo perdeu ainda mais qualidade e viu o equilíbrio aumentar substancialmente, tornando-se muito combativo, principalmente a nível do meio campo, sem que qualquer uma das equipas conseguisse superiorizar-se de forma definitiva e lograsse chegar com perigo às balizas contrárias.
Marafona voltou a estar em evidência, com duas boas defesas a evitar golos dos flavienses que viram o seu guarda-redes a praticamente nã o ser chamado a intervir, pelo menos com intervenção de elevado grau de dificuldade.
E o apito final da partida chegou mesmo sem que o resultado acabasse por sofrer qualquer tipo de alteração. E confirmou-se também que com Jorge Simão ao comando, na I Liga, o SC Braga ainda não venceu fora de casa.
Jorge Simão: “Fica o registo da atitude dos jogadores”
Não era, obviamente, um homem satisfeito, o Jorge Simão que ontem se apresentou, no final do jogo, na sala de conferências de imprensa do Chaves, tendo considerado que o jogo foi muito complicado, como já tinha sido referido na antevisão, e que os seus jogadores estavam de parabéns devido à atitude que apresentaram ao longo de toda uma partida disputada num “terreno muito difícil”.
“Obviamente que este é um terreno muito difícil, num estádio complicado, com um ambiente e uma envolvência muito difícil para os adversários. É muito difícil jogar aqui e só o Benfica ganhou e passou por muitas dificuldades”, considerou o treinador, acrescentando que “com estas condicionantes todas, nós queríamos ganhar muito o jogo e fizemos por isso. Tivemos ascendente, tivemos domínio e vontade de pegar no jogo e assumi-lo, mas reconheço que houve oportunidades para o Chaves fazer o golo. Fica o registo da atitude dos jogadores neste estádio difícil. Tiveram um trabalho duro, de compromisso grande com a equipa e isso traduz-se num ponto conquistado que não sendo o esperado foi o possível”.
E com este empate, o SC Braga continua a não conseguir ganhar fora de casa, mas Jorge Simão desvaloriza: “gosto de pensar que nos preparamos para jogar em casa e fora exactamente da mesma maneira. Não gosto de pensar que há um campeonato em casa e outro fora. O facto de não ganharmos fora de casa deve-se a um conjunto de condicionantes. De positivo há o facto de não sofrermos golos e isso é um ponto importante. Isso é positivo pois não sofrendo ficamos mais perto de ganhar. Faltou finalizar uma das situações criadas”
CORREIO DO MINHO
E o regresso de Jorge Simão a Chaves não correu da melhor forma. Aos comandos da armada Guerreira do Minho, o timoneiro não conseguiu levar a equipa aos golos e, perante uma formação flaviense muito concentrada a nível defensivo, o empate a zero foi o resultado final, ditando a divisão de pontos entre Chaves e SC Braga, na partida da 25.ª jornada da I Liga.
Num jogo que já se esperava complicado para a formação bracarense, uma vez que a equipa de Chaves tem realizado, no seu reduto, uma exibição quase incólume (apenas o Benfica conseguiu conquistar a vitória, até ao momento, em terras flavienses), os bracarenses também não conseguiram impor-se na partida e assumir de forma total o encontro, principalmente no que diz respeito às acções ofensivas.
Jorge Simão voltou a apostar no mesmo onze e na mesma táctica, mas desta vez a receita que permitiu derrotar o Arouca, em casa, não surtiu efeitos. Os bracarenses mostraram-se sempre algo amorfos no que concerne à organização ofensiva, com Rui Fonte, muito isolado na frente de ataque, a não ser suficiente para conseguir levar o perigo à baliza defendida por Ricardo. No sentido inverso, a grande ocasião de golo do primeiro tempo surgiu dos pés de Patrão que, aos 19 minutos, rematou de muito longe levando o esférico a embater com estrondo na trave da baliza de Marafona. A resposta bracarense surgiu apenas aos 32 minutos, com um remate perigoso de Cartabia que Ricardo defendeu para canto.
Ainda antes do apito para o intervalo, Davidson, com um remate colocado, obrigou Marafona a uma intervenção apertada para evitar o golo.
No segundo tempo, o jogo perdeu ainda mais qualidade e viu o equilíbrio aumentar substancialmente, tornando-se muito combativo, principalmente a nível do meio campo, sem que qualquer uma das equipas conseguisse superiorizar-se de forma definitiva e lograsse chegar com perigo às balizas contrárias.
Marafona voltou a estar em evidência, com duas boas defesas a evitar golos dos flavienses que viram o seu guarda-redes a praticamente nã o ser chamado a intervir, pelo menos com intervenção de elevado grau de dificuldade.
E o apito final da partida chegou mesmo sem que o resultado acabasse por sofrer qualquer tipo de alteração. E confirmou-se também que com Jorge Simão ao comando, na I Liga, o SC Braga ainda não venceu fora de casa.
Jorge Simão: “Fica o registo da atitude dos jogadores”
Não era, obviamente, um homem satisfeito, o Jorge Simão que ontem se apresentou, no final do jogo, na sala de conferências de imprensa do Chaves, tendo considerado que o jogo foi muito complicado, como já tinha sido referido na antevisão, e que os seus jogadores estavam de parabéns devido à atitude que apresentaram ao longo de toda uma partida disputada num “terreno muito difícil”.
“Obviamente que este é um terreno muito difícil, num estádio complicado, com um ambiente e uma envolvência muito difícil para os adversários. É muito difícil jogar aqui e só o Benfica ganhou e passou por muitas dificuldades”, considerou o treinador, acrescentando que “com estas condicionantes todas, nós queríamos ganhar muito o jogo e fizemos por isso. Tivemos ascendente, tivemos domínio e vontade de pegar no jogo e assumi-lo, mas reconheço que houve oportunidades para o Chaves fazer o golo. Fica o registo da atitude dos jogadores neste estádio difícil. Tiveram um trabalho duro, de compromisso grande com a equipa e isso traduz-se num ponto conquistado que não sendo o esperado foi o possível”.
E com este empate, o SC Braga continua a não conseguir ganhar fora de casa, mas Jorge Simão desvaloriza: “gosto de pensar que nos preparamos para jogar em casa e fora exactamente da mesma maneira. Não gosto de pensar que há um campeonato em casa e outro fora. O facto de não ganharmos fora de casa deve-se a um conjunto de condicionantes. De positivo há o facto de não sofrermos golos e isso é um ponto importante. Isso é positivo pois não sofrendo ficamos mais perto de ganhar. Faltou finalizar uma das situações criadas”
CORREIO DO MINHO