SC Braga empata frente ao Estoril e falha a subida ao pódio
Joana Russo Belo
Nem a galinha preta em pleno relvado, antes do apito inicial, ajudou a dar sorte e a quebrar a onda negra dos guerreiros. A malapata do SC Braga teima em desaparecer, depois do terceiro jogo sem vencer no campeonato - pelo meio a equipa falhou a conquista da Taça da Liga - fruto do empate (1-1) caseiro diante do Estoril. Arsenalistas falham o regresso ao pódio, estão no quarto lugar, a um ponto do Sporting, já o Estoril, após sete derrotas consecutivas, voltou a pontuar.
Numa noite fria e chuvosa, e perante bancadas desertas, o SC Braga entrou forte em campo, com Battaglia a desperdiçar uma ocasião flagrante, logo aos seis minutos, ao cabecear sozinho, após cruzamento, com a bola a sair a rasar o poste da baliza de Moreira.
Num início de jogo em toada de parada e resposta, as duas equipas tentaram chegar à área adversária, com várias situações de perigo. Kléber, num remate colocado de longe, na sequência de um livre, atirou às malhas laterais e a resposta surgiu numa bomba de Stojiljkovic após pontapé de canto, obrigando Moreira a defesa apertada.
Jorge Simão viu novamente a maldição central atacar a equipa, com o calvário de lesões a não dar tréguas aos defesas: Velázquez saiu com problemas físicos, obrigando à entrada forçada de Rosic, aos 25 minutos.
Com o SC Braga a perder o fôlego inicial, um momento de inspiração de Licá ofereceu o golo a Kléber. Lançado na direita, o extremo cruzou de forma tensa para o coração da área, onde apareceu o avançado a cabecear para o fundo das redes, com Ricardo Ferreira a ficar mal na fotografia. Eficácia dos homens de Carmona, com um golo em três remates na primeira parte.
Os guerreiros voltaram com outra postura do intervalo e chegaram ao golo do empate de bola parada. Canto cobrado na direita por Pedro Santos e Rosic a cabecear nas alturas para a baliza de Moreira. O empate embalou a equipa que carregou à procura da reviravolta: Rui Fonte colocou à prova o guardião visitante e voltou a ver Moreira brilhar após um cabeceamento ao cruzamento de Stojiljkovic, com uma defesa de instinto com os pés.
O SC Braga carregou até ao final, mas não houve discernimento na finalização. Falhou o regresso ao pódio. Não dá como disfarçar o mau momento...
Jorge Simão: “A segunda parte é quase um grito de revolta”
Jorge Simão valorizou a segunda parte protagonizada pelos Guerreiros do Minho, diante do Estoril, lembrando a falta de sorte e sucessivos casos que vão acontecendo à equipa bracarense nos últimos tempos. “Parece que tudo nos acontece”, lamentou o treinador na análise ao jogo.
“Quando não conseguimos ganhar, falha sempre marcar mais golos do que o adversário. A primeira parte foi marcada por uma apatia, foi um jogo marcado por momentos em que faltava energia. Quero valorizar a segunda parte, parece que se soltaram as amarras destes jogadores e, quando isto acontece, o que pode correr mal corre mal. Tivemos logo uma oportunidade de fazer um golo no lance do Battaglia e o Estoril vai uma vez à baliza e marca. Parece que tudo nos acontece, contra tudo e contra todos vamos conseguindo reagir”, explicou o técnico do SC Braga, considerando que “a segunda parte é quase um grito de revolta por tudo o que nos tem acontecido”. “Uma segunda parte realmente de grande atitude, com momentos de belíssimo futebol. Mas o momento não é propício para ter discernimento”, realçou o treinador, em alusão à falha na finalização.
Depois da invasão do treino no fim-de-semana, os adeptos aplaudiram a equipa no final, o que deixou Jorge Simão satisfeito: “o reconhecimento dos nossos adeptos, por tudo o que conseguimos lutar contra as adversidades que temos vivido nos últimos jogos, os adeptos também o sentem, é gratificante que mesmo não ganhando eles continuam connosco”.
Jogo ficou marcado pela lesão de mais um central - Velázquez - “um problema com que me tenho deparado constantemente”. “O Rosic entrou e deu uma resposta fantástica. Já o Cartabia, o que mostrou hoje [ontem] é o que reconhecíamos dele”.
Correio do Minho
Joana Russo Belo
Nem a galinha preta em pleno relvado, antes do apito inicial, ajudou a dar sorte e a quebrar a onda negra dos guerreiros. A malapata do SC Braga teima em desaparecer, depois do terceiro jogo sem vencer no campeonato - pelo meio a equipa falhou a conquista da Taça da Liga - fruto do empate (1-1) caseiro diante do Estoril. Arsenalistas falham o regresso ao pódio, estão no quarto lugar, a um ponto do Sporting, já o Estoril, após sete derrotas consecutivas, voltou a pontuar.
Numa noite fria e chuvosa, e perante bancadas desertas, o SC Braga entrou forte em campo, com Battaglia a desperdiçar uma ocasião flagrante, logo aos seis minutos, ao cabecear sozinho, após cruzamento, com a bola a sair a rasar o poste da baliza de Moreira.
Num início de jogo em toada de parada e resposta, as duas equipas tentaram chegar à área adversária, com várias situações de perigo. Kléber, num remate colocado de longe, na sequência de um livre, atirou às malhas laterais e a resposta surgiu numa bomba de Stojiljkovic após pontapé de canto, obrigando Moreira a defesa apertada.
Jorge Simão viu novamente a maldição central atacar a equipa, com o calvário de lesões a não dar tréguas aos defesas: Velázquez saiu com problemas físicos, obrigando à entrada forçada de Rosic, aos 25 minutos.
Com o SC Braga a perder o fôlego inicial, um momento de inspiração de Licá ofereceu o golo a Kléber. Lançado na direita, o extremo cruzou de forma tensa para o coração da área, onde apareceu o avançado a cabecear para o fundo das redes, com Ricardo Ferreira a ficar mal na fotografia. Eficácia dos homens de Carmona, com um golo em três remates na primeira parte.
Os guerreiros voltaram com outra postura do intervalo e chegaram ao golo do empate de bola parada. Canto cobrado na direita por Pedro Santos e Rosic a cabecear nas alturas para a baliza de Moreira. O empate embalou a equipa que carregou à procura da reviravolta: Rui Fonte colocou à prova o guardião visitante e voltou a ver Moreira brilhar após um cabeceamento ao cruzamento de Stojiljkovic, com uma defesa de instinto com os pés.
O SC Braga carregou até ao final, mas não houve discernimento na finalização. Falhou o regresso ao pódio. Não dá como disfarçar o mau momento...
Jorge Simão: “A segunda parte é quase um grito de revolta”
Jorge Simão valorizou a segunda parte protagonizada pelos Guerreiros do Minho, diante do Estoril, lembrando a falta de sorte e sucessivos casos que vão acontecendo à equipa bracarense nos últimos tempos. “Parece que tudo nos acontece”, lamentou o treinador na análise ao jogo.
“Quando não conseguimos ganhar, falha sempre marcar mais golos do que o adversário. A primeira parte foi marcada por uma apatia, foi um jogo marcado por momentos em que faltava energia. Quero valorizar a segunda parte, parece que se soltaram as amarras destes jogadores e, quando isto acontece, o que pode correr mal corre mal. Tivemos logo uma oportunidade de fazer um golo no lance do Battaglia e o Estoril vai uma vez à baliza e marca. Parece que tudo nos acontece, contra tudo e contra todos vamos conseguindo reagir”, explicou o técnico do SC Braga, considerando que “a segunda parte é quase um grito de revolta por tudo o que nos tem acontecido”. “Uma segunda parte realmente de grande atitude, com momentos de belíssimo futebol. Mas o momento não é propício para ter discernimento”, realçou o treinador, em alusão à falha na finalização.
Depois da invasão do treino no fim-de-semana, os adeptos aplaudiram a equipa no final, o que deixou Jorge Simão satisfeito: “o reconhecimento dos nossos adeptos, por tudo o que conseguimos lutar contra as adversidades que temos vivido nos últimos jogos, os adeptos também o sentem, é gratificante que mesmo não ganhando eles continuam connosco”.
Jogo ficou marcado pela lesão de mais um central - Velázquez - “um problema com que me tenho deparado constantemente”. “O Rosic entrou e deu uma resposta fantástica. Já o Cartabia, o que mostrou hoje [ontem] é o que reconhecíamos dele”.
Correio do Minho