Mensagem do treinador agita universo bracarense
Paulo Machado
As declarações de Jorge Simão, no final do jogo com o Marítimo, após o apuramento para a Final Four da Taça da Liga, agitaram o universo bracarense pela forma como o treinador expôs o sentimento de prováveis divisões no plantel. “Estou aqui para defender a imagem dos Guerreiros do Minho. Quero e vou continuar com os jogadores que comigo queiram lutar. Tenho uma equipa B e estou cada vez mais atento a isso. Se tiver de jogar com jogadores da equipa B, vou fazê-lo. O que quero é jogadores para irem à luta e sacrificarem-se pela equipa”, disse Jorge Simão, após o jogo disputado na Madeira, deixando o aviso que “vai ter de mudar alguma coisa”.
A forma vincada neste tipo de argumentação, apesar da ausência de alvos objectivos, deixou os adeptos algo perplexos.
A discussão gerou-se a partir do momento em que Jorge Simão agitou as águas, essencialmente nos fóruns e conversas de cafés. O ‘Correio do Minho’ abordou quatro jogadores de referência no passado do emblema minhoto, a fim de conferir as consequências desta posição assumida pelo treinador que assumiu o comando da equipa há menos de um mês.
O ex-capitão dos arsenalistas, Barroso, revelou-se “surpreendido” e deixa um apelo à “união” a fim de evitar “especulações” à volta do grupo de trabalho. A posição de Jorge Simão colhe o apoio de Fernando Pires, pois entende que os jogadores “devem corresponder ao nível de exigência do SC Braga” ao dar conta que “as metas são ambiciosas e quem quiser jogar no Braga deve estar imbuído no espírito de vitórias”.
O ex-dirigente e ex-capitão do SC Braga, António Duarte, está certo que “a mensagem teve como objectivo abanar com o balneário” mas chama a atenção para o facto de colocar em causa a “dignidade dos jogadores”. Prefere aguardar para ver “o que será daqui para a frente”.
Artur Correia, outro capitão da história do clube bracarense, mostra-se “céptico” pela tomada de posição de um técnico que ainda tem muito pouco tempo de casa no clube minhoto. “Se existem situações mal resolvidas, então, devem ser resolvidas dentro do próprio clube e não na praça pública”. Artur Correia considera que a “inexperiência” de Jorge Simão impulsionou as declarações que “podem originar convulsão no clube” e recorda casos vividos na sua experiência como jogador que “tiveram resultados muito maus para a equipa”.
Correio do Minho
Paulo Machado
As declarações de Jorge Simão, no final do jogo com o Marítimo, após o apuramento para a Final Four da Taça da Liga, agitaram o universo bracarense pela forma como o treinador expôs o sentimento de prováveis divisões no plantel. “Estou aqui para defender a imagem dos Guerreiros do Minho. Quero e vou continuar com os jogadores que comigo queiram lutar. Tenho uma equipa B e estou cada vez mais atento a isso. Se tiver de jogar com jogadores da equipa B, vou fazê-lo. O que quero é jogadores para irem à luta e sacrificarem-se pela equipa”, disse Jorge Simão, após o jogo disputado na Madeira, deixando o aviso que “vai ter de mudar alguma coisa”.
A forma vincada neste tipo de argumentação, apesar da ausência de alvos objectivos, deixou os adeptos algo perplexos.
A discussão gerou-se a partir do momento em que Jorge Simão agitou as águas, essencialmente nos fóruns e conversas de cafés. O ‘Correio do Minho’ abordou quatro jogadores de referência no passado do emblema minhoto, a fim de conferir as consequências desta posição assumida pelo treinador que assumiu o comando da equipa há menos de um mês.
O ex-capitão dos arsenalistas, Barroso, revelou-se “surpreendido” e deixa um apelo à “união” a fim de evitar “especulações” à volta do grupo de trabalho. A posição de Jorge Simão colhe o apoio de Fernando Pires, pois entende que os jogadores “devem corresponder ao nível de exigência do SC Braga” ao dar conta que “as metas são ambiciosas e quem quiser jogar no Braga deve estar imbuído no espírito de vitórias”.
O ex-dirigente e ex-capitão do SC Braga, António Duarte, está certo que “a mensagem teve como objectivo abanar com o balneário” mas chama a atenção para o facto de colocar em causa a “dignidade dos jogadores”. Prefere aguardar para ver “o que será daqui para a frente”.
Artur Correia, outro capitão da história do clube bracarense, mostra-se “céptico” pela tomada de posição de um técnico que ainda tem muito pouco tempo de casa no clube minhoto. “Se existem situações mal resolvidas, então, devem ser resolvidas dentro do próprio clube e não na praça pública”. Artur Correia considera que a “inexperiência” de Jorge Simão impulsionou as declarações que “podem originar convulsão no clube” e recorda casos vividos na sua experiência como jogador que “tiveram resultados muito maus para a equipa”.
Correio do Minho