Goleada sobre Sp. da Covilhã mantém SC Braga na luta pela final-four da Taça da Liga
Joana Russo Belo
Uma vingança servida de forma gélida - em noite de intempérie na Pedreira - e que mantém o SC Braga na luta pela final-four da Taça da Liga. Quinze dias depois de ter eliminado a equipa bracarense da Taça de Portugal, que levou à saída de José Peseiro do comando técnico, os serranos voltaram ao municipal e viram um SC Braga com outra postura em campo, a confirmar uma vitória moralizadora (4-0) depois da derrota diante do Rio Ave, na estreia do Grupo C. Triunfo mantém bracarenses na luta, à espera, ainda assim, do resultado do encontro de hoje entre Marítimo e Rio Ave.
Os guerreiros do Minho estavam obrigados a vencer para manterem vivo o sonho do apuramento para a final-four da Taça da Liga, mas acabou por ser o Sp. Covilhã a entrar melhor em campo e a dar as primeiras dores de cabeça à defesa da casa. Só a partir dos dez minutos é que o SC Braga acordou: Martínez atrasou para Alan, que tentou o remate dentro da área, travado por Hugo Marques no meio da confusão.
A ameaça materializou-se logo depois, com Ricardo Horta a abrir o marcador. Cruzamento de Alan, Rui Fonte falhou no coração da área, mas Horta não perdoou, ao segundo poste, a rematar em cheio para o fundo das redes.
Embalados com o golo, os arsenalistas estiveram perto do segundo, numa insistência a remate de Tiba. A verdade é que foi ambição de pouca dura, já que o SC Braga baixou intensidade no jogo e permitiu aos serranos crescerem. O jogo passou a ser mais dividido e o empate pairou na pedreira, num potente remate de Gilberto, do meio da rua, a bater no ferro da baliza de Matheus.
Os serranos mantiveram a posse de bola no reatamento - Filipe Gouveia lançou Joel e Ponde de uma vez só -, mas o SC Braga foi equilibrando a partida e chegou ao golo após um brilhante pormenor de Djavan na esquerda. Cruzamento milimétrico para a área, onde apareceu Rui Fonte a cabecear certeiro.
Bem mais personalizada, a equipa bracarense tomou conta do jogo, com Jorge Simão a gerir o plantel da melhor forma e a lançar Rodrigo Pinho. Avançado da equipa B - que marcou em todos os jogos que alinhou pela equipa secundária dos guerreiros - estreou-se em grande: recém-entrado aproveitou da melhor forma a jogada de Alan na direita e o passe de Tiba para marcar. À boca da baliza teve apenas de encostar para golo.
Houve ainda tempo para Ricardo Horta bisar, após mais um cruzamento de Tiba, fechando a goleada que mantém o SC Braga na luta.
Jorge Simão: “Foi fundamental o rigor defensivo e seriedade”
Depois da derrota no jogo de estreia do Grupo C da Taça da Liga, a goleada no segundo jogo, por 4-0, ao Sp. Covilhã deixou Jorge Simão satisfeito. O técnico enalteceu a postura da equipa e, apesar dos números excessivos, destacou o facto de não terem sofrido golos.
“Os números são expressivos, mas podem traduzir uma facilidade no jogo que não houve. Quero destacar a seriedade com que abordámos este jogo e o rigor defensivo, porque era fundamental não sofrer golos, fiquei muito satisfeito com isso. Foi muito importante não sofrer golos e manter uma solidez defensiva, à qual se junta uma defesa chave de Matheus no jogo”, sublinhou o técnico, lembrando que o Sp. Covilhã “tinha perdido um jogo nos últimos 19 jogos” e “há duas semanas eliminou o SC Braga” da Taça de Portugal.
“Foi fundamental este rigor defensivo e a seriedade com que abordámos o jogo”, frisou Simão.
É esta “identidade” que o técnico “espera construir” no SC Braga, num jogo em que ganhou alternativas com a aposta em jogadores menos utilizados. “Todos os jogadores têm de ter qualidade para estar neste clube. Se há jogadores que ainda não expressaram, é porque não há espaço ou tempo para uma aposta forte. Neste jogo, tivemos possibilidade de lançar jogadores que têm tido menos minutos, a resposta foi positiva. Está tudo em aberto e vamos ver como vai ser o mercado de Janeiro”.
A vitória deu alento à equipa do SC Braga no Grupo C, mas Jorge Simão é claro: “não vale a pena pensar nisso. Depois de perder o primeiro jogo, demos um passo, agora há que vencer o próximo jogo”, rematou.
Correio do Minho
Joana Russo Belo
Uma vingança servida de forma gélida - em noite de intempérie na Pedreira - e que mantém o SC Braga na luta pela final-four da Taça da Liga. Quinze dias depois de ter eliminado a equipa bracarense da Taça de Portugal, que levou à saída de José Peseiro do comando técnico, os serranos voltaram ao municipal e viram um SC Braga com outra postura em campo, a confirmar uma vitória moralizadora (4-0) depois da derrota diante do Rio Ave, na estreia do Grupo C. Triunfo mantém bracarenses na luta, à espera, ainda assim, do resultado do encontro de hoje entre Marítimo e Rio Ave.
Os guerreiros do Minho estavam obrigados a vencer para manterem vivo o sonho do apuramento para a final-four da Taça da Liga, mas acabou por ser o Sp. Covilhã a entrar melhor em campo e a dar as primeiras dores de cabeça à defesa da casa. Só a partir dos dez minutos é que o SC Braga acordou: Martínez atrasou para Alan, que tentou o remate dentro da área, travado por Hugo Marques no meio da confusão.
A ameaça materializou-se logo depois, com Ricardo Horta a abrir o marcador. Cruzamento de Alan, Rui Fonte falhou no coração da área, mas Horta não perdoou, ao segundo poste, a rematar em cheio para o fundo das redes.
Embalados com o golo, os arsenalistas estiveram perto do segundo, numa insistência a remate de Tiba. A verdade é que foi ambição de pouca dura, já que o SC Braga baixou intensidade no jogo e permitiu aos serranos crescerem. O jogo passou a ser mais dividido e o empate pairou na pedreira, num potente remate de Gilberto, do meio da rua, a bater no ferro da baliza de Matheus.
Os serranos mantiveram a posse de bola no reatamento - Filipe Gouveia lançou Joel e Ponde de uma vez só -, mas o SC Braga foi equilibrando a partida e chegou ao golo após um brilhante pormenor de Djavan na esquerda. Cruzamento milimétrico para a área, onde apareceu Rui Fonte a cabecear certeiro.
Bem mais personalizada, a equipa bracarense tomou conta do jogo, com Jorge Simão a gerir o plantel da melhor forma e a lançar Rodrigo Pinho. Avançado da equipa B - que marcou em todos os jogos que alinhou pela equipa secundária dos guerreiros - estreou-se em grande: recém-entrado aproveitou da melhor forma a jogada de Alan na direita e o passe de Tiba para marcar. À boca da baliza teve apenas de encostar para golo.
Houve ainda tempo para Ricardo Horta bisar, após mais um cruzamento de Tiba, fechando a goleada que mantém o SC Braga na luta.
Jorge Simão: “Foi fundamental o rigor defensivo e seriedade”
Depois da derrota no jogo de estreia do Grupo C da Taça da Liga, a goleada no segundo jogo, por 4-0, ao Sp. Covilhã deixou Jorge Simão satisfeito. O técnico enalteceu a postura da equipa e, apesar dos números excessivos, destacou o facto de não terem sofrido golos.
“Os números são expressivos, mas podem traduzir uma facilidade no jogo que não houve. Quero destacar a seriedade com que abordámos este jogo e o rigor defensivo, porque era fundamental não sofrer golos, fiquei muito satisfeito com isso. Foi muito importante não sofrer golos e manter uma solidez defensiva, à qual se junta uma defesa chave de Matheus no jogo”, sublinhou o técnico, lembrando que o Sp. Covilhã “tinha perdido um jogo nos últimos 19 jogos” e “há duas semanas eliminou o SC Braga” da Taça de Portugal.
“Foi fundamental este rigor defensivo e a seriedade com que abordámos o jogo”, frisou Simão.
É esta “identidade” que o técnico “espera construir” no SC Braga, num jogo em que ganhou alternativas com a aposta em jogadores menos utilizados. “Todos os jogadores têm de ter qualidade para estar neste clube. Se há jogadores que ainda não expressaram, é porque não há espaço ou tempo para uma aposta forte. Neste jogo, tivemos possibilidade de lançar jogadores que têm tido menos minutos, a resposta foi positiva. Está tudo em aberto e vamos ver como vai ser o mercado de Janeiro”.
A vitória deu alento à equipa do SC Braga no Grupo C, mas Jorge Simão é claro: “não vale a pena pensar nisso. Depois de perder o primeiro jogo, demos um passo, agora há que vencer o próximo jogo”, rematou.
Correio do Minho