GOLOS - 21 m
1-0, por João Moutinho, na conclusão daquela que terá constituído a melhor jogada do encontro, pela rapidez e eficácia dos executantes. O lance começou na direita, com Abel a receber a bola, a olhar para a área e a cruzar largo, para o segundo poste, sensivelmente para a zona limite da pequena área, onde João Moutinho surgiu, livre de qualquer marcação (as atenções dos bracarenses convergiam para Deivid e Liedson...) a encostar o pé esquerdo mal a bola tocou no solo e a obter um golo bonito
ARBITRAGEM - JORGE SOUSA (6)
Cartão amarelo mal mostrado a Hugo (30 m) e grande penalidade perdoada a Tonel por falta sobre João Tomás (81) foram os maiores pecados de uma exibição que chegou a irritar jogadores e adeptos leoninos.
SALA DE IMPRENSA - JESUALDO FERREIRA (treinador do Sp. Braga)
Saio sem mágoa mas triste
Jesualdo Ferreira despediu-se ontem do banco do Sp. Braga, uma despedida que não foi a mais desejada, afinal os bracarenses não conseguiram evitar a derrota mas, ainda assim, «de consciência tranquila». «O Sporting soube ser uma equipa inteligente a partir do momento em que ficou em vantagem. Controlou o jogo e acabou por conseguir a vitória. Parabéns para o Sporting e boa sorte na Liga dos Campeões. O Braga demonstrou o porquê de ter ficado em quarto lugar e, mais uma vez, tentou sempre jogar para vencer», apontou Jesualdo Ferreira que, na hora da despedida não escondeu «o carinho» que guardará do clube arsenalista. «Foi um clube em que passei três anos fantásticos. Todos juntos, e também com a colaboração da cidade de Braga que se mobilizou em torno da equipa, conseguimos levar este clube para um patamar que nunca tinha atingido. Saio sem mágoa mas triste porque deixo um clube no qual sempre fui muito bem tratado», assegurou. Sobre o seu futuro, Jesualdo Ferreira desmentiu que tenha tido já conversações para assumir o cargo de treinador do Boavista na próxima época. «Não confirmo essas notícias porque no Boavista está um colega de quem gosto muito (Carlos Brito, n.d.r.) e que tem contrato. Disse que depois deste jogo iria ponderar e reflectir sobre o meu futuro e é isso que irá acontecer», afirmou Jesualdo Ferreira.
In A Bola
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LIGA - 34.ª JORNADA
SPORTING-SP. BRAGA
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Hora: 18.30
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
SPORTING
Ricardo; Abel, Tonel, Hugo, Caneira; Custódio, João Moutinho, Tello, Nani; Deivid e Liedson
Suplentes: Tiago, Koke, M. Garcia, Douala, Romagnoli, João Alves, André Marques
Treinador: Paulo Bento
SP. BRAGA
Paulo Santos; Pedro Costa, Paulo Jorge, Nem, Carlos Fernandes; Madrid, Frechaut, Filipe; Luís Filipe, Wender e João Tomás
Suplentes: Marco, Wellington, Cândido Costa, Castanheira, Cesinha, Matheus, Delibasic
Treinador: Jesualdo Ferreira
Sporting-Sp. Braga, 1-0: Mínimos para a Europa
LEÕES NUNCA ESTIVERAM EM RISCO DE FALHAR QUALIFCAÇÃO PARA A LIGA DOS CAMPEÕES
Os leões tiveram o adversário à mercê mas não lhe deram o golpe fatal; no fim do despique, a presa reagiu e a vitória chegou mesmo a estar em risco
Alvalade despediu-se da época 2005/06 com um jogo desinteressante, emotivo apenas no limite da dúvida quanto ao vencedor do jogo, facto cuja relevância foi diminuindo à medida que o Paços de Ferreira construía o triunfo sobre o Benfica. O estádio percebeu desde muito cedo que a qualificação para a Liga dos Campeões não esteve em perigo, primeiro pelo golo de João Moutinho aos 21’ e depois, quando o Sp. Braga reagiu e se abalançou para o ataque à baliza de Ricardo, porque o adversário directo perdia sem apelo nem agravo, inviablizando qualquer ponta de emoção no essencial daquilo que estava em jogo.
Nessa medida, a importância do embate reduziu-se à medida que o tempo foi passando. Depois de uma primeira parte de intenso domínio verde e branco, no qual os minhotos não conseguiram mais do que defender com critério os caminhos de acesso à sua baliza (um único remate à baliza, executado por João Tomás, aos 37’), o Sp. Braga surgiu diferente depois do intervalo, mais atrevido e disposto a correr riscos para chegar ao empate.
Ataca o Sporting
Pela introdução pode o leitor concluir termos assistido a um encontro no qual as equipas jogaram à vez, o que é sempre mau ponto de partida para um bom espectáculo futebolístico.
Os primeiros 45’ foram de intenso domínio leonino. O Sporting instalou-se no meio campo adversário e trocou a bola consoante as suas necessidades – depressa e em profundidade quando achou que valia a pena tentar o golo, devagar e para o lado quando entendeu que devia arrefecer a intensidade do seu futebol ofensivo. O grande problema dessa atitude que chegou a parecer lúcida e programada foi ter esbarrado na inaptidão para materializar o ascendente, porque a muralha bracarense era numerosa e compacta, mas principalmente porque na zona de definição dos lances faltou quem acertasse o último passe, o toque decisivo ou o cruzamento bem medido – à excepção daquele que, executado por Abel, originou o golo de João Moutinho. De tal forma assim foi que, bem vistas as coisas, nem se pode falar em desperdício dos avançados.
Reage o Sp. Braga
O segundo tempo foi distinto, sobretudo porque os minhotos entenderam que deviam, no mínimo, esgotar as possibilidades para equilibrar jogo noutros moldes. Jesualdo Ferreira trocou Wender por Matheus e ganhou acutilância pelo flanco esquerdo; pôs Delibasisc ao lado de João Tomás no eixo do ataque e garantiu mais presença na área; chamou Cândido Costa e acabou a jogar num 4x2x4 que o aproximou da baliza. Apesar de essa pressão ter servido mais para ganhar terreno do que para criar oportunidades de golo, a bola passou a estar mais tempo no meio campo verde e branco.
Em contra-ataque
O Sporting fechou-se atrás, cerrou fileiras e passou a utilizar um jogo mais directo, em certas alturas recorrendo ao contra-ataque puro. Os leões perceberam então que tinham cometido um erro de cálculo. Quando uma equipa dispõe de oportunidade para sentenciar um jogo frente a adversário como o Sp. Braga é pecado desperdiçar. Certo que, em determinado momento, o jogo pareceu muito simples, mas perante conjunto com estrutura tão sólida qualquer leveza pode ser fatal. O Sporting acabou por fazer os mínimos para a Europa, porque se adaptou bem às necessidades e, mesmo sem atacar, nunca viveu preocupado. Até porque as notícias de Paços eram muito animadoras...
Árbitro
Jorge Sousa (2). Num jogo fácil de dirigir cometeu pequenos erros em excesso. O primeiro amarelo do jogo (Pedro Costa) não fez qualquer sentido.
Jesualdo Ferreira: «Gostávamos de ganhar aqui»
INFELIZ PELA DERROTA EM ALVALADE
Jesualdo Ferreira, que hoje cumpriu o último jogo no comando técnico do Sp. Braga, revelou há minutos o seu sentimento quanto à partida com os leões. Para o treinador, que queria triunfar em Alvalade, este foi uma derrota com sabor amargo.
“Fizemos aqui em Alvalade aquilo que sempre fizemos durante a época neste tipo de jogos. Gostávamos de ganhar aqui, não por ser um jogo de despedidas, mas por ser um jogo importante. Infelizmente não conseguimos.”
In Record
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Sporting 1 - Braga 0
Fantasma corrido a pontapé
Com determinação, simplicidade de processos e eficácia alargada aos dois extremos do relvado, o Sporting procurou confirmar rapidamente a imunidade na corrida à entrada directa na Liga dos Campeões e, espantando o fatalismo de um passado recente, chegou onde queria. O golo de João Moutinho foi o aperitivo de festejos que seriam reforçados pela vitória... do Paços sobre o Benfica.
Seis anos depois, o Sporting reconquista o direito a pôr os dois pés na Liga dos Campeões. Dando, finalmente, um pontapé no fatalismo que, nos dois anos anteriores, o condenara em momentos-chave - e já pairava como um fantasma... -, cumpriu a obrigação de ganhar ao Braga na jornada de encerramento da Liga 2005/06 e fez a festa em Alvalade, perante um público que vibrou com o decisivo golo de João Moutinho (21'), mas que também esteve com os ouvidos em Paços de Ferreira... e não poupou vivas a cada um dos três golos apontados pelos pacenses ao Benfica, o rival que, desta feita, os leões deixaram para trás na corrida à apetecida "Champions".
Na hora da verdade, Paulo Bento reincidiu em procedimentos coerentes e não inventou. No onze sportinguista reentrou Abel, que na jornada passada ficara de fora devido a castigo, reapareceu Hugo no lugar do lesionado Polga, e manteve-se Tello sobre a zona interior esquerda do habitual losango do meio-campo. Com João Moutinho e Nani a sobressaírem no transporte de bola, na criação de ataques e de espaços para golo, e ainda nas... recuperações de bola - tarefa em que foram coadjuvados, com igual brilho, por Custódio e Tello -, o Sporting depressa mostrou ao Braga que estava determinado a desenvolver um futebol rápido e preciso, à procura da eficácia na finalização. Ao fim do primeiro quarto de hora de jogo já os anfitriões tinham construído pelo menos três boas situações para introduzir a bola na baliza guardada por Paulo Santos. Nesta altura, dispostos em 4-3-3, com Filipe a funcionar como vértice defensivo do triângulo do meio-campo (complementado por Madrid e Frechaut), os bracarenses eram mais contemplativos do que reactivos. Wender, assobiado pelos adeptos leoninos sempre que tocava na bola, afundava-se com a pressão e falhava na condução dos ataques, ele que deveria ter sido o principal apoio de João Tomás.
Depois de desperdiçar mais duas oportunidades para se lançar, com segurança, de encontro ao objectivo traçado nesta ponta final de temporada, o Sporting construiu uma das mais bonitas jogadas desta partida, com Abel a cruzar largo, da direita, para uma conclusão não menos fantástica de João Moutinho, a culminar um movimento individual em que o único totalista dos leões no Campeonato reflectiu muita da sua maturidade, inteligência e singular vocação para a prática desta modalidade.
Tranquilizados pela vantagem que os deixava imunes a qualquer que fosse o resultado do Benfica em Paços de Ferreira, os verde e brancos nem por isso desaceleraram ou diminuíram a sua ambição no meio campo ofensivo. Aos 30', depois de uma combinação entre Liedson e Caneira no flanco esquerdo, o defesa emprestado pelo Valência cruzou de pé esquerdo e serviu numa bandeja o segundo golo do Sporting, mas, de forma inacreditável, Deivid, que tinha a baliza à mercê, cabeceou mal e deixou os adeptos com os cabelos em pé.
Reacção... controlada
A reacção do Braga deu-se nos derradeiros minutos da primeira parte, após Jesualdo Ferreira - que ontem se despediu da equipa minhota - ter prescindido de um trinco (Filipe) para lançar mais um avançado (Delibasic). Com esta substituição, o figurino táctico dos arsenalistas evoluiu para um 4-2-3-1, actuando Delibasic nas costas de João Tomás. O crescimento desta pressão ofensiva teve sequência no primeiro quarto de hora da segunda parte, já com Matheus posicionado no flanco esquerdo, na vez de Wender. Mais tarde (67'), Jesualdo arriscaria tudo com a entrada de Cândido Costa para o lugar de Pedro Costa, daí resultando o recuo de Luís Filipe para lateral-direito.
Sóbrio, impassível e organizado defensivamente, o Sporting aguentou e controlou as investidas do Braga, mas só a meio do segundo tempo - já depois de Miguel Garcia ter rendido Hugo, que estava tocado - conseguiu responder com perigo em saídas rápidas para o ataque, com Nani e Liedson em plano de destaque.
Ficha de jogo
Estádio José Alvalade | relvado: bom estado | espectadores: 37 433 | árbitro: Jorge Sousa [Porto] | assistentes: José Cardinal [Porto] e Vítor Carvalho [Porto] | 4.º árbitro: Hélio Santos
Sporting 1 - Braga 0
GOLOS [1-0] João Moutinho
Sporting
76 Ricardo GR
78 Abel LD
13 Tonel DC
6 Hugo DC 63'
12 Caneira LE
27 Custódio MD
18 Nani MO 89'
11 Tello MO
28 João Moutinho MO
23 Deivid AV 73'
31 Liedson AV
T: Paulo Bento
16 Tiago GR
15 Miguel Garcia LD 63'
55 André Marques LE
30 Romagnoli MO
34 João Alves MO 73'
14 Koke AV
17 Douala AV 89'
amarelos 30' Hugo, 47' Abel
vermelhos Nada a assinalar
Braga
1 Paulo Santos GR
2 Pedro Costa LD 67'
3 Paulo Jorge DC
4 Nem DC
13 Carlos Fernandes LE
45 Filipe MD 37'
23 Madrid MO
17 Frechaut MO
20 Luís Filipe AD
15 Wender AE 45'+
9 João Tomás AV
T: Jesualdo Ferreira
12 Marco GR
29 Wellington DC
14 Castanheira MO
30 Cândido Costa AD 67'
11 Cesinha AE
99 Matheus AE 45'+
19 Delibasic AV 37'
amarelos 16' Pedro Costa, 78' Paulo Jorge, 83' Carlos Fernandes, 87' Frechaut, 88' Luís Filipe
vermelhos Nada a assinalar
Estatística
Sporting
17 remates
0 poste
7 à baliza
1 golos
9 fora
1 pequena-área
8 grande-área
8 fora da área
5,88 eficácia remate/golo
19 faltas cometidas
6 cantos
3 foras-de-jogo
Braga
6 remates
0 poste
4 à baliza
0 golos
2 fora
0 pequena-área
4 grande-área
2 fora da área
0 eficácia remate/golo
18 faltas cometidas
4 cantos
3 foras-de-jogo
Nem deu para "roubar" milhões
O central brasileiro Nem foi um dos esteios do esquadrão arsenalista que ontem, com o quarto lugar da Liga já no bolso, foi incapaz de roubar aos leões o acesso à Liga milionária. Apesar de entrarem bem nas duas partes do jogo, os minhotos não passaram das intenções
Paulo Santos 6
Após um punhado de defesas fáceis, nada pôde fazer perante a entrada de supetão de Moutinho, que abriu o activo. Esmerou-se ao ser posto à prova por Deivid e sustendo susteve uma "bomba" de Nani.
Pedro Costa 4
Encolheu-se face às investidas leoninas pelo seu flanco, protagonizadas por Caneira e Tello. Acusou ainda dificuldades em suster as diagonais de Liedson e foi obrigado a recorrer à falta com frequência. Saiu aos 67'.
Paulo Jorge 5
Não deu sinais de insegurança e bateu-se com valentia frente a Liedson. Usou de alguma dureza para vencer os duelos, razão porque viu a cartolina amarela por carga sobre Nani (78').
Nem 6
Travou um despique acirrado com Deivid, ganhando e perdendo lances, mas sempre sem comprometer. Elemento mais consistente do seu conjunto, o central foi um exemplo de bravura e ainda evitou que Liedson dilatasse o marcador ao oferecer o corpo à bola (86').
Carlos Fernandes 4
Exibição opaca do lateral-esquerdo formado em Alvalade. Pareceu sempre encurralado pelas subidas dos médios contrários, nunca encontrando espaço para auxiliar o seu ataque.
Filipe 3
O médio-centro falhou clamorosamente na vigilância a Moutinho e surgiu sempre perdido nas transições para o ataque. Saiu prematuramente (37') para dar lugar a Delibasic numa reforma táctica que poucos resultados teve.
Frechaut 4
Deixou Moutinho surgir-lhe na retaguarda no lance do tento leonino. O médio ainda deu um ar da sua graça na etapa final, sem, contudo, nada adiantar à sua equipa.
Andrés Madrid 5
Na meia-esquerda, esteve discreto durante a etapa inicial, mas subiu de produção após o descanso. Jogou simples e curto, sempre na tentativa de atalhar o caminho para o ataque bracarense, mas o sector intermédio leonino não lhe concedeu grandes veleidades.
Luís Filipe 5
Bastante movimentado na etapa inicial, o homem que marcou o primeiro golo da história do novo Estádio José Alvalade nele reapareceu, rápido sobre a banda direita, mas obrigado a recuar no corredor por força do reajustamento táctico implementado pelo seu treinador.
João Tomás 5
Visou pela primeira vez a baliza de Ricardo de forma tímida (37'), mas impôs a sua presença deixando sinais de perigo não muito depois ao efectuar dois disparos de meia-distância que Ricardo deteve com firmeza. A defesa leonina pouco mais lhe permitiu.
Wender 3
Sempre assobiado a cada toque na bola depois dos golpes aplicados ao clube a que pertence na primeira volta, esteve a anos-luz desse fulgor. A destacar, apenas um remate involuntário e sem perigo aos 10'. Ficou nos balneários ao intervalo. Merecidamente.
Delibasic 4
O avançado entrou para render Filipe e alargar a frente de ataque e acabou mesmo por ter o empate a seus pés ao cair do pano, mas desaproveitou aos 90'+3'.
Matheus 4
Rendeu Wender no flanco canhoto e deixou a defesa leonina atenta aos seus "raids" nos alvores da etapa última da partida. Logrou a custo algumas penetrações, mas acabou por ser mal secundado pelos companheiros da frente atacante.
Cândido Costa 3
Última aposta de Jesualdo Ferreira para refrescar o sector mais adiantado, pouco trouxe de novo ao encontro.
Jesualdo Ferreira
"O Braga é a quarta equipa do País"
Na última partida realizada como treinador do Sporting de Braga, Jesualdo Ferreira deu por encerrado um ciclo de três anos de trabalho largamente favorável, a ponto de redimensionar o emblema da Cidade dos Arcebispos. O técnico aproveitou a ocasião para se despedir formalmente, começando por endereçar agradecimentos num balanço do desempenho. "Parto sem mágoa mas com tristeza. Chega ao fim um período em que todos nós conseguimos mudar a postura da cidade de Braga em relação ao futebol, tornando a equipa na quarta do País. Agradeço por isso aos meus colegas do corpo técnico, médico, aos jogadores e a todos os bracarenses. Partilhámos muita emoção juntos", asseverou. Quanto aos motivos na origem da sua saída, o professor respondeu com pragmatismo. "A SAD do Braga está no direito de escolher com quem quer trabalhar. Trata-se apenas de um contrato integralmente cumprido por ambas as partes e que agora chega ao fim. Desejo felicidades a todos", afirmou. No imediato, não há grandes planos no horizonte do técnico, que garantiu não saber qual o seu futuro ao falar-se da hipótese de ingressar no Boavista. "Por ora, posso dizer que não tenho convites. Soube do Boavista pelos jornais, mas por uma questão de respeito pelo meu colega Carlos Brito, que de resto tem ainda contrato, não farei quaisquer declarações", sustentou.
Despedindo-se da turma minhota com uma derrota, Jesualdo Ferreira encarou o resultado com resignação e congratulou o adversário. "Gostava de felicitar o Sporting por ter alcançado o último objectivo que lhe restava. Mereceu vencer-nos e é com justiça que fica em segundo lugar na Liga", considerou. "Porém, não viemos jogar a Alvalade com timidez, mas sim na tentativa de vencer. Provámos porque ficámos em quarto posto na classificação final e ainda porque fomos a única equipa, além do FC Porto, a liderar a tabela nesta temporada, mas o Sporting foi uma equipa inteligente na gestão do jogo, especialmente depois de se adiantar no marcador", concretizou.
In O JOGO
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