José Peseiro: “Queremos estar na luta desta Liga”

Pensamento em exclusivo no Gil Vicente. Depois do dérbi minhoto desta tarde (18.30 horas), o Sp. Braga entra num ciclo determinante e complicado com duelos em agenda com o Manchester United para a Liga dos Campeões, Sporting e FC Porto - 9.ª e 10.ª jornadas da Liga -, mas José Peseiro garante que a equipa bracarense está focada por completo no jogo de hoje com os gilistas. Dérbi, que sublinha o técnico, é para vencer.

“O que me preocupa não é a série de jogos, preocupa-me e aos jogadores só, e exclusivamente, o jogo com o Gil Vicente. Temos objectivos, queremos estar na luta desta Liga e, para isso, temos de vencer amanhã [hoje] o Gil Vicente. Não faz senti- do estar a pensar no ciclo, o nosso foco é, exclusivamente, neste jogo que queremos vencer. São três pontos tão importantes como quaisquer outros e temos de estar no nosso melhor para ganhar”, revelou o treinador na antevisão ao jogo a contar para a 8.ª jornada do campeonato.

Apesar de não pensar nos jogos que se seguem, Peseiro admitiu que, para ganhar ao Manchester United”, na próxima quarta-feira, “estaremos melhor se ganharmos ao Gil Vicente”.
Quanto ao adversário, Peseiro diz estar à espera de um Gil Vicente “forte”. “O Gil Vicente jogou três jogos fora, perdeu um com o Sporting, empatou em Setúbal e venceu o Nacional. É uma equipa que já tirou dois pontos a um dos candidatos ao título, o FC Porto, e que sofreu dois golos fora até agora. Esperamos uma equipa muito organizada defensivamente, que reduz muito os espaços e a paciência ao adversário em criar espaços. É uma equipa que joga muito compacta a defender, à procura de levar o adversário ao desespero, e depois tem jogadores rápidos na frente, sempre muito atenta e astuta no processo ofensivo”, explicou.

A estratégia para contrariar os pontos fortes dos gilistas também já está bem estudada. Marcar cedo é um dos objectivos dos arsenalistas: “queremos impor uma intensidade e ritmo forte no jogo, para marcarmos o mais cedo possível e gerir emocionalmente o jogo para não perder equilíbrios. Vamos querer fazer golos rápido ao Gil Vicente, mas a equipa não pode entrar em desespero quando não faz um golo. Às vezes, em nossa casa, com vontade e pressa de fazer golos perdemos um pouco o equilíbrio emocional para atacar de forma equilibrada, não queremos passar por isso outra vez”. As várias lesões têm motivado uma gestão cuidada do grupo de trabalho, no entanto, as baixas não preocupam José Peseiro.

“Este plantel é o que nós temos, é o plantel que mais gosto, os meus jogadores são os melhores desta Liga, não vale a pena falar se é necessário ou não jogadores. Numa época que tem muita competição por vezes aparecem lesões, mas temos que conviver com isso de forma natural. Há lesões, há oportunidades para outros. Todos os joga-dores que entram e têm jogado face a lesões têm sido enormes”, sublinhou, acrescentando que a cobiça vinda a público nos últimos dias - como o caso de Éder e Nuno André Coelho - “é normal”. “O que quero é que essas cobiças não perturbem os meus jogadores”, rematou.


CORREIO DA MINHO

Michel não convence
EMPRESTADO PELO BENFICA FICOU DE FORA
 
Tarda a afirmação de Michel na equipa do Sp. Braga. O avançado brasileiro de 26 anos emprestado pelo Benfica, na sequência da transferência de Lima, nem sequer foi chamado para o jogo com o Gil Vicente, com Zé Luís a assumir-se como alternativa ao sensacional Éder. Michel, note-se, apenas foi titular no jogo da Taça de Portugal com o Leixões.

Na convocatória para o jogo com o Gil Vicente quem está em destaque é Douglão. O defesa-central está de novo disponível, depois de uma lesão que o afastou das convocatórias desde o início de outubro. Peseiro pode mesmo dar-lhe a titularidade, ao lado de Nuno André Coelho, pois tem Paulo Vinícius no “estaleiro”. Em relação ao jogo com o Marítimo, registe-se também o regresso de Zé Luís aos eleitos, enquanto Mauro, médio brasileiro da equipa B, se mantém na convocatória. Quanto ao jogo com o Gil, Peseiro espera “uma equipa que sabe reduzir os espaços” e que é “astuta quando sai para o ataque”, tendo recordado que já roubou dois pontos ao campeão nacional.

RECORD

José Peseiro: “Queremos estar na luta desta Liga”
"Temos objectivos, queremos estar na luta desta Liga e para isso queremos vencer o Gil Vicente", afirmou ontem José Peseiro, treinador do Sp. Braga, na antevisão ao jogo de hoje (18h30 Sport TV 1) com os gilistas.

Depois, realçou o facto de o Gil Vicente só ter sido derrotado num dos três jogos que disputou fora. "Apenas perdeu com o Sporting (1-2)e é uma equipa que já tirou dois pontos a um dos candidatos ao título (0-0 com o FC Porto)", vincou.
"Trata-se de uma equipa que reduz muito os espaços e a paciência ao seu adversário. É compacta a defender e muito astuta quando sai para o ataque", observou.

CORREIO DA MANHA

O HÁBITO DE POUPAR ANTES DA CHAMPIONS

Gestão meticulosa de José Peseiro fá-lo mudar várias vezes o lateral-direito, o médio mais ofensivo e o extremo-esquerdo

A aposta do Braga na Liga dos Campeões é para ser levada a sério; tão a sério, que José Peseiro nem hesita em realizar algumas poupanças nos encontros das provas nacionais que antecedem os das competições europeias. Excetuando o da jornada inaugural do campeonato com o Benfica, que marcou o arranque oficial da temporada e precedeu a primeira mão do play-off da Champions, com a Udinese, o treinador mudou sempre peças de um jogo para o outro.

Rotatividade > Baiano tem sido um dos mais utilizados antes dos jogos da Liga dos Campeões

Ainda que algumas alterações tenham sido provocadas pelos problemas físicos que têm afetado determinados jogadores, outras, como José Peseiro explicou ontem, prendem-se mais com o cansaço físico. “Há jogadores que se desgastam mais nos jogos do que outros, assim como há posições mais desgastantes do que outras”, sustentou o técnico natural de Coruche, que habitualmente mexe mais em três lugares: o de lateral-direito (Baiano foi titular por três vezes antes de um embate da Champions), de médio-ofensivo (Mossoró vai alternando a titularidade com Rúben Micael) e de extremo-esquerdo (Rúben Amorim rende Hélder Barbosa na liga milionária).
Realizando esta gestão, José Peseiro considera que ganha muito mais do que a frescura das unidades mais importantes do plantel; ganha uma equipa. “Não podemos viver agarrados a um onze e, depois, exigir a um jogador que não joga habitualmente que jogue bem. Isso até é criminoso”, vincou. Por isso, os titulares de hoje dificilmente serão os mesmo que alinharão com o Manchester United (quarta-feira).


Mexidas não afetam resultados

A gestão que José Peseiro tem feito do plantel antes dos jogos da Liga dos Campeões não tem tido consequências negativas nos resultados da equipa. Pelo contrário. Nos quatro embates das provas nacionais que precederam os cinco da Champions – antes da receção ao Cluj não se jogou para o campeonato –, o Braga somou um empate, com o Benfica, e três vitórias, frente a Beira-Mar, Vitória de Guimarães e Leixões. Refira-se, contudo, que a última, com os leixonenses, surgiu apenas no prolongamento, depois de um 0-0 no final dos 90 minutos.


“Espero que a cobiça não perturbe os atletas”

Treinador arsenalista Vicente deixa a equipa mais forte para o jogo com o Manchester United e enviou um recado para o interior do balneário

As exibições que o Braga tem realizado na Liga dos Campeões não têm passado despercebidas a ninguém, principalmente depois do brilharete em Manchester, e esta semana surgiram as primeiras notícias a associar jogadores do plantel a clubes estrangeiros. Uma situação “normal” para José Peseiro, até porque, como lembrou o treinador arsenalista, “quando uma equipa tem bons jogadores, é natural que eles sejam alvo de cobiça”. No entanto, avisou que não quer ver ninguém iludido. “Tenho tido conversas com os atletas, porque é importante eles saberem que têm de fazer tudo diariamente para contribuir para este coletivo, que é forte, mas que ainda pode ser mais forte. Sei que eles estão a ser valorizados e que algumas equipas os podem procurar, mas espero que todos estejam concentrados e que as notícias que surjam não os perturbem”, referiu.
A curto prazo, José Peseiro quer a cabeça de Éder e companhia concentrada unicamente no jogo com o Gil Vicente, pois acredita que uma vitória com os gilistas “tornará a equipa mais forte contra o Manchester United”. Mesmo que nesse jogo não possa contar com vários jogadores devido a problemas físicos, com o indiscutível Paulo Vinícius à cabeça. No entanto, o treinador afiança estar “satisfeito” com o grupo que tem à disposição. “É o plantel que tenho e que mais gosto. Para mim, os meus jogadores são os melhores da Liga”, elogiou Peseiro, que convive com as lesões “de forma natural”. “Se há lesões, há oportunidades para outros jogadores entrarem. Não é fácil para alguém que está parado entrar logo e jogar, mas os atletas têm sido enormes”, rematou.


Douglão entra direto no onze

Defesa brasileiro não deverá ser a única novidade para receção ao Gil Vicente. Baiano e Mossoró também espreitam a titularidade

Quase um mês depois de ter sido forçado a parar devido a um problema muscular, Douglão vai aproveitar a receção do Braga ao Gil Vicente para regressar à competição e, dessa forma, ganhar balanço para o ciclo de jogos que se aproxima. O central vai render Paulo Vinícius, com quem formou dupla esta época, e reeditará a parceria com Nuno André Coelho, que na temporada passada esteve na génesis da longa série de 12 encontros consecutivos dos arsenalistas sem perder. De resto, a única mudança em relação ao quarteto defensivo que Leonardo Jardim utilizou nessa fase poderá ser a entrada de Baiano para a saída de Salino, que, tal como Rúben Micael (será rendido por Mossoró), deverá ser poupado a pensar no embate com o Manchester United.

Recuperado > Douglão volta quase um mês depois

Outra das novidades promovidas por José Peseiro, ainda que apenas na convocatória, foi a saída de Michel. O avançado, que não conseguiu agarrar a oportunidade concedida pelo treinador no encontro com o Leixões, da Taça de Portugal, foi trocado por Zé Luís, que na jornada anterior não pôde ser utilizado por força da expulsão sofrida ao serviço da equipa B. Aliás, o cabo-verdiano é o único dianteiro que se sentará no banco com o Gil, uma vez que, desta vez, Zé Manel ficou de fora.


ZÉ LUÍS DEIXOU GOLOS E SAUDADES EM BARCELOS

O plantel gilista terá hoje a oportunidade de rever Zé Luís, um jogador que deixou saudades em Barcelos, sobretudo pelos cinco golos que marcou na época anterior, enquanto emprestado pelo Braga. O Gil Vicente ainda tentou prolongar o empréstimo para a corrente temporada mas o cabo-verdiano reentrou nos planos dos bracarenses, impossibilitando a permanência nos gilistas, que têm conseguido vários empréstimos e transferências de sucesso entre as hostes do adversário de hoje. Por outro lado, César Peixoto é o único jogador do Gil Vicente que já atuou do outro lado, entre 2007 e 2009.


O JOGO

A última vez que o Gil surpreendeu o Braga tinha Drulovic

Um golo do sérvio valeu uma das duas vitórias do Gil Vicente no estádio do Sporting de Braga, que tem dominado este duelo

É relativamente curta a história dos duelos entre Sporting de Braga e Gil Vicente, que coabitam no escalão principal do futebol português pela 16.ª vez. Se em Barcelos o saldo é equilibrado (cinco triunfos para cada lado e cinco empates no campeonato), em Braga tem dominado o anfitrião, vencedor em oito ocasiões e derrotado em duas. Hoje, a equipa de José Peseiro, 3.ª na I Liga com mais cinco pontos do que o adversário, é novamente favorita, como de resto admitiu António Fiúsa, presidente do clube visitante.
No primeiro jogo em Braga, na I Liga, entre os dois emblemas foi, contudo, o Gil Vicente o mais feliz. Na época de 1990-91, depois de um nulo em Barcelos, os “galos” ganharam 1-2 no Estádio 1.º de Maio, com Nogueira a bater Regis no início e no fim da primeira metade antes de Forbs reduzir perto do fim. Em Janeiro de 1993, o Gil Vicente voltou a surpreender, através de um golo solitário de Ljubinko Drulovic, num jogo em que, segundo as crónicas de então, o guarda-redes Fernando Brassard foi um dos melhores em campo e ajudou os visitantes a segurarem a vantagem.
Na temporada seguinte, o Sporting de Braga, no entanto, conseguiu uma goleada por 4-0 — o resultado mais desnivelado de sempre neste clássico minhoto, independentemente do palco em que foi disputado —, com golos de Toni (2) e Fernando Pires (2), e depois disso somou seis triunfos e cinco empates em 11 jogos.
Para o jogo desta noite, José Peseiro terá de estrear uma nova dupla de centrais nesta temporada, pois Paulo Vinicius, presente em todos os jogos do Braga desde o início da época, não está ainda em condições. Douglão, que regressa de lesão, deverá ser o escolhido para acompanhar Nuno André Coelho, embora a proximidade da recepção ao Manchester United possa valer uma oportunidade ao alemão Maximilian Haas, um dos três centrais da equipa com pelo menos 1,90m.
Do lado do Gil Vicente, depois da exibição pouco conseguida frente ao Benfica, é natural que César Peixoto, que regressa após castigo, recupere a titularidade no meio-campo.
Ismaily, Paulo César, Djamal, Paulo Vinicius e Carlão (Braga) e Daniel, Luan e Tiero (Gil Vicente) estão lesionados.

PUBLICO

Douglão de volta para a vaga do lesionado Paulo Vinícius

PAULO VINÍCIUS de saída, por estar lesionado, outro central, Douglão, recuperado está de volta à “zaga” do Braga, para o jogo de hoje, da oitava jornada da liga, com o Gil Vicente. A “pedreira” já palpita pelo j ogo de quarta- feira, com o Manchester United, mas José Peseiro, treinador dos Guerreiros do Minho, não quer ouvir falar do grande embate da Champions e reclama concentração para o desafio com os vizinhos de Barcelos.
“O que me preocupa, neste momento, é o jogo com o Gil Vicente. Isso é que é importante. Temos objetivos e, para os conseguirmos, temos de ganhar ao Gil Vicente. O mais importante são os três pontos que se seguem, tão importantes como quaisquer outros, e temos de estar preparados para os ganhar”, avisa José Peseiro.
O treinador do Braga nem quer ouvir falar em poupança de energias. Uma coisa de cada vez: “Até porque, se ganharmos ao Gil Vicente estaremos melhor para vencer o Manchester United”, observa José Peseiro.
E ainda que o discurso colida com o método habitual, porque Peseiro tem rodado a equipa nos jogos emparelhados com os da Champions, o treinador prefere não falar em gestão: “Não será bem gestão. É mais avaliação dos jogadores que, no momento, melhor podem contribuir para a equipa. Temos de avaliar as condições fisiológicas e emocionais dos jogadores e pô- los a atuar conforme o momento de forma e o contexto específico de cada jogo”.
Peixoto deve ser uma das novidades no onze de Paulo Alves para o duelo minhoto de hoje, frente ao Sporting de Braga. O médio está de volta às opções gilistas depois de ter cumprido, na receção frente ao Benfica, que os galos perderam, por 3-0, uma partida de castigo, de pode ser um trunfo para dotar a equipa de mais agressividade na intermediária. Na frente de ataque Pedro Pereira poderá ser aposta.

JN

SC Braga x Gil Vicente: Dérbi do Minho antes do Manchester United

Antes de receber o Manchester United, o SC Braga recebe o vizinho de Barcelos (18h30), na 8ª jornada da Liga portuguesa, com o objetivo de não deixar fugir o FC Porto e o Benfica no topo da classificação.

A equipa de José Peseiro vai entrar num ciclo verdadeiramente «infernal», com a receção aos «diabos vermelhos» de Old Trafford, a deslocação a Alvalade e o jogo em casa com o FC Porto. Ainda assim, o treinador dos bracarenses assegura que a equipa está apenas focada no duelo com o Gil Vicente.

Por sua vez, os de Barcelos visitam o AXA depois da derrota por 0x3, em casa, frente ao Benfica. O adversário não é o melhor para tentar uma reabilitação, mas Paulo Alves pediu uma reação aos seus jogadores no encontro desta tarde.

Douglão regressa às opções e... ao onze

O regresso do defesa central Douglão é a nota de destaque, depois de ter falhado os últimos encontros por lesão. Mauro e Zé Luís, da equipa B, também foram chamados por Peseiro.

SC Braga com vantagem histórica

No que toca à contabilidade dos registos históricos entre arsenalistas e gilistas, a vantagem vai para os de Braga, que em 36 jogos oficiais frente ao Gil Vicente venceram 17 contra sete triunfos da turma de Barcelos.

A jogar em casa, o SC Braga ganhou 12 dos 20 jogos realizados, com apenas duas vitórias para o Gil Vicente, a última das quais no longínquo ano de 1993, por 0x1.

ZEROZERO

Antevisão do Sp. Braga – Gil Vicente

O Sp. Braga recebe esta tarde o Gil Vicente, a partir das 18h15 (hora de Portugal Continental) no Estádio AXA, em jogo a contar para a 8ª Jornada da Liga ZON/Sagres 2012/2013.
Depois do excelente derby entre os arsenalistas e o V. Guimarães, a equipa orientada por José Peseiro volta a defrontar um adversário da região do Minho, que esta época está muito bem representada na Liga principal, com 4 clubes (Sp. Braga, V. Guimarães, Gil Vicente e Moreirense).
Para além destes 4 emblemas há ainda o P. Ferreira, que apesar de não ser considerado um clube minhoto (mas sim do Douro Litoral) está muito perto da zona mais verde de Portugal Continental.
Em relação ao jogo propriamente dito, os bracarenses são os claros favoritos, mas os gilistas já fizeram o FC Porto tropeçar, apesar de terem perdido por 3-0 com o Benfica na passada jornada.
O técnico Paulo Alves ficou bastante frustrado com o desaire da sua equipa frente aos “encarnados”, mas entende que agora é hora de “reagir”, pois “a jogar da forma como o Gil jogou contra o Benfica, não se vai a lado nenhum”.
“O adversário é forte, com muita raça e destemido; há que pôr toda a garra em campo, pois só assim se ganha, só assim se pode chegar a algum lado”, referiu também o técnico do Gil Vicente.
Paulo Alves terminou a sua conferência de imprensa de antevisão referindo que “o facto do Sp. Braga estar envolvido em 4 frentes não vai facilitar o jogo do Gil, se calhar até vai complicar, pois o Sp. Braga está mais rotinado, com processos mais rápidos e eficazes”.
Do outro lado, José Peseiro afirma que os bracarenses “só pensam no Gil Vicente”, apesar de se aproximar um ciclo terrível para os “arsenalistas”, com jogos contra Manchester United, Sporting e FC Porto.
O treinador dos “guerreiros do Minho” revelou ainda que “os 3 pontos são muito importantes e é isso que importa neste momento, vencer o Gil Vicente para continuar a pressionar os grandes”.
Peseiro terminou o encontro com os jornalistas admitindo que “marcar cedo é verdadeiramente importante, mas não me importava de ganhar o jogo por 1-0 com um golo aos 90 minutos; no entanto, considero que mais importante do que marcar golos cedo ou tarde é equilibrar as emoções, pois o Sp. Braga não faz muito golos em casa, porque se emociona com o verdadeiro apoio dos adeptos”.
Em termos de ausências, o Sp. Braga não tem ninguém lesionado ou castigado (coisa rara para os lados do Estádio AXA), enquanto o Gil Vicente tem apenas Daniel em dúvida.
Sob arbitragem do portuense Rui Silva, bracarenses e gilistas defrontam-se mais um vez num derby minhoto, que apesar de não ter um peso demasiado grande como o embate entre “arsenalistas” e vimaranenses, é bastante importante para os dois clubes e para as contas finais da tabela classificativa.

Equipas Prováveis
SP. BRAGA - Beto; Júnior Baiano, Elderson, Nuno André Coelho e Douglão; Hugo Custódio, Ruben Micael, Hugo Viana, Alan e Márcio Mossoró; Éder
Restantes Convocados: Quim, Hass, Leandro Salino, Rúben Amorim, Helder Barbosa, Zé Luís e Mauro
GIL VICENTE - Adriano Facchini; Luciano Amaral, João Pedro, Paulo Arantes e Cláudio; César Peixoto, Pio, Luís Manuel e André Cunha; Yero e Rafael Ramazotti
Restantes Convocados: O Gil Vicente não divulgou a lista de convocados

MULTIDESPORTOS

RECORD

«Éder: Interesse do Man. United gera choque de empresários» - Correio da Manhã 

O Manchester United já fixou alvo em Éder, avanaçado do SC Braga. O Correio Sport sabe que o internacional português, de 24 anos, deixou muito impressionado Alex Ferguson no jogo que opôs os arsenalistas aos `red devils´ na Liga dos Campeões, em Old Trafford (3-2), a ponto de o treinador escocês ter abordado o empresário Jorge Mendes para saber mais sobre o jogador e a sua situação contratual.

ABOLA

«O golo que marquei não foi nada sentimental» - José Luís
Por Redação

O avançado José Luís foi aposta a titular de José Peseiro frente ao Gil Vicente e respondeu com a obtenção do primeiro golo na vitória por 3-1, além de ter também sofrido a falta que valeu grande penalidade aos bracarenses.

«Faço o meu trabalho, o golo que marquei não foi nada sentimental», começou por dizer José Luís na habitual flash interview no final da partida, lembrando a sua ligação no passado ao clube de Barcelos.

Titular pela primeira vez no campeonato, José Luís espera agora «ter mais oportunidades e continuar a faturar para ajudar o Braga». «O mister dá confiança a todos os jogadores e já disse que o plantel lhe dava todas as garantias», lembrou.

«Três pontos justos» - Peseiro
Por Redação

Para o treinador do SC Braga, apesar da sua equipa não ter entrado bem em campo, a vitória diante do Gil Vicente foi inteiramente justa (3-1). Ainda assim, também deixou elogios ao adversário.

«Era importantíssimo somar os três pontos, que conquistámos de forma justa. O Gil Vicente talvez tenha sido a equipa que menos mereceu perder aqui em Braga esta época. Não entrámos bem, permitimos que o Gil Vicente ganhasse confiança, mas felizmente chegámos ao intervalo a vencer. Na segunda parte o adversário empatou, mas depois reagimos bem e marcámos mais dois golos», afirmou José Peseiro na habitual flash interview.

«Tivemos pouca intensidade de jogo, lentos na circulação da bola, a responder tarde às perdas de bola. O Gil Vicente criou-nos muitas dificuldades e devo dar-lhe mérito», vincou.

A Bola

Peseiro e Paulo Alves de acordo: «Resultado injusto»
Técnico do Gil Vicente critica também a atuação do árbitro devido ao penalty que deu o 2-1
Por Redacção

José Peseiro e Paulo Alves, treinadores de Sp. Braga e Gil Vicente, respetivamente, consideram injusta a vitória bracarense por 3-1. O gilista vai mais longe e diz que o Sp. Braga nem merecia ganhar. Peseiro apenas concorda que a diferença minima era mais aceitável. Declarações à Sport TV:

José Peseiro:

«São três pontos justos, mas o Gil foi a equipa que menos merecia perder em nossa casa. Não entrámos bem no jogo, mostrámos alguma tensão e ansiedade. Tivemos pouca intensidade e agressividade. Permitimos que o Gil ganhasse confiança e tivesse a bola. Tiveram algumas ocasiões claras para marcar. Depois do empate, tivemos força e capacidade para ir atrás do resultado. A diferença de um golo era o resultado mais justo.»

Paulo Alves:

«Fomos sempre muito melhores. É uma derrota profundamente injusta. Tivemos mais oportunidades e o jogo é decidido num lance que, confesso, ainda não vi imagens, mas parece-me forçado. O Zé Luís está de costas para a baliza e não me parece que haja penalty. Depois de ver as imagens posso ter opinião diferente, mas, a olho nu, não me parece. E estávamos mais perto de marcar do que o Sp. Braga. Esta é a atitude que pretendo em todos os jogos. Se a tivermos não teremos problemas nenhuns no campeonato.»


José Peseiro diz mal de tudo mas... «ao menos vencemos»
Técnico não gostou nada do que viu frente ao Gil Vicente
Por Pedro Jorge da Cunha

José Peseiro não gostou da exibição do Sp. Braga, reconheceu a superioridade do Gil Vicente em quase todos os itens do jogo e agarrou-se ao resultado final para salvar a noite no Estádio Axa. O técnico, de qualquer maneira, recusa dizer que o jogo foi influenciado pelo jogo contra o Manchester United, a realizar na próxima quarta-feira:

«O resultado é melhor do que a exibição. Entrámos mal. A nossa intensidade foi baixa, não tivemos movimentos verticais, mostrámos falta de profundidade, não pressionámos o adversário... o Gil teve mais posse de bola do que nós em alguns períodos. Eles criaram algumas oportunidades claras de golo e nós fomos mais eficazes. Fizemos menos remates e isso demonstra a qualidade do adversário».

«Pelo menos, vencemos.»

[Sobre a justiça do resultado]

«Só não concordo com o Paulo porque ganha quem faz mais golos. Mas pela exibição, sim, poderia concordar. Fomos eficazes, fizemos três golos em sete remates».

[Sobre a influência do jogo contra o ManUtd]

«Nunca queremos admitir isso. Nenhum treinador gosta de admiti-lo. Se aconteceu, se a equipa esteve a pensar nesse jogo, a culpa é minha».

[Sobre a grande penalidade que deu o 2-1]

«Não critico os árbitros porque às vezes posso ser beneficiado também. Um erro é um erro. Enfim, não ataco o que o Paulo Alves diz, mas não falo da arbitragem».

[Sobre a aposta em Zé Luís]

«O Zé Luís teve a oportunidade porque a mereceu. Devo dizer que a justificou em pleno».


Sp. Braga: jogadores não falam aos jornalistas
Silêncio após a vitória sobre o Gil Vicente
Por Pedro Jorge da Cunha

Apesar da vitória sobre o Gil Vicente, os jogadores do Sp. Braga não falaram aos jornalistas. Ao contrário do que é habitual, o clube não disponibilizou qualquer atleta para fazer declarações na zona mista.

A má exibição, a proximidade do jogo contra o Manchester United ou as palavras duras de César Peixoto sobre Hugo Viana poderão ter sugerido silêncio e recato.

Da parte do Gil Vicente, César Peixoto não quis repetir o comentário feito na flash interview sobre o esquerdino do Sp. Braga e tentou desdramatizar o tema.

César Peixoto: «Hugo Viana? Fala mais do que joga...»
Bracarense provocou o médio do Gil depois de marcar e Peixoto chamou-o de «pseudo-craque»
Por Redacção

César Peixoto e Hugo Viana foram protagonistas de um momento feio no jogo entre o Sp. Braga e o Gil Vicente. Os dois jogadores passaram grande parte do jogo pegados e, quando Hugo Viana fez o terceiro golo bracarense, não se coibiu de provocar o gilista.

O médio do Sp. Braga mandou calar Peixoto e disse-lhe de forma bem visível: «Este é para ti». César Peixoto respondeu com um beijo atirado de forma irónica.

No final do encontro, César Peixoto falou do assunto à Sport TV. «São lances do jogo», começou por dizer.

Mas depois, não poupou o adversário: «São estes pseudo-craques que existem no futebol português. Falam mais do que jogam!»

O gilista considerou ainda «injusta» a derrota da sua equipa e falou do facto de ter sido apupado pelos adeptos do Sp. Braga.

«Passei cá dois anos e meio, dei tudo de mim e contribuí para este clube estar onde está, mas talvez não tenham perdoado a minha saída para o Benfica. Mas são coisas normais, dei tudo o que tinha pelo Gil Vicente que é o meu clube agora», completou.

Maisfutebol

Sp. Braga-Gil Vicente, 3-1 (crónica)
Um candidato transvestido só pode deixar má imagem
Por Pedro Jorge da Cunha

À falta de melhor antídoto, o Sp. Braga escapou com vida do dérbi minhoto da forma possível: a reboque de uma grande penalidade mais do que dúbia. A história é repetitiva, provavelmente chata, de tão vista e revista. Os arsenalistas pouparam-se a pensar nas núpcias da Liga dos Campeões, viram-se enrascados e sobreviveram no limite do desespero.

A lição é sempre a mesma, mas há poucos capazes de a decorar: desrespeitar o oponente, mesmo que mais fraco, conduz a um lugar frio, escuro e desconfortável: a gaveta da morgue. Os casos estão devidamente catalogados e as etiquetas caídas sobre os pés nus deviam servir como alerta aos mais despreocupados.

Não querer correr, não querer acelerar, fazer um golo e adormecer à sombra dos direitos adquiridos. Tudo isto é um ato suicida no futebol moderno. O Sp. Braga arriscou, quis ganhar sem transpirar e foi justamente castigado por um golo de Yero no início da segunda parte.

Faltavam 35 minutos para o fim, os assobios orquestravam a banda sonora, os olhares perdiam-se na incredulidade e a reação foi sôfrega. O penálti (inexistente) de Halisson sobre Zé Luís permitiu a Alan sossegar com o 2-1 e o apático Hugo Viana, em cima do minuto 90, cabeceou para o terceiro golo.

Para trás, é importante dizê-lo, ficou um facilitismo que não cai nada bem num suposto candidato ao título. Mesmo que na quarta-feira receba o poderoso Manchester United.

O menino Zé Luís e o comportamento de catequese

Nada ameaça mais a felicidade do que a destruição. Planos de vida, projetos desenhados, tudo perdido por uma ou outra razão. Assim se viu o Sp. Braga em determinado momento do jogo: arruinado, desorientado, sem saber ao que recorrer para amortizar o prejuízo.

A história até começara bem, apesar das poupanças excessivas de José Peseiro. Rúben Amorim, Leandro Salino, Rúben Micael, Éder, todos para o banco. Com tantos de fora a render justos para a Europa, os que estavam em campo julgaram-se seguros, envoltos em qualquer escudo que mais ninguém foi capaz de ver.

Pio ameaçou desde logo com duas claras oportunidades para o Gil Vicente, mas só podia ser engano, um lamentável equívoco. Afinal, os de Barcelos chegavam com André Cunha no papel de ponta-de-lança (!) e dez homens atrás dele instruídos na guerrilha defensiva.

O menino Zé Luís, lançado pelo professor Mossoró, foi à frente confirmar o ar inofensivo dos contrários e a teoria da supremacia arrogante instalou-se por completo no filme do jogo.

O Sp. Braga não queria mais do que bocejar e trocar a bola sem urgência; o Gil não podia fazer mais do que crer que o milagre do golo não era uma mera aparição esotérica. Mais para a frente, chegou a ser recompensado pelo comportamento de rapaz de catequese. A realidade logo o chamou à razão.

Em resumo, o Sp. Braga abandonou a fábula da cigarra e foi a tempo de salvar os três pontos. A imagem, essa, ficou danificada. Não é de mais recordar que a redenção foi servida numa grande penalidade inexistente. Isto não fica bem a um candidato.


Sp. Braga-Gil Vicente, 3-1 (destaques)
Pio merecia mais qualquer coisa
Por Pedro Jorge da Cunha

A FIGURA: Pio
O melhor gilista, de longe, do princípio ao fim. Teve duas oportunidades de golo nos primeiros dez minutos, mas na primeira permitiu a defesa do guarda-redes e na segunda rematou contra o corpo de Elderson. Não se deixou abater e partiu para uma atuação muito feliz, entre a zona central e a direita do meio-campo. Possui um remate fortíssimo, mas só por uma vez fez uso dele: enviou a bola ao poste, aos 49 minutos. Logo depois, assistiu Yero com classe para o golo dos homens de Barcelos. Muito futebol num corpo pequeno.

O MOMENTO: grande penalidade sobre Zé Luís (minuto 63)
O Sp. Braga tentava corrigir o mal criado por culpa própria. O Gil defendia como podia. Imediatamente antes, Rúben Micael ficou a pedir grande penalidade. O árbitro decidiu bem e nada assinalou. Deu o amarelo ao madeirense. Provavelmente influenciado pelos protestos, errou no minuto seguinte. Não há qualquer falta de Halisson sobre Zé Luís na área. O lance foi decisivo para o resultado final.

O NEGATIVO: facilitar para quê?
Devagar ou parado, parado ou devagar. Até ao golo do Gil Vicente, o Sp. Braga foi uma desilusão. Acordou a tempo.

OUTROS DESTAQUES

Zé Luís
Vertical nas movimentações, possante nos duelos individuais, intenso na zona de finalização e folclórico nos festejos. Marcou pela primeira vez com a camisola do Sp. Braga e, nem de propósito, à equipa que o projetou no futebol nacional. O passe de Márcio Mossoró é fenomenal, a desmarcação do menino cabo-verdiano (21 anos) é perfeita e a finalização superior. Zé Luís contornou Adriano, caiu para a direita e, quase sem ângulo, atirou para a baliza deserta. Éder tem aqui uma alternativa muito interessante a desabrochar.

Márcio Mossoró
Titular pela terceira vez na Liga. Apenas pela terceira vez. O talento que tem justifica, talvez, mais qualquer coisa. O melhor exemplo é o passe delicioso para o golo de Zé Luís. Num ritmo inferior ao do costume, Mossoró pediu a bola, distribuiu-a com propósito e reclamou mais minutos no futuro imediato. Está a precisar de mais minutos nas pernas, claramente, mas José Peseiro tirou-o do jogo aos 54 minutos. Demasiado cedo.

Yero
É um ponta-de-lança de atributos muito específicos. Não lhe peçam movimentações ambiciosas, dribles impossíveis ou uma grande participação no jogo da equipa. Yero é alto, forte, joga bem de costas para os centrais e, naturalmente, coloca problemas na área contrária. Tem evoluído tecnicamente e o golo marcado é a prova disso mesmo. Tem muito para melhorar.

Rúben Micael
Despertou o futebol do Sp. Braga na última meia-hora. Orquestrou a organização, assumiu a responsabilidade de ir à procura do segundo golo, foi quezilento e ambicioso. Teve esse grande mérito de resgatar a equipa de uma apatia injustificável.

Maisfutebol

José Peseiro: «Resultado é melhor do que a exibição»
Treinador e o triunfo frente ao gil

José Peseiro, técnico do Sp. Braga, comentou a vitória deste sábado diante do Gil Vicente, por 3-1.

"O resultado é melhor do que a exibição. Entrámos mal. A nossa intensidade foi baixa, não tivemos movimentos verticais, mostrámos falta de profundidade, não pressionámos o adversário... o Gil teve mais posse de bola do que nós em alguns períodos. Eles criaram algumas oportunidades claras de golo e nós fomos mais eficazes. Fizemos menos remates e isso demonstra a qualidade do adversário", analisou o treinador no final da partida.

Record

Braga vence Gil Vicente

Os arsenalistas sofreram mas conseguiram conquistar os três pontos

O Braga venceu este sábado o Gil Vicente por 3-1, no Estádio AXA, em Braga. Zé Luís abriu a contagem, Yero empatou mas Alan, de penálti, e Hugo Viana, de cabeça, fixaram o resultado final

Numa primeira parte em que o Gil Vicente até começou melhor, o Braga conseguiu chegar ao golo à passagem do minuto 17, por Zé Luís. Isolado por Mossoró, o avançado que hoje substitui Éder não desperdiçou e colocou o Braga na frente.

Já no segundo tempo o Gil conseguiu chegar ao empate, pelos pés de Yero (55), num golo idêntico ao do adversário no primeiro tempo: desmarcação nas costas da defesa e, isolado com Beto, não perdoou. No entanto, nove minutos depois Alan voltaria a colocar o Braga na frente, através da marcação de uma grande penalidade e Hugo Viana, a sete minutos dos noventa, "matou" o jogo.

Com este resultado o Braga iguala o Benfica na segunda posição, embora os encarnados tenham menos um jogo. O Gil Vicente continua em sétimo, com oito pontos.


Zé Luís : "Vitória importante"

Avançado bracarense que abriu o marcador salientou o trabalho da sua equipa para assegurar mais uma vitória.

Zé Luís inaugurou o marcador frete à sua antiga equipa, mas confessou não ter sentido nada de especial por isso. "Trabalho para ter oportunidade de entrar na equipa e poder ajudá-la a vencer, como sucedeu hoje. Foi uma vitória importante que nos dá moral para pensar no jogo da próxima quarta-feira, frente ao Manchester United. O nosso objetivo esta noite era somar três pontos e conseguimo-lo".


José Peseiro: "Parabéns ao Gil Vicente"

Treinador do Braga reconhece que a equipa de Barcelos era a que menos merecia perder em Braga entre todas as que já ali jogaram.

"Antes de dar mérito à minha equipa, tenho que fazê-lo ao Gil Vicente, que realizou aqui uma excelente exibição e foi a equipa com mais posse de bola que jogou contra nós esta temporada", palavras de José Peseiro, treinador do Braga, no final da vitória (3-1) da sua equipa perante o Gil Vicente.

O treinador do Braga reconhece que a sua equipa esteve longe de fazer uma exibiçãpo convincente:

"Parabéns ao Gil Vicente pela exibição, pois é a equipa que menos merecia perder aqui de todas as que defrontámos no campeonato. Não entrámos bem, pois a equipa estava tensa, nervosa e pouco agressiva, tanto a defender como a atacar. Isso permitiu que o Gil Vicente criasse oportunidades e ganhasse a bola".

A segunda parte já foi diferente, ainda que o Braga nãpo fisse quela equipa que Peseiro desejava...

"Felizmente, fomos para o intervalo a ganhar por um golo, mas depois o Gil Vicente reagiu e tivemos que ir atrás do prejuízo. Penso que, se calhar, o resultado justo era menos um golo e o nosso adversário merecia ter marcado. Reagimos tarde, mas conseguimos os três pontos, que era o mais importante.

O Jogo

Braga vence Gil Vicente e mantém-se a três pontos da liderança

O Sporting de Braga venceu o Gil Vicente, por 3-1, num jogo disputado ao final da tarde deste sábado, no Estádio AXA, na capital minhota e referente à 8.ª jornada da liga portuguesa de futebol. A vitória permite aos arsenalistas passar a somar 17 pontos, mantendo-se a três pontos da liderança. Já a equipa de Barcelos permanece a meio da tabela, com nove pontos.

A quatro dias de receber o Manchester United, de Inglaterra, em jogo da quarta jornada da Liga dos Campeões, a equipa comandada por José Peseiro cumpriu a sua obrigação, levando a melhor neste dérbi minhoto.

Zé Luís, aos 17 minutos, num lance de contra-ataque, colocou o Braga a vencer por 1-0, resultado com que se concluiu o primeiro tempo. O Gil Vicente empatou aos 55 minutos, por intermédio de Yero, num lance que o avançado gilista estava, ainda que por "milímetros", em fora de jogo. Nove minutos depois, os bracarenses chegaram ao 2-1, num penálti apontado por Alan, a castigar uma falta (duvidosa) de Hallison sobre Zé Luís, na grande área.

No entanto, dois minutos antes, Rúben Micael pareceu ter sido derrubado em falta na área da equipa de Barcelos, mas o árbitro do jogo, Rui Silva, entendeu tratar-se de simulação e "amarelou" o jogador do Braga. A um minuto do fim, Hugo Viana fez o 3-1 e resolveu definitivamente o jogo.

JN

Braga cumpre e mantém-se a 3 dos «Dragões»

O Sporting de Braga obteve hoje um triunfo "suado" por 3-1 frente ao Gil Vicente, na oitava jornada da I Liga de futebol, tendo-se ressentido das poupanças que José Peseiro fez a pensar no jogo com o Manchester United.
A equipa bracarense, cujo treinador fez descansar vários jogadores tendo  em vista essa partida de quarta-feira que pode ser decisiva para a passagem  à fase seguinte da Liga dos Campeões, enfrentou dificuldades diante de um  Gil Vicente atrevido e que chegou mesmo a empatar a partida, no início da  segunda parte, por Yero (55).   
Alan voltou a colocar a equipa da casa em vantagem aos 64 minutos, na  conversão de uma grande penalidade duvidosa e, nos minutos finais (88),  Hugo Viana sentenciou a partida, tudo isto depois de o ex-gilista Zé Luís,  que se estreou como titular, ter marcado o seu primeiro golo no campeonato  e inaugurado o marcador (17).   
A equipa da casa ressentiu-se das várias ausências (José Peseiro fez  descansar Salino, Rúben Amorim, Rúben Micael e Éder, este certamente para  desgosto dos "olheiros" dos 16 clubes estrangeiros presentes em Braga) e  foram poucos os momentos em que conseguiu superiorizar-se ao adversário. 
   
As primeiras oportunidades de golo pertenceram aos visitantes, ambas  por Pio, mas primeiro Beto (09) e depois Elderson (10) evitaram males maiores. 
   
O Braga respondeu logo a seguir com Mossoró a servir Baiano, que rematou  com muita força para uma boa defesa de Adriano Facchhini (12), e, cinco  minutos depois, o médio brasileiro voltou a ser decisivo ao isolar com um  grande passe Zé Luís: o avançado cabo-verdiano ladeou o guarda-redes gilista  e fez o primeiro golo da partida.   
Com o meio-campo reforçado, era o Gil Vicente que ganhava mais vezes  a luta pela posse de bola e que estava mais perto da baliza bracarense do  que o contrário. Aos 30 minutos, César Peixoto quase empatou após uma boa  iniciativa individual.   
   
Paulo Alves acreditava e mexeu na equipa ainda antes do intervalo, retirando  o defesa direito Paulo Arantes e colocando o possante Yero na frente de  ataque.   
   
O Gil Vicente entrou na segunda parte novamente mais forte e, logo aos  49 minutos, Beto viu embater no poste um grande remate de Pio.   
   
Descontente com o rendimento da equipa, José Peseiro fez entrar os "Rúbens"  Amorim e Micael, mas no minuto seguinte o Gil Vicente chegou ao já merecido  empate: Pio isolou Yero que, à saída de Beto, rematou rasteiro (55).   
   
O Braga "acordou" então para o jogo e aos 64 minutos chegaria ao segundo  golo, por Alan, na conversão da tal grande penalidade (parece não haver  falta de Halisson sobre Zé Luís). Já nos minutos finais, Hugo Viana marcou  o terceiro, de cabeça, após um bom centro de Rúben Amorim da esquerda (88). 

RTP

Sp. Braga volta a saber o que é vencer em sua casa03.11.2012 - 20:36 Samuel Silva
Foto: AFP

Hugo Viana fez de cabeça o terceiro golo
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Vídeo
O jogo deste sábado, em Braga, foi de desacertos. O Sporting de Braga, com muitas poupanças na equipa principal a pensar na Liga dos Campeões, foi macio na zona central e deu facilidades ao adversário. O Gil Vicente entrou no jogo a medo e não foi capaz de explorar as debilidades contrárias. Mas o mais equivocado da noite foi mesmo o árbitro Rui Silva, que nunca acertou nos critérios técnico e disciplinar e acabou por marcar uma grande penalidade forçada com que a equipa da casa abriu o caminho do triunfo (3-1).

O jogo estava empatado a uma bola quando, aos 63 minutos, o juiz apontou para a marca de grande penalidade. O avançado do Sp. Braga, Zé Luís, lutava com os defesas contrários num lance aparentemente normal, mas Rui Silva considerou que o encosto de Halisson foi faltoso. Minutos antes do lance que decidiu o jogo, o árbitro tinha voltado a ter uma decisão duvidosa na grande área, considerando que Rúben Micael forçou a queda numa jogada em que tinha fintado três adversários. Parecia falta, mas Rui Silva mostrou cartão amarelo ao médio português.

Polémica à parte, na conversão do penálti assinalado sobre Zé Luís, Alan não perdoou a fez o golo que voltava a pôr a equipa em vantagem. Aos 88 minutos, Hugo Viana, servido por Rúben Amorim, confirmaria de cabeça o triunfo bracarense e garantiu os três pontos à formação orientada por José Peseiro.

O Sp. Braga regressa assim aos triunfos em casa depois dos empates com Olhanense e Leixões (em jogo para a Taça de Portugal resolvido no prolongamento), interrompendo a má série de resultados perante o seu público.

Mas as coisas chegaram a parecer difíceis para a equipa bracarense, que aos 10 minutos da segunda parte tinha visto Yero marcar para o Gil Vicente. O avançado senegalês respondeu com acerto à solicitação de André Cunha, concluindo uma jogada que começa numa perda de bola do meio-campo adversário. Foi nessa zona do terreno que estiveram as maiores dificuldades do Sp. Braga, com muitos passes errados e pouca agressividade.

Mesmo sem jogar bem, os bracarenses tinham-se adiantado no marcador durante o primeiro tempo, através de Zé Luís. O avançado jogou no lugar do habitual titular Éder e correspondeu com um golo. Frente à sua antiga equipa, o cabo-verdiano aproveitou um excelente passe de Mossoró para as costas da defesa e, depois de contornar o guarda-redes Adriano, atirou para o fundo da baliza.

POSITIVO
Zé Luís e Yero
Os pontas-de-lança foram os mais eficazes num jogo de poucas oportunidades. O homem do Braga mostrou que é fiável quando Éder precisa de descansar. Saído do banco, o avançado do Gil Vicente marcou na única oportunidade que teve.

NEGATIVO
Rui Silva
Não foi um jogo difícil, mas o árbitro complicou-o: parou o jogo demasiadas vezes, não acertou no critério disciplinar e parece ter ajuizado mal no lance da grande penalidade assinalada. Minutos antes, errou ao não assinalar uma carga dentro da área sobre Micael.


FICHA DE JOGO
Sp. Braga, 3-Gil Vicente, 1

Jogo no Estádio Axa, em Braga
Cerca de 10.000 espectadores

Sp. Braga Beto, Baiano, Douglão, Nuno André Coelho, Elderson, Custódio, Hugo Viana, Mossoró (Rúben Micael, 54’), Alan, Hélder Barbosa (Rúben Amorim, 54’) e Zé Luís (Éder, 86’). Treinador José Peseiro.


Gil Vicente Adriano Facchini, Paulo Arantes (Yero, 40’), Halisson, Cláudio, Luciano Amaral, Luís Manuel (Pedro Pereira, 79’), Éder, Pio, César Peixoto, Luís Carlos (Djalma, 72’) e André Cunha. Treinador Paulo Alves.


Árbitro Rui Silva, Vila Real. Amarelos Custódio (25’), Luís Carlos (28’), César Peixoto (57’), Rúben Micael (61’), Halisson (63’), Yero (76’), Baiano (83’)
Golos 1-0, por Zé Luís, aos 17’; 1-1, por Yero, aos 55'; 2-1, por Alan, aos 64’ (g.p.); 3-1, por Hugo Viana, aos 88’.

PUBLICO

SC Braga passa no teste antes de receber o Man.United (3x1)

O SC Braga teve de suar mas acabou por vencer o Gil Vicente por 3x1, na Pedreira, em partida da oitava jornada da Liga portuguesa.

Antes de receber o poderoso Manchester United, na quarta-feira para a Liga dos Campeões, e perante uma plateia pouco preenchida, José Peseiro poupou o goleador Éder, dando a titularidade de Zé Luís.

A equipa arsenalista tentou, desde logo, tomar conta dos acontecimentos da partida mas seria o Gil Vicente a mostrar ao que vinha, aos sete minutos; Remate à figura de Beto por parte de Luís Carlos!

O SC Braga não tremeu e respondeu por Hélder Barbosa e Baiano, aos sete e onze minutos, respetivamente, antes do golo de Zé Luís. O cabo-verdiano, ex-Gil Vicente, aproveitou da melhor forma um passe fantástico de Mossoró e de forma isolada bateu Adriano.


Zé Luís, que já jogou no Gil Vicente, foi aposta inicial de Peseiro e abriu o marcador ©Catarina Morais
O golo fez os gilistas entrarem num periodo de menor fulgor atacante e Paulo Alves, no banco, não gostava do que via. Dessa forma, o treinador dos galos, insatisfeito com o rendimento da sua equipa, decidiu trocar Arantes por Yero.

No entanto, o SC Braga foi mesmo a vencer para o intervalo.

Na seguna parte, os arsenalistas, a jogar em casa, não entraram bem e José Peseiro mostrou-se bastante desagradado com a equipa. Alheio a isto estava o Gil Vicente que chegou ao empate, aos 55 minutos; André Cunha desmarcou muito bem Yero, que diante de Beto não falhou.

Ficava tudo empatado no estádio Axa, mas o conjunto da casa acordou com o golo sofrido e partiu para a vitória. Aos 64', Alan fez o 2x1 de grande penalidade.

Após o segundo golo do SC Braga o jogo voltaria a ficar mais lento. Ainda assim, haviam motivos de interesse até ao final, uma vez que o Gil ainda não baixou os braços... mas acabaria por sofrer o terceiro golo. Aos 89 minutos, Rúben Amorim cruza, e de cabeça, Hugo Viana a marcar mais um e a fechar o jogo.

O SC Braga soma, assim, mais uma vitória e consolida a sua terceira posição. Já o Gil Vicente conseguiu limpar a imagem deixada na última jornada diante do Benfica, como o seu treinador pretendia.

ZEROZERO